Digi estreia-se em televisão com criatividade da McCann Lisbon

Com criatividade da McCann Lisbon, produção da Casper Films e estratégia de meios da Universal McCann, "Liberdade de Escolha" é o mote da campanha da operadora.

Cinco meses após ser lançada em Portugal, a Digi começou a comunicar em televisão. A operadora romena estreou-se com os filmes “Carrossel” e “Jogo das Latas”, que marcam presença na RTP1, SIC, TVI, SIC Notícias e SIC Mulher.

Com criatividade da McCann Lisbon, produção da Casper Films e estratégia de meios da Universal McCann, “Liberdade de Escolha” é o mote da campanha. Com uma abordagem criativa que aposta na simplicidade, a marca apresenta-se através de uma campanha que procura responder de forma direta às necessidades reais dos consumidores de telecomunicações em Portugal“, descrevem.

A operadora romena posiciona-se como “uma marca com valores claros: honestidade, simplicidade e, acima de tudo, liberdade. Liberdade para escolher, liberdade para personalizar e liberdade para pagar apenas pelo que se precisa — sempre a preços justos“. “Com esta campanha, a Digi reforça a sua missão de fornecer serviços de qualidade a preços acessíveis, permitindo aos clientes personalizar as suas escolhas e ajustá-las à sua medida. A Digi disponibiliza serviços de TV, Net, Voz e Móvel — mas sem as amarras habituais: sem longos períodos de fidelização e sem pacotes fechados que não se adaptam às necessidades dos clientes”, prosseguem em conjunto agência e anunciante.

Da campanha fazem parte mais dois filmes, disponíveis a partir desta sexta-feira no canal de YouTube da marca, e que serão também lançados em televisão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Woo lança campanha dedicada à satisfação dos clientes com criatividade d’O Escritório

  • + M
  • 11 Abril 2025

A campanha, que conta com a produção da Take it Easy e a realização de Tiago Guedes, está presente em televisão e em digital. O planeamento de meios ficou a cargo da Arena Media.

A Woo lançou uma nova campanha onde contrasta as vantagens dos seus serviços com uma série de situações de insatisfação comuns do quotidiano. A agência O Escritório é a responsável pela criatividade.

A operadora tenta assim mostrar aos seus clientes, de “uma forma descontraída” e ao explorar situações do quotidiano, que “mesmo quando não estão satisfeitos com alguma coisa, podem estar satisfeitos com a abundância, qualidade e simplicidade da Woo“.

Esta campanha vem reforçar o nosso foco em proporcionar um serviço de excelência aos nossos clientes, sempre com a melhor relação qualidade/preço. É para nós um grande motivo de orgulho podermos dizer que temos clientes satisfeitos, e, por isso, apostamos sempre nos pontos que as pessoas valorizam, tal como a qualidade, a simplicidade e uma experiência digital que funciona”, diz João Lima Raposo, diretor-geral da WOO, citado em comunicado.

A campanha, que contou com a produção da Take it Easy e a realização de Tiago Guedes, está presente em televisão e em digital. O planeamento de meios ficou a cargo da Arena Media.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novobanco patrocina terceira edição da Lisbon Design Week

  • + M
  • 11 Abril 2025

O banco patrocina a Lisbon Design Week desde a sua primeira edição. A parceria reflete o "forte compromisso" da marca com o "investimento social e cultural".

O Novobanco é patrocinador da terceira edição da Lisbon Design Week (LDW), evento que acontece entre 28 de maio e 1 de junho e que tem como objetivo “mostrar o que de melhor se faz nas áreas do design e do artesanato contemporâneo em Portugal“.

O banco patrocina a Lisbon Design Week desde a sua primeira edição, tendo vindo a desempenhar “um papel fundamental no apoio ao desenvolvimento desta iniciativa”. O patrocínio reflete o “forte compromisso” da marca com o “investimento social e cultural, apoiando projetos que moldam o panorama criativo de Lisboa”, refere-se em nota de imprensa.

A galeria do Novobanco, no Marquês de Pombal, que no último ano acolheu a instalação “Bigorna Frases” de Wesley Sacardi, recebe este ano o projeto “Belonging”.

Esta instalação apresenta “três perspetivas sobre como a fotografia e o design nos podem transportar para um espaço e um tempo onde pertencemos, através de uma seleção de fotografias da coleção do Novobanco — uma das mais destacadas da Europa — em diálogo com objetos selecionados de artesãos e designers de Lisboa”, lê-se em nota de imprensa.

