Afinal, preço regulado do gás sobe ‘apenas’ 1,5% em outubro

A proposta divulgada no final de março apontava para uma subida de 4%. O impacto nas faturas das famílias será desta forma entre 21 a 36 cêntimos.

O preço do gás no mercado regulado vai subir 1,5% a partir de 1 de outubro de 2025 e até 30 de setembro do ano seguinte, informou a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) esta segunda-feira.

Estão sujeitos a esta variação os cerca de 440 mil consumidores domésticos que permaneciam, no final de fevereiro de 2025, no mercado regulado.

De acordo com a proposta divulgada no final de março, o “novo ano gás” deveria contar com preços 4% acima do ano anterior. Contudo, a subida aprovada acabou por ser menor, explica o regulador, dada a diminuição, em cerca de 9%, da previsão do preço de aquisição do gás natural pelos comercializadores de último recurso (CUR).

Os valores previstos desceram tendo em conta “o decréscimo do preço do petróleo, entretanto ocorrido nos mercados de futuros”, lê-se na nota divulgada junto da imprensa.

Por detrás do aumento de preços está uma subida numa componente a tarifa de acesso às redes, que custará mais 34 cêntimos por quilowatt-hora no ano que se aproxima. Esta componente é definida pelo regulador tanto para o mercado regulado como para o mercado livre.

Também os consumidores não-domésticos vão sentir aumentos na tarifa de acesso às redes, que sobe de 3 cêntimos a 15 cêntimos por quilowatt-hora.

Fatura sobe até 36 cêntimos

O impacto na fatura do gás natural (incluindo taxas e impostos), para as tipologias de consumo mais representativas (casal sem filhos e casal com dois filhos), traduz-se num aumento entre os 36 cêntimos e os 21 cêntimos na fatura mensal.

Os preços de venda a clientes finais do mercado regulado observarão desta forma, no conjunto dos últimos cinco anos, uma variação média anual de 4,6% no preço final. Nos últimos cinco anos, a variação mais baixa verificou-se para o ano gás 2023-2024, de 13%, e a mais elevada diz respeito a 2022-2023, de 10,7%.

Os clientes com tarifa social, quer no mercado regulado, quer no mercado livre, continuam a usufruir de um desconto de 31,2%, calculado por referência aos preços de venda a clientes finais do mercado regulado.

(Notícia atualizada pela última vez às 20:10)

 

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José Luís Carneiro garante apoio do PS à reeleição de Aguiar-Branco

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

"Se o PSD e a AD entenderam propor Aguiar-Branco como candidato à presidência da mesa da Assembleia da República, o PS não se opõe a essa proposta", disse o candidato a secretário-geral do PS.

O candidato a secretário-geral do PS José Luís Carneiro assegurou esta segunda-feira, no Porto, que o partido não se oporá à recondução de Aguiar-Branco na presidência da Assembleia da República.

“O PS teve uma posição que foi assumida pelo secretário-geral interino e presidente do partido, Carlos César, que foi no sentido de o PS não vetar nenhum dos nomes apresentados pelos outros partidos, assim como também de recusar que qualquer outro partido pudesse vetar os nomes que fossem apresentados pelo PS. Se o PSD e a AD entenderam propor Aguiar-Branco como candidato à presidência da mesa da Assembleia da República, o PS não se opõe a essa proposta”, disse.

Em declarações à margem da apresentação da candidatura de Manuel Pizarro à Câmara do Porto, José Luís Carneiro garantiu também a manutenção das escolhas autárquicas já feitas. “As escolhas estão feitas, serão respeitadas e é com elas que vamos de novo ao encontro. Já estão milhares de autarcas e candidatos às funções autárquicas em todo o país”, disse.

E prosseguiu: “há algo que as populações sabem bem, o PS e os seus autarcas desempenham funções com grande proximidade e todos os dias trabalham para melhorar as condições de vida das nossas comunidades locais. E essas condições de vida hoje passam muito por responder às prioridades políticas nacionais. A habitação, os transportes, a mobilidade, a aposta na educação e na saúde e sobretudo a qualidade do espaço público e um olhar atento àqueles que carecem de uma atenção especial das políticas sociais”.

Questionado sobre as possibilidades de êxito de Manuel Pizarro, Carneiro considerou que “há boas condições para que o PS volte a ganhar a presidência da Câmara Municipal do Porto”.

