O afrouxamento monetário não está para brevepremium

A persistência da inflação na zona euro e a continuada robustez do mercado de trabalho permitem supor que não estará para breve uma redução das taxas de juro do BCE.

As pressões inflacionistas na zona do euro estão para durar. A desaceleração inferior ao previstos na área do Euro, os dados de fevereiro em Espanha e na França e as revisões salariais previstas para 2023 apontam nesse sentido. Referindo-se ao conflito redistributivo entre empresas, trabalhadores e governo que sustenta as pressões inflacionais, Nordhaus, (Prémio Nobel em 2018), falava da inflação como um jogo de futebol: numa jogada emocionante, todos se levantam para ver melhor, mas isso é coletivamente autodestrutivo. A solução é reduzir a emoção do jogo, e é esse o papel da política monetária. Não estará, pois, para breve uma redução das taxas de juro do BCE ou, mesmo, uma suavização dos seus incrementos. Diário da semana de 27 de fevereiro de 201302/27: Morte em Itália. Morreram

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