
Saúde mental nas empresas: há soluções
Caberá a cada um dos líderes e dirigentes empresariais criar e promover as políticas que melhor se adaptem aos seus colaboradores, ao seu setor e ao seu contexto, de uma forma consistente.
A saúde mental no trabalho tem vindo a assumir um papel central nas agendas das organizações mais competitivas e sustentáveis. Num cenário marcado por transformações rápidas, novas pressões e modelos híbridos de trabalho, garantir o bem-estar psicológico dos colaboradores deixou de ser apenas uma preocupação social para se tornar um fator estratégico de gestão.
Ambientes de trabalho mentalmente saudáveis favorecem a motivação, a cooperação e a inovação, enquanto reduzem custos associados ao absentismo, à falta de retenção de talentos, ao burnout e a doenças relacionadas com o stress ocupacional.
Reconhecendo esta importância e a necessidade de ações sustentadas em evidências científicas, é importante avaliar, de forma sistemática e quantificada, quais as práticas organizacionais que mais influenciam positivamente a perceção de saúde mental no contexto laboral. Desta forma, podem ser dados contributos científicos e práticos para apoiar líderes e organizações na implementação de medidas que gerem benefícios simultâneos para os colaboradores e para os resultados das empresas.
Um estudo, apresentado a 9 de outubro e que incidiu sobre 598 alumni da AESE, avaliou dez medidas organizacionais para promover a saúde mental no trabalho, analisando a sua implementação nas empresas e o impacto na perceção de bem-estar dos colaboradores, através de uma autoavaliação no contexto laboral.
Através dos resultados foi possível saber que medidas concretas aplicar para impactar positivamente a saúde mental dos colaboradores.
Há soluções eficazes para este problema que afeta profundamente tantas pessoas e organizações, e que tem feito correr rios de tinta em análises e diagnósticos exaustivos.
Temos, portanto, uma boa e uma não tão boa notícia: se, por um lado, há soluções eficazes para melhorar a saúde mental dos trabalhadores, por outro, constata-se que ainda há um longo caminho a percorrer. Caberá a cada um dos líderes e dirigentes empresariais criar e promover as políticas que melhor se adaptem aos seus colaboradores, ao seu setor e ao seu contexto, de uma forma consistente e em profundidade.
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