O PS sempre contribuiu em diversas responsabilidades para servir a cidade. O Manuel Pizarro é alguém que conhece muito bem o concelho do Porto, já o serviu também como variador na equipa do Dr. Rui Moreira e tem a vontade de servir e tem a vontade de se colocar ao lado dos cidadãos desta cidade, procurando valorizar áreas que são vitais”, disse.

Das prioridades do candidato citou a “área da habitação, a área da qualificação do espaço público, a melhoria dos transportes e da mobilidade e garantir uma cidade segura e inclusiva”.

“São prioridades que vão de encontro às preocupações dos cidadãos deste município. Eu que aqui vivo entendo que são boas prioridades e portanto aqui estou para lhe manifestar todo o apoio de todo o PS nesta candidatura do Manuel Pizarro”, continuou José Luís Carneiro.

Sobre a disponibilidade manifestada pelo anterior secretário-geral, Pedro Nuno Santos de passar a deputado, o candidato a seu sucessor afirmou ficar “satisfeito” por ele integrar “o grupo parlamentar porque pode certamente dar um importante contributo na defesa dos valores do PS, dos ideais de sociedade pelos quais se bateu, que agora não foram maioritários (…) mas que no futuro voltarão a garantir que eles venham a ser maioritários”.

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Fundo Ambiental pagou 82,3 milhões para acelerar transição climática e energética

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

Ministério do Ambiente e Energia destaca o pagamento de 36,6 milhões de euros em apoios ao transporte público coletivo em todo o país.

O Fundo Ambiental, tutelado pelo Ministério do Ambiente e Energia, pagou no final de maio 82,3 milhões de euros a projetos para acelerar a transição climática e energética, segundo um balanço divulgado esta segunda-feira.

Num comunicado o Ministério do Ambiente e Energia destaca, na implementação da componente ambiental do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), o pagamento de 5,7 milhões de euros destinados à execução de projetos no domínio dos recursos hídricos, ou os 4,3 milhões no âmbito do aviso do PRR na área da bioeconomia sustentável.

Ou ainda os 6 milhões de euros para promoção da bioeconomia circular e a inovação no setor do calçado, e mais de 1,7 milhões de euros para projetos de eficiência energética em edifícios residenciais.

Destaque também para os 36,6 milhões de euros em apoios ao transporte público coletivo em todo o país, “contribuindo para uma mobilidade mais sustentável e para a redução das emissões de gases com efeito de estufa”, diz Governo.

Este desempenho financeiro reforça a trajetória de execução robusta do Ministério do Ambiente e Energia, que tem liderado a mobilização de verbas do PRR para áreas como o clima, a energia, a água, a biodiversidade e a economia circular“, diz-se no comunicado.

Citada no documento, a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, afirma: “Estamos a executar o PRR e o Fundo Ambiental com ambição, resultados no terreno e foco no que melhora a vida das pessoas. Estes pagamentos não são apenas números: são investimentos que se traduzem em passes mais baratos, casas mais eficientes, territórios mais resilientes e inovação que cria emprego e valor no país”.

Desde a semana passada que a Agência para o Clima passou a coordenar os programas financiados através do Fundo Ambiental e do PRR.

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Manuel Pizarro promete 5.000 casas com renda moderada se for eleito presidente da Câmara do Porto

Cinco mil casas com renda moderada lançadas durante os quatro anos de mandato e transportes gratuitos para as pessoas com mais de 65 anos. Estas são as promessas de Manuel Pizarro para o Porto.

O antigo ministro da Saúde e eurodeputado Manuel Pizarro promete “disponibilizar 5.000 casas em renda moderada” caso ganhe a Câmara do Porto nas próximas eleições autárquicas, que devem acontecer entre 22 de setembro e 14 de outubro. E este “não é um anúncio vago, em contexto eleitoral”, disse o candidato socialista perante centenas de apoiantes no arranque da campanha eleitoral, no Palácio da Bolsa, no Porto.

No meu mandato é esta a fasquia que assumo: disponibilizar 5.000 casas em renda moderada, ampliando a forma evidente e muito mais visionária as cerca de 1.400 casas anunciadas pelo atual executivo”, assegurou Manuel Pizarro durante a apresentação da sua candidatura, sob o lema “À Moda do Porto”, e após ter sido apresentado como alguém que “nunca perdeu o Norte” ao longo da sua vida política e carreira profissional perante uma sala apinhada apoiantes.

