É um absurdo pretender que se resolve um problema de ausência de gestão acabando com as poucas actividades suficientemente competitivas para pagar a gestão dos territórios marginais.
Escrevi um post no blog Corta-fitas com o título "Eucaliptocratas, diz ele", e pediram-me que desenvolvesse a ideia. O título refere-se ao neologismo que Francisco Louçã criou para designar as “empresas do eucalipto”, numa crónica em que revela todo o seu desconhecimento, espero eu, sobre a gestão do fogo e a sua relação com o mundo rural. Suponho que por “empresas do eucalipto” Louçã pretende designar as empresas de celulose, e não os 400 mil produtores de eucaliptos, empresas como a Unimadeiras ou a Abastena, que agrupam pequenos produtores, e muitos outros agentes económicos ligados à fileira do eucalipto. Aparentemente, Louçã está convencido de que “a única medida estrutural que salva Portugal” é “a reflorestação com redução forçada das manchas de eucalipto e a reorganização da
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.