VdA com Greenvolt e PLMJ com bancos no aumento de capital

A equipa da PLMJ foi liderada por André Figueiredo e Raquel Azevedo. Hugo Moredo Santos e Pedro Cassiano Santos e Ana Luís Sousa lideraram a equipa da Vieira de Almeida.

A Greenvolt anunciou um aumento de capital no valor de 100 milhões de euros, resultante da emissão de quase 18 milhões de ações a um preço unitário de 5,62 euros.

A empresa liderada por João Manso Neto emitiu 17.792.576 novas ações, com um desconto de 22,5% sobre o preço teórico ex-direitos, o que passou a representar cerca de 12,785% do capital social emitido pela empresa, ou um valor de 99.994.277,12 euros. A PLMJ assessorou o sindicato bancário coordenado pelo BNP Paribas e pelo Santander e que integra o CaixaBank, o MedioBanca, a JB Capital Markets e o Caixa BI.

Já a GreenVolt esteve com a VdA. “Foi com grande orgulho que a VdA representou a GreenVolt também nesta transação, concluída num tempo recorde e aproximadamente no prazo de dois meses, permitindo à GreenVolt aumentar o seu capital social num ambiente volátil e desafiador e, assim, reforçar o nível dos seus próprios fundos para continuar a prosseguir os seus planos de crescimento”, segundo o escritório.

Pedro Cassiano Santos, Hugo Moredo Santos e Ana Luís Sousa, sócios da VdA

Os sócios Hugo Moredo Santos e Pedro Cassiano Santos (Mercado de Capitais) e Ana Luís Sousa (Energia) lideraram a equipa VdA que assessorou estas operações, que contou com vários advogados de todos estes departamentos, constituída no total por mais de 10 associados, incluindo Francisca César Machado, Sara Santos Dias, Inês Freire da Veiga, Diogo
Bordeira Neves e João Ramalho Dias (B&F, Mercado de Capitais), Maria Gorjão Henriques (Energia), Rita Pereira Abreu (Fiscal), e Vanessa Cardoso Pires e Carolina Tita Maurício (Serviços Corporativos).

A equipa da PLMJ foi liderada pelo sócio coordenador André Figueiredo e pela sócia Raquel Azevedo, ambos da área de Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais, e contou ainda com o apoio de João Marques Mendes, sócio co-coordenador da área de Energia, de Rita Sacadura Orvalho, consultora sénior da área de Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais, e Rita Romão, associada sénior da mesma área. A equipa integrou também Rui Vasconcelos Pinto, associado da área de Público, Joana Marques dos Reis, associada sénior da área de Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais, João Terrinha, associado da mesma área, e Diogo Madeira Canário, advogado estagiário.

André Figueiredo e Raquel Azevedo, sócios da PLMJ

A Greenvolt é uma das maiores empresas da Europa no segmento do desenvolvimento de projetos solares e eólicos de grande escala e a procura superou em cerca de 1.87 a oferta de ações, confirmando o elevado interesse dos investidores no projeto de expansão da Greenvolt.

Os acionistas, que subscreveram o aumento de capital da Greenvolt, detêm agora 41,48% da empresa, sendo que antes da operação, segundo a informação no site da empresa, controlavam 39,02% dos direitos de voto, segundo vários comunicados ao mercado.

A Livrefluxo, S.A. vem, por este meio, comunicar” que “subscreveu, em 6 de julho de 2022, no âmbito do aumento de capital da Greenvolt – Energias Renováveis, S.A., registado em 7 de julho de 2022, 1.965.119 ações representativas de 1,41% do atual capital social e dos direitos de voto da Greenvolt – Energias Renováveis, S.A.”, de acordo com um comunicado. Assim, a sociedade “passou a deter 11.665.206 ações representativas de 8,38% do capital social e dos direitos de voto da Greenvolt”, sendo ainda imputáveis a Domingos José Vieira de Matos também administrador da Greenvolt.

Por sua vez, a Caderno Azul, S.A. anunciou que subscreveu “2.423.859 ações representativas de 1,74% do atual capital social e dos direitos de voto”, sendo que, depois desta operação “passou a deter 12.101.403 ações representativas de 8,70% do capital social e dos direitos de voto da Greenvolt”, posição também imputável ao administrador João Manuel Matos Borges de Oliveira.

Em outro comunicado, a 1 Thing, Investments, S.A., cujo Conselho de Administração integra Pedro Miguel Matos Borges de Oliveira, também administrador da Greenvolt, subscreveu “1.308.358 ações representativas de 0,94% do atual capital social e dos direitos de voto”. Assim, “passou a deter, diretamente, 7.529.589 ações representativas de 5,41% do capital social e dos direitos de voto da Greenvolt”, posição imputável ao administrador.

Por sua vez, “a Actium Capital, S.A subscreveu “2.951.707 ações representativas de 2,12% do atual capital social e dos direitos de voto da Greenvolt”, sendo que depois da operação a sociedade “da qual o administrador Paulo Jorge dos Santos Fernandes é administrador e acionista dominante passou a deter 13.036.891 ações representativas de 9,37% do capital social e dos direitos de voto da Greenvolt”, também imputáveis a este administrador.

Por fim, a Promendo Investimentos subscreveu “1.711.884 ações representativas de 1,23% do atual capital social e dos direitos de voto da Greenvolt”, passando “a deter 13.389.937 ações representativas de 9,62% do atual capital social e dos direitos de voto da empresa”, imputáveis à administradora Ana Rebelo de Carvalho Meneres de Mendonça.

Em 9 de junho, a GreenVolt anunciou um aumento de capital de quase 100 milhões de euros, através da inclusão de 17.792.576 novas ações ordinárias, representativas de 12,785% do capital social. Esta terça-feira, a empresa de energias renováveis, liderada por Manso Neto, concluiu o seu aumento de capital, com a procura a ascender a 186,8% da oferta.

Só com os direitos de subscrição, ficam assegurados 97% dos 99,9 milhões de euros do aumento de capital. De acordo com a mesma nota, as ordens de subscrição pelas 540.385 novas ações remanescentes ultrapassaram em 29,6 vezes o total. Com este aumento de capital, a empresa quer “realizar mais depressa” os investimentos previstos e acelerar o desenvolvimento de novos projetos.

Com este aumento de capital, a Greenvolt pretende acelerar a implementação do seu plano de desenvolvimento, bem como financiar parcialmente determinados projetos até que sejam autossuficientes. A injeção de capital irá ainda proporcionar liquidez adicional após o crescimento da empresa nos últimos meses, lê-se na apresentação.

A empresa anunciou também uma revisão dos seus objetivos, sendo que o investimento (Capex) para os próximos 5 anos encontra-se agora entre os 3,8 mil e os 4,2 mil milhões de euros, um aumento acentuado face ao valor original situado entre os 1,5 mil e 1,8 mil milhões de euros. Respetivamente aos resultados antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA), a empresa de João Manso Neto prevê um crescimento médio anual de cerca de 43%, entre 2021 e 2025.

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