Entre eles, o socialista José Luís Carneiro e candidato a secretário-geral do PS; o antigo presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva; a presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e autarca de Matosinhos Luísa Salgueiro.

“Esta é a minha, que irei, na devida altura, pormenorizar. Mas que fique o devido registo: não é um anúncio vago, em contexto eleitoral. É mesmo um programa tecnicamente competente, robusto, pensado, estudado e detalhado”. Pizarro compromete-se a divulgar “nas próximas semanas quais os terrenos em que serão construídas estas habitações, as formas de as financiar, assim como as parcerias com o setor privado e com o setor cooperativo” que já estruturou.

Sem hesitações e sem calculismos, sem estar dependente de nada nem de ninguém, orientado apenas pelo desejo de servir o Porto.

Manuel Pizarro

Candidato do PS à Câmara Municipal do Porto nas autárquicas

Promete, por isso, uma “resposta energética” para atenuar a crise na habitação nos próximos quatro anos como autarca do município da Invicta se for eleito e que passa ainda pelo lançamento das bases de um programa de reabilitação urbana.

Além da habitação, Pizarro elege a mobilidade e a segurança como bandeiras da sua campanha eleitoral. O socialista quer que os mais velhos possam utilizar a rede de transporte pública sem custos, privilegiando ainda o uso destes meios em detrimento da viatura própria. “Assumo o compromisso de, já em 2026, tornar gratuita a utilização do passe Andante para todas as pessoas com 65 anos ou mais de idade.”

Apologista da expansão do metro do Porto e do apoio à modernização dos táxis, Pizarro defende igualmente que os TVDE “têm de ser regulados e qualificados” e que o seu número em circulação “tem de ser limitado e regulado, sob pena de canibalizar as ruas da cidade”. Já o metrobus, vinca, “tem de entrar rápida e urgentemente em funcionamento”.

Outra promessa eleitoral passa pela resolução, de uma vez por todas, do imbróglio da Via de Cintura Interna (VCI), desviando o trânsito de pesados desta via para a Circular Regional Externa do Porto (CREP), além da abolição das portagens circulares ao Porto. Este é um tema que já vinha a ser tratado pelo atual Governo e vários autarcas da Área Metropolitana do Porto (AMP) e que Pizarro afiança dar seguimento e resolver.

A segurança é outro dos pilares da campanha eleitoral do socialista, apesar de Pizarro entender que esta “é uma tarefa primordial do Estado, que fique o devido registo”. Ainda assim, o antigo ministro da Saúde vai assumir a defesa da segurança dos portuenses como uma responsabilidade enquanto presidente do município. Nesse sentido, uma das medidas, elenca, passa por “uma presença mais intensa das forças policiais nas ruas” como efeito dissuasor do crime.

“A Polícia Municipal vai estar na rua, vai realizar ações de vigilância e patrulhamento”, compromete-se o antigo ministro da Saúde.

Pizarro garante ainda que, com ele na presidência, a autarquia portuense será uma “voz firme e reivindicativa“, comprometendo-se a colocar os interesses da cidade sempre em primeiro lugar. Exigirá, por isso, que a cidade seja “tratada com respeito e equidade” e não seja preterida em prol de Lisboa quando se trata de captar investimentos.

Não aceitarei nunca que o investimento no Porto e no Norte sejam relegados para um plano secundário”. O candidato socialista foi ainda perentório na sua exigência: “O Porto não aceita ficar adiado enquanto o Estado gasta todos os recursos em torno da capital”.

“Vamos sempre defender o Porto à moda do Porto” – o slogan da sua candidatura às autárquicas – e “sem hesitações e sem calculismos, sem estar dependente de nada nem de ninguém, orientado apenas pelo desejo de servir o Porto.”

Por fim, promete “dar o litro pela cidade do Porto”, com um “porto seguro”, “com identidade, raízes e sotaque”.

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Almada e Oeiras vão apresentar proposta para criar ligação fluvial entre a Trafaria e Algés

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

A criação de uma ligação fluvial entre a Trafaria e Algés visa dar resposta “à necessidade de melhorar a ligação entre margens e reduzir tráfego rodoviário na Ponte 25 de Abril”.

Os municípios de Almada e Oeiras vão apresentar uma proposta conjunta à Área Metropolitana de Lisboa (AML) e ao Governo para a criação de uma ligação fluvial entre a Trafaria e Algés, anunciaram esta segunda-feira as duas câmaras.