A curadoria da exposição é da responsabilidade de Alanna Nichelle, João Rosas e Justine Murniece.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Não será connosco que Portugal tornará a ter défice”, garante Montenegro

Líder do PSD defende que apesar da incerteza internacional, o país resiste. Garante ainda que irá "restabelecer a estabilidade", após a necessidade de eleições que atribuiu novamente à oposição.

O líder do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu esta sexta-feira que Portugal “está bem e recomenda-se”, apesar da incerteza internacional, e atirou à oposição sobre a necessidade de eleições, garantindo que a coligação que encabeça irá “restabelecer a estabilidade que o país precisa”.

O mundo mudou e está instável, a Europa tem diante de si enormes desafios para ultrapassar nos quais o nosso contributo também é importante, mas Portugal está bem e recomenda-se“, afirmou Luís Montenegro na apresentação do programa eleitoral da AD – Coligação PSD/CDS às legislativas de 18 de maio, após uma entrada no Centro de Congressos de Lisboa ao som de um novo lema: “Deixa o Luís trabalhar”.

O líder do PSD reconheceu que “a Europa está posta a prova e a pressão vinda do exterior é enorme”. Neste sentido, considera que é tempo de ter “bem presente o sentido da responsabilidade, do realismo, de fazer prevalecer sempre o interesse coletivo face a qualquer outro interesse”.

Montenegro prometeu “restabelecer a estabilidade que o país precisa” e vangloriou-se sobre os resultados macroeconómicos e orçamentais registados em 2024, elencando ainda medidas implementadas durante a governação do seu Executivo no último ano, como a redução do IRS e o bónus extraordinário aos pensionistas.

Segundo o líder do PSD, as contas equilibradas foram alcançadas mesmo “transformando e salvando o Estado Social”. Reconhecendo que não resolveu “tudo” – porque “não era possível em 12 meses” – atribuiu-o ao “estado de degradação e de desinvestimento” dos últimos anos, prometeu reforçar medidas no futuro.

Os portugueses podem ter a certeza de uma coisa: se as políticas estão a ser seguidas forem invertidas, os resultados vão piorar, se forem seguidas só podem melhorar“, afirmou, acrescentando que as transformações que o Governo está a “empreender vão produzir os seus efeitos de modo a que este ritmo possa fazer-se sentir de forma mais rápida”.

Puxou ainda dos galões pelo aumento da execução dos fundos europeus. “O PRR e o PT2030 têm taxas de execução que são muito melhores e com maior transparência do que há um ano”.

“É tempo para maturidade genuína”

Destacando que a coligação prevê apenas excedentes orçamentais – “não estimamos nenhum défice em nenhum ano desta legislatura, mesmo em 2026 com o impacto dos empréstimos do PRR” –, deixou a garantia: “Não será connosco que Portugal tornará a ter défice. Não será connosco que voltaremos a ter restrições por causa da irresponsabilidade dos governantes“.

Apesar de defender a resiliência demonstrada do país sublinhou que “nada está garantido”, atirando contra o líder do PS, Pedro Nuno Santos: “Este tempo não é para impulsos repentinos nem para precipitações, é o tempo para maturidade genuína, é o tempo para a moderação autêntica”.

Para Montenegro, “este é o tempo para a firmeza responsável, para a autenticidade”. “Não é o tempo para aqueles que se mascaram para a campanha eleitoral. O tempo é daqueles que mostraram sempre aquilo que são quando estiveram no Governo e estou muito à vontade, porque há um ano fui acusado de nunca ter estado no Governo e que isso era um handcap, uma desvantagem com o meu principal oponente, vou ceder nessa análise. Vamos então usar o critério do meu oponente da experiencia governativa”, assinalou.

O presidente do Partido Social Democrata (PSD, Luís Montenegro, fala aos jornalistas à chegada para o debate frente ao secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, no Capitólio, em Lisboa, 19 de fevereiro de 2024. As eleições legislativas têm lugar a 10 de março de 2024. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSAJOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

IRS Jovem é para continuar

No programa eleitoral, a AD promete aprofundar as medidas de política implementadas durante o último ano de governação, “a resposta a problemas preexistentes mas que tenham sido omitidos ou subestimados e a adequação ao agravamento das tensões, conflitos e estabilidade internacional”.