“Os municípios comprometeram-se a trabalhar em parceria no curto prazo, no sentido de elaborar uma proposta conjunta a apresentar à Área Metropolitana de Lisboa e ao Governo”, lê-se nos comunicados enviados pelas câmaras.

Nas notas, enviadas em separado, as autarquias referem que a possibilidade de criação de uma ligação fluvial entre a Trafaria e Algés foi debatida numa reunião entre a presidente da Câmara de Almada (distrito de Setúbal), Inês de Medeiros (PS), o presidente da Câmara de Oeiras (distrito de Lisboa), Isaltino Morais (independente), e a presidente da Transtejo, Alexandra Carvalho.

A criação de uma ligação fluvial entre a Trafaria e Algés, indicam os municípios, visa dar resposta, por um lado, “à necessidade de melhorar a ligação entre margens e reduzir o tráfego rodoviário na Ponte 25 de Abril” e, por outro lado, “corresponder aos diferentes projetos de mobilidade previstos atualmente na Área Metropolitana de Lisboa (AML)”.

Do lado de Almada, o projeto é a expansão do Metro Sul do Tejo à Costa da Caparica e à Trafaria. O traçado em estudo para o Metro Sul do Tejo terá uma extensão de 7,16 km e inclui 10 estações: Pêra, Várzea de Pêra (com ligação ao Funchalinho), Centro da Costa da Caparica, Parque Urbano da Costa da Caparica, Santo António, São João, São Pedro, Madame Faber/Matas Nacionais, Bombeiros Voluntários da Trafaria e Estação Fluvial da Trafaria.

Em julho de 2024, o ministro das Infraestruturas disse esperar que as obras para a extensão do Metro Sul do Tejo à Costa da Caparica e à Trafaria possam arrancar dentro de cinco a sete anos.

Do lado de Oeiras está prevista a extensão do elétrico 15 ao Jamor e o desenvolvimento do metro ligeiro de superfície LIOS (Linha Intermodal Ocidental Sustentável) que irá ligar Alcântara a Algés, com extensão à Reboleira (concelho da Amadora) e ao Colégio Militar (concelho de Lisboa), é ainda indicado nas notas dos municípios.

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Isabel Mendes Lopes reeleita líder parlamentar do Livre por unanimidade

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

A dirigente tem 43 anos, engenheira civil especializada em mobilidade e transportes, volta a liderar a bancada parlamentar do Livre, agora com seis deputados.

A porta-voz do Livre Isabel Mendes Lopes foi reeleita esta segunda-feira, por unanimidade, como líder da bancada do partido na Assembleia da República para a próxima legislatura, adiantou fonte oficial.

Isabel Mendes Lopes, que se estreou como deputada e nas funções de líder parlamentar na última sessão legislativa, foi reeleita com votos favoráveis de toda a bancada, agora composta por seis deputados, incluindo o também porta-voz Rui Tavares. A dirigente tem 43 anos e é engenheira civil, especializada em mobilidade e transportes.

Foi a ‘número dois’ do partido pelo círculo eleitoral de Lisboa nas últimas eleições legislativas, logo a seguir ao cabeça de lista, Rui Tavares. É deputada municipal na autarquia da capital desde 2021 e trabalhou no gabinete parlamentar do Livre na Assembleia da República, antes de se estrear no parlamento no ano passado.

Está no Livre desde a sua fundação e é atualmente membro do Grupo de Contacto, órgão executivo do Livre. No XIV Congresso do partido, realizado em maio de 2024, passou a dividir o cargo de porta-voz do partido com Rui Tavares. A dirigente nasceu no Reino Unido e veio para Portugal aos dois anos. Vive atualmente em Lisboa.

No passado dia 18 de maio, o Livre passou de quatro deputados para uma bancada parlamentar de seis, composta por Rui Tavares, Isabel Mendes Lopes, e Patrícia Gonçalves (eleitos por Lisboa), Jorge Pinto e Filipa Pinto (eleitos pelo Porto) e Paulo Muacho (por Setúbal).

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Frank vai fazer chegar IA e robótica aos pequenos mediadores de seguros

A nova insurtech promete "legos" em vez da rigidez do "aço" dos atuais softwares que mantêm a maioria dos agentes de seguros a gastar horas preciosas em tarefas de backoffice repetitivas.

Uma constatação fez nascer a Frank, insurtech portuguesa especializada em inteligência artificial e robótica: “o software tradicional, rígido e dispendioso, não serve a indústria dos seguros”, diz António Castro, co-fundador da empresa, “a indústria seguradora é, por natureza, altamente fragmentada e personalizada. Cada cliente, apólice, produto ou país traz consigo uma série de requisitos únicos e processos distintos”, acrescenta.

António Castro já começou a explicar o produto nos encontros “Coffee with Frank” que serão estendidos a todo o país.

Para os promotores da Frank o cenário descrito “impediu a verdadeira digitalização da mediação, especialmente em mercados como Portugal, onde a relação pessoal entre cliente e agente continua a ser altamente relevante”. Segundo António Castro, antes ligado à insurtech Lovys, “o futuro exige uma tecnologia mais modular, flexível e que entenda a linguagem do agente e do cliente e que permita criar valor em cima de elementos não-estruturados, como peças de Lego que permitem construir casas e castelos”.

A ideia da Frank lembra que para fazer uma loja online como a Amazon, ou uma empresa de media como a Netflix, criaram-se sistemas muito, muito rígidos, muito fortes, que foram capazes de lidar com milhões de utilizadores. Por isso, “apesar das várias ideias promissoras de insurtechs internacionais e dos avanços na digitalização dos últimos anos, a realidade é que a maioria dos agentes continua a gastar horas preciosas em tarefas de backoffice repetitivas: gerir pedidos, preparar propostas, preencher formulários, reenviar documentos, responder a e-mails, e afins”, conclui António Castro.

Frank vai continuar em laboratório até setembro

A insurtech tem oito técnicos a trabalhar na plataforma e esta já está a ser utilizada por agências de seguros em Portugal, com resultados visíveis, diz o empresário: “Menos tempo perdido em tarefas, menos erros, maior satisfação do cliente e mais vendas concluídas”. Está atualmente focada nos seus primeiros clientes e no desenvolvimento e iteração do produto, apresentará o serviço em setembro, começa a comercializar no fim deste ano.

A Frank já está a trabalhar com mediadores de pequena escala, desde o unipessoal até mediadoras com cerca de 15 pessoas, “estamos a ajudá-los nesta automatização de processos com robôs e com inteligência artificial”. Atualmente estamos a trabalhar de forma independente, isto é, “o agente usa a nossa ferramenta em vez de usar dez portais”, diz António Castro.

O modelo de comercialização ainda não está fechado mas António Castro adianta que haverá um pacote universal muito acessível, obviamente também limitado do ponto de vista do volume e, depois, pacotes maiores com benefício de escala e com maior customização.

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Trabalhadores da Accenture em greve parcial até sexta-feira

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

Até quarta-feira, a greve vai abranger o turno da noite, as últimas duas horas do turno da manhã e as primeiras duas horas do turno da tarde.

Os trabalhadores da Accenture estão em greve parcial, a partir desta segunda e até sexta-feira, denunciando baixos salários, intimidações e chantagens por parte das chefias.

Até quarta-feira, a greve vai abranger o turno da noite, as últimas duas horas do turno da manhã e as primeiras duas horas do turno da tarde, indicou, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

Já entre quinta e sexta-feira, a paralisação vai ocorrer nas últimas duas horas do turno da manhã e nas primeiras duas horas do turno da tarde.

Os trabalhadores exigem um aumento salarial de 15%, com um mínimo de 150 euros por cada, o aumento do subsídio de alimentação para 12 euros por dia, um subsídio de risco para os trabalhadores que analisam conteúdo sensível e a melhoria geral das condições de trabalho.

O sindicato denunciou intimidações e chantagens por parte das chefias da Accenture e má comunicação por parte dos recursos humanos. Por outro lado, disse existir um elevado número de trabalhadores que colocam baixa médica por motivos de saúde mental, sublinhando que o apoio psicológico disponibilizado pela empresa é “absolutamente insuficiente”.

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Moody’s melhora perspetiva da Generali para positiva

  • ECO Seguros
  • 2 Junho 2025

O rating do grupo segurador está parcialmente dependente da notação de Itália. Ainda assim foi-lhe atribuída uma notação de solidez financeira de seguros três níveis acima da classificação soberana.