Entre as medidas propostas pela coligação incluem-se a redução do IRS em dois mil milhões euros, dos quais 500 milhões já em 2025 e a descida do IRC para 17% em 2029, uma redução de quatro pontos face à atual, de 20%. No entanto, isto significa um recuo face à meta inscrita no programa das legislativas de 2024, quando pretendia descer o imposto sobre as empresas até 15%.

Destacam-se ainda a intenção de subir o salário mínimo nacional para 1.100 euros por mês brutos, bem como aumentar o valor de referência do complemento solidário para idosos (CSI) para 870 euros.

Na apresentação do programa, salientou que “o IRS Jovem é para continuar”, assim como também “é para continuar” o “apoio à compra da primeira habitação com isenção do IMT e Imposto de Selo“.

Desafio a Pedro Nuno Santos sobre IRS (e recado sobre “o sorriso”)

Montenegro desafiou Pedro Nuno Santos a responder se o IRS se reduziu em 2024 ou não. “Tem dito que Governo utilizou um truque com a descida do IRS. Diga com seriedade e rigor, o IRS em 2024 baixou ou não? Diga só: sim ou não”, atirou.

Mas não foi a única mensagem que deixou ao líder do maior partido da oposição. Numa presença recentemente no programa de entretenimento “Júlia”, na SIC, questionado sobre se era demasiado sério, Pedro Nuno Santos afirmou: “A mim custa-me muito mais os sorrisos cínicos de alguns políticos. Sorrio quando faz sentido. Simpático sou, não tenho é um sorriso cínico”.

A resposta de Montenegro chegou agora: “Seremos iguais ao que sempre fomos. Seremos mesmo sempre iguais. Até no sorriso. Sei que é uma coisa que incomoda muita gente. Este meu sorriso acompanha-me desde que nasci e não vou deixar de ser quem sou”, afirmou.

O primeiro-ministro garantiu ainda estar empenhado “numa campanha esclarecedora, inovadora e séria”.

A seriedade deve assentar em factos, em ações e não em insultos ou insinuações. Faremos a nossa parte. Faremos a nossa parte com sentido de responsabilidade e o espírito de serviço a Portugal, com respeito democrático, com a humildade de quem sabe que não tem razão em tudo, mas que acredita muito naquilo que defende”, disse.

O nosso programa há-de ser o essencial do programa de Governo. Não tento à segunda fazer diferente do que fiz a primeira. Sou o mesmo com as mesmas ideias e o mesmo enquadramento“, acrescentou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

AD prevê economia a crescer 2,4% este ano e acelerar para 3,2% no fim da legislatura

Coligação liderada por Luís Montenegro prevê que o Produto Interno Bruto avance 2,4% este ano e 2,6% no próximo. Projeção é mais otimista do que a inscrita no OE2025, mas menos do que há um ano.

O PSD e o CDS prometem num crescimento da economia portuguesa de 3,2% no final da legislatura. No programa eleitoral, apresentado esta sexta-feira à tarde, a coligação liderada por Luís Montenegro prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) avance 2,4% este ano e 2,6% no próximo.

O cenário projetado pela AD – Coligação PSD/CDS-PP é mais otimista do que a taxa de 2,1% este ano e de 2,2% em 2026 inscrita no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025). Joaquim Miranda Sarmento, em ocasiões públicas, tem sinalizado que o Produto Interno Bruto (PIB) deverá avançar 2,5% este ano, acima dos 2,1% inscritos no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), depois de um crescimento de 1,9% em 2024.

No plano de médio prazo, remetido em outubro a Bruxelas, a equipa de Joaquim Miranda Sarmento apontou para um avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,7% em 2027 e de 1,8% em 2028. No entanto, a meta é agora revista em alta esperando um crescimento de 2,9% em 2027, estabilizando em 3,2% em 2028 e 2029.

 

A coligação prevê contudo um crescimento da economia ligeiramente inferior ao inscrito no programa eleitoral de 2024, no qual projetava um crescimento de 2,5% este ano, de 2,7% em 2026 e de 3% em 2027. Tal como o ECO avançou em primeira mão, no final da legislatura, a taxa de crescimento fica abaixo dos 3,4% em 2028 inscritos no programa para as legislativas do ano passado.