A Moody’s subiu de estável para positivo a prespetiva da Generali. A agência norte-americana confirmou o rating da seguradora de “A3”. Segundo comunicado da Moody’s, as perspetivas das principais subsidiárias operacionais de seguros da Generali em Itália, França e Alemanha também foram alteradas de estável para positiva.

A alteração resulta da “alteração da perspetiva do Governo de Itália (Baa3) de estável para positiva”. A agência explica que a classificação da seguradora “está parcialmente condicionada pela notação soberana italiana, devido à exposição operacional e em ativos do grupo a Itália”. “Além disso, como o grupo está sedeado em Itália e emite a maioria da sua dívida através da sociedade-mãe italiana, a flexibilidade financeira da Generali também é limitada pela qualidade de crédito soberana.”, indica a Moody’s.

Não obstante a sua parcial dependência da notação soberana de Itália, foi-lhe atribuída uma notação de solidez financeira de seguros três níveis acima da classificação soberana italiana “para refletir o perfil de negócio muito forte do grupo, que beneficia de posições de liderança nos mercados europeus onde opera, da diversificação por linhas de negócio e de um risco de produto relativamente baixo.”

A notação também reflete o forte perfil financeiro da Generali, apesar da sua exposição ao risco soberano italiano. O rácio de solvência do grupo italiano fixou-se nos 210% no final de 2024.

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É oficial. PSD propõe novamente Aguiar-Branco para presidente da Assembleia da República

Votação ocorre terça-feira, dia de tomada de posse da nova legislatura. PSD e Aguiar-Branco contactaram PS e Chega para tentar garantir que reeleição será à primeira votação.

O PSD propôs a recondução de José Pedro Aguiar-Branco como presidente da Assembleia da República, depois de contactos com o PS e o Chega. A decisão foi comunicada oficialmente esta segunda-feira à tarde ao grupo parlamentar pelo presidente dos sociais-democratas, Luís Montenegro, embora já fosse dada como certa.

A eleição do presidente e vices-presidentes da Assembleia da República tem lugar na terça-feira, dia da tomada de posse da nova legislatura, e, antes disso, o PSD e José Pedro Aguiar-Branco fizeram contactos junto de grupos parlamentares, nomeadamente o PS e o Chega, para tentar garantir uma reeleição à primeira.

José Pedro Aguiar-Branco já tinha manifestado disponibilidade para se recandidatar e o PS indicou que não irá criar obstáculos. Também o presidente do Chega, André Ventura, anunciou esta tarde que o partido votará favoravelmente ao nome proposto pelo PSD. De qualquer forma, a votação é secreta e no ano passado o atual presidente da Assembleia da República só foi eleito à quarta tentativa, cenário que o PSD quer agora evitar.

“Estou absolutamente convencido de que não acontecerá. Tive oportunidade de falar com as lideranças dos demais grupos parlamentares e com alguns líderes partidários e estou convencido que a normalidade democrática vai imperar e José Pedro Aguiar Branco vai ser amanhã [terça-feira] eleito presidente da Assembleia da República”, afirmou o líder da bancada parlamentar do PSD, Hugo Soares, em declarações aos jornalistas à saída da reunião.

Na anterior legislatura, o PSD e o PS chegaram a acordo depois de o Chega à última hora ter rasgado o entendimento que tinha firmado com os sociais-democratas. Perante o impasse, Luís Montenegro e o ex-secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, estiveram reunidos para tentar encontrar uma solução e acabaram por concordar com uma solução de rotatividade com dois anos para cada partido, à semelhança do que acontece no Parlamento Europeu. A solução acabou por ser interrompida com a demissão do Governo e que desencadeou as legislativas de 18 de maio.

Hugo Soares adiantou ainda que o partido irá propor para primeira vice-presidente da mesa a deputada Teresa Morais, que também já ocupava esta função na passada legislatura.

Em entrevista à agência Lusa, divulgada no domingo passado, o antigo ministro social-democrata, que nas eleições legislativas encabeçou a lista da AD pelo círculo de Viana do Castelo, afirmou que se recandidata às funções que ainda exerce para procurar concluir matérias que considera importantes e que foram interrompidas, como a reforma da justiça e as iniciativas para aproximar o parlamento dos cidadãos.

“Acho que a função de presidente da Assembleia da República talvez seja neste momento das mais exigentes no que diz respeito ao próprio regime democrático, porque tem uma dimensão conceptual, mas tem também uma dimensão operacional. É no parlamento que se têm de fazer consensos e criar maiorias, que se tomam medidas que depois impactam na vida dos cidadãos e se faz o escrutínio da ação do Governo – isto é nuclear no que diz respeito à qualidade do regime democrático”, advertiu.

José Pedro Aguiar-Branco diz mesmo sentir “essa responsabilidade sobre os ombros”. “Das minhas decisões, se vier a ser eleito, do que eu digo, do que eu faço e do que eu permito, impacta muito naquilo que tem a ver com a qualidade do regime democrático. É muito trabalhoso mas a democracia dá muito trabalho”, realçou.

Confrontado com as críticas da esquerda por, alegadamente, não ter travado o chamado “discurso de ódio” no parlamento ao longo do último ano, o presidente da Assembleia da República declarou que vai manter a mesma linha de rumo, que classifica como de equidistância em relação a todos os deputados.

Eu pautei a minha intervenção – e pautarei o meu desempenho – por aquilo que é importante para a dialética democrática, para o debate democrático, para a liberdade de expressão, para que todos possam no parlamento serem a voz daqueles que representam e não propriamente para estar contra o partido A, B ou C”, sustentou.

José Pedro Aguiar-Branco avisou mesmo que se podem correr “sérios riscos caso se entenda que será um presidente da Assembleia da República que tem o juízo ou o poder de censura em relação a uma intervenção [de um deputado], dizendo que ela é isto ou aquilo do ponto de vista criminal”. “Não tenho esses poderes, porque não sou Ministério Público”, alegou.

Hugo Soares é recandidato a líder parlamentar

Hugo Soares anunciou ainda que irá apresentar nos próximos dias a recandidatura à liderança do grupo parlamentar do PSD. “Apresentarei nos próximos dias a minha recandidatura a presidente da bancada parlamentar“, disse aos jornalistas no fim da reunião do grupo social-democrata, afastando qualquer vontade de assumir a pasta de ministro dos Assuntos Parlamentares.

Significa que é [na bancada parlamentar] aqui que me sinto bem e posso continuar a ajudar o país, em primeiro lugar, e o Governo”, justificou.

Em 2024, a direção do grupo parlamentar do PSD foi eleita com 76 votos a favor e um branco, o correspondente a 98,7% de votos favoráveis.

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Rússia propõe à Ucrânia cessar-fogo parcial de dois a três dias

  • Lusa
  • 2 Junho 2025

A delegação de Moscovo entregou à parte ucraniana um memorando em duas partes, que aborda a suspensão total das hostilidades.

A Rússia propôs esta segunda-feira à Ucrânia um cessar-fogo parcial “de dois a três dias em certos setores da frente de batalha”, durante a segunda ronda de conversações em Istambul, anunciou o chefe da delegação russa.

Após a reunião, Vladimir Medinsky indicou em conferência de imprensa que a delegação de Moscovo entregou à parte ucraniana um memorando em duas partes, que aborda a suspensão total das hostilidades. “A segunda parte inclui os passos para um possível e completo cessar-fogo”, disse Medinsky.

O negociador russo descreveu o plano de cessar-fogo como detalhado e inclui duas alternativas. “O lado ucraniano vai estudá-lo e responder. Veremos”, afirmou. Além disso, a Rússia propôs também à Ucrânia um “cessar-fogo específico”, de dois a três dias em determinados setores da frente, para que os comandantes possam recolher os corpos dos seus soldados” caídos em combate.

Isto será agora discutido pelos nossos especialistas militares com os ucranianos”, adicionou Medinsky, explicando que em certas zonas a situação sanitária é perigosa e existe “o risco de uma epidemia”, pelo que, curtas tréguas permitiriam que estes corpos fossem rapidamente retirados.

Nesse sentido, disse que os russos entregarão unilateralmente 6.000 corpos de soldados e oficiais na sua posse, o que foi confirmado pela delegação de Kiev no final da reunião. “Na próxima semana, vamos entregá-los ao lado ucraniano para um enterro adequado. Não sei se têm corpos. Também os aceitaremos”, afirmou Medinsky.

O negociador de Moscovo confirmou ainda que ambos os lados concordaram em trocar todos os prisioneiros de guerra até 25 anos e todos os prisioneiros feridos ou doentes. “É um gesto humanitário da nossa parte”, referiu, dando conta de que serão pelo menos mil pessoas de cada lado.

Medinsky anunciou que, durante pouco mais de uma hora de negociações, ambos os lados concordaram em criar comissões médicas permanentes que, “sem esperar por grandes decisões políticas”, elaborarão listas para a troca de soldados gravemente feridos.

O chefe da delegação russa referiu também que Moscovo vai analisar uma lista de 339 crianças ucranianas deportadas que os enviados de Kiev entregaram com vista a facilitar o regresso. “A Rússia estudará todos os casos da lista ucraniana, sem exceção”, afirmou Medinsky, referindo que “não há uma única criança roubada, há crianças que foram salvas e retiradas das zonas de combate”.

Este dossiê das crianças ucranianas levou a que o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitisse em março de 2023 mandados de captura contra o Presidente russo, Vladimir Putin, e contra a comissária dos Direitos da Criança, Maria Lvova-Belova. Na conferência de imprensa que decorreu em paralelo no fim da reunião em Istambul, o chefe da delegação ucraniana, Rustem Umerov, declarou que esta situação das crianças ucranianas é uma condição fundamental para o progresso em direção à paz.

O ministro da Defesa ucraniano afirmou ainda que propôs um novo encontro, a decorrer entre 20 e 30 de junho, ao mais alto nível, com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e os homólogos russo e norte-americano, Vladimir Putin e Donald Trump, respetivamente.

A proposta deste encontro tripartido foi igualmente avançada pelo Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, com a possível reunião a decorrer em Istambul ou em Ancara. A ronda anterior, também realizada em Istambul em 16 de maio, já tinha levado a uma troca de mil prisioneiros de cada lado, sem resultar num cessar-fogo, após mais de três anos da invasão russa da Ucrânia.

As negociações de hoje decorreram um dia após um ataque de ‘drones’ ucranianos a quatro aeródromos militares russos, destruindo ou danificando numerosas aeronaves, incluindo a milhares de quilómetros da frente de batalha. Em alguns setores da frente, porém, Kiev enfrenta dificuldades, uma vez que as tropas de Moscovo avançaram nos últimos dias, particularmente na região de Sumy, no norte da Ucrânia.

A Rússia insiste em resolver as “causas profundas” do conflito e exige, além do controlo das províncias de Donetsk, Lugansk, no norte da Ucrânia, e de Zaporijia e Kherson, no sul, além da península da Crimeia, que Kiev renuncie à NATO e aos seus planos de militarização. Estas condições são inaceitáveis para a Ucrânia, que pretende a retirada total das tropas russas do seu território, bem como garantias de segurança, apoiadas pelo Ocidente, como a proteção da NATO ou a presença de tropas ocidentais no terreno, que Moscovo descarta.

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PLMJ assessora parceria entre a equipa de gestão e o Fundo Mercúrio, gerido pela Oxy

A equipa da área de Corporate M&A da PLMJ responsável por esta transação foi composta por Duarte Schmidt Lino, sócio e co-coordenador da área.

A PLMJ assessorou a compra de duas sociedades da divisão de moda do Grupo Sonae, em especial a MO e a ZIPPY, pela anterior equipa de gestão (liderada por Francisco Sousa Pimentel, atual CEO da MO), em parceria com o Fundo Mercúrio, entidade gerida pela Oxy Capital, S.G.O.I.C.

A equipa da área de Corporate M&A da PLMJ responsável por esta transação foi composta por Duarte Schmidt Lino, sócio e co-coordenador da área, Filipa Martinho, consultora sénior, Manuel Sequeira, associado coordenador, Leonor Melo Bento, associada sénior, e Tiago Belinha, advogado-estagiário. O Grupo Sonae foi assessorado pela Morais Leitão.

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Duarte Schmidt Lino, sócio co-coordenador de Corporate M&A PLMJHugo Amaral/ECO

A produção plena de efeitos da transação, prevista para o final do primeiro semestre de 2025, depende da verificação das habituais condições suspensivas e do cumprimento de requisitos legais, nomeadamente a notificação prévia da transação à Autoridade da Concorrência e a comunicação de uma decisão de não oposição.

A MO e a ZIPPY, retalhistas de relevo no setor da moda e acessórios que contam com mais de 120 lojas em Portugal e com parte do negócio dedicado a retalhistas internacionais de destaque, continuarão a ser lideradas pelas respetivas equipas de gestão, em especial por Francisco Sousa Pimentel.

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