A taxa de crescimento em 2029 é, ainda assim, mais ambiciosa do que a prevista pelo PS no seu programa eleitoral. Os socialistas preveem chegar a 2029 com uma expansão do PIB mais contida: 2%. As projeções dos partidos para a evolução da atividade económica são desenhadas numa altura de elevada incerteza e volatilidade internacional, sobretudo devido aos avanços e recuos da guerra de tarifas.

Nos EUA, crescem os receios de uma recessão económica devido à política comercial da Administração Trump, enquanto na Europa instituições como o Banco Central Europeu (BCE) começam a admitir um menor crescimento dos países do euro. Esta sexta-feira, o comissário europeu para a Economia, Valdis Dombrovskis, estimou um impacto económico de até 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia por novos direitos aduaneiros norte-americanos permanentes.

O Conselho das Finanças Públicas (CFP) cortou na quinta-feira a projeção de crescimento económico deste ano, em dois pontos percentuais face a setembro, para 2,2%. Para os anos seguintes aponta para uma desaceleração: 2% em 2026 e 1,6% em 2027, esperando posteriormente uma estabilização em 1,8%. Já o Banco de Portugal prevê uma taxa de 2,3% este ano, de 2,1% em 2026 e de 1,7% em 2027.

No cenário macroeconómico, a AD prevê que o consumo privado cresce ligeiramente abaixo do crescimento do PIB e o investimento cresce acima, e de forma mais pronunciada em 2025 e 2026. Já as exportações mantêm o “crescimento robusto dos últimos anos” – 4,5% e 4,4% em 2027 e 2028 – e as importações ligeiramente menos.

A coligação prevê ainda que “o consumo público cresce de forma mais contida”: 1,6% em 2026, 1,4% em 2027, 2% em 2028 e 2029, em resultado de alguma contenção da despesa.

No entanto, reconhece que o cenário é marcado por “uma forte incerteza” no que toca à evolução da economia internacional, as novas regras orçamentais europeias e os seus impactos, a possibilidade de novo conflitos internacionais ou o agravamento dos existentes e a possibilidade de medidas protecionistas, com impacto no comércio internacional, na inflação e na atividade económica.

Tal como o ECO avançou em primeira mão, a AD prevê excedentes orçamentais ao longo de toda a legislatura e mantém o saldo positivo de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano e de 0,1% em 2026, sobretudo devido ao impacto dos empréstimos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), previsto no OE2025.

Não estimamos nenhum défice em nenhum ano desta legislatura, mesmo em 2026 com o impacto dos empréstimos do PRR“, afirmou Luís Montenegro durante a apresentação do programa eleitoral.

(Notícia atualizada às 18h32)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estas são as 20 medidas do programa eleitoral da AD. Leia aqui o documento completo

  • ECO
  • 11 Abril 2025

Veja a lista das principais medidas do programa eleitoral da AD – Coligação PSD/CDS, que abrangem fiscalidade, mais polícias na rua e PPP na saúde, menos telemóveis nas escolas e imigração regulada.

O programa eleitoral da AD – Coligação PSD/CDS para as próximas eleições legislativas foi apresentado esta sexta-feira e contempla 20 medidas relacionadas com fiscalidade, saúde, educação, imigração ou justiça. A coligação entre os partidos PSD e CDS, liderada por Luís Montenegro, propõe o seguinte para a legislatura 2020-2028:

  1. Menos impostos sobre o trabalho: Reduzir IRS em 2.000 milhões euros, dos quais 500 milhões já em 2025, baixando a carga fiscal sobre os rendimentos, em especial para a classe média e estimular a poupança.
  2. Rendimentos: salário mínimo de 1.100 euros, salário médio 2.000 euros e pensionistas com rendimentos de, pelo menos, 870 euros.
  3. Valorização das pensões: Aumentar o Complemento Solidário para Idosos para garantir que há isenção total na compra de medicamentos; Programa de Envelhecimento Ativo.
  4. Fixação dos jovens: IRS Jovem reduzido, Isenção de IMT e de Imposto de Selo e garantia pública na compra da primeira casa.
  5. Contas públicas: Continuar a assegurar saldos orçamentais ligeiramente positivos e redução do peso da dívida pública, de forma saudável e equilibrada, baixando impostos e valorizando os trabalhadores e investimento públicos.
  6. Mais acesso à saúde no SNS e com parcerias: Garantir médicos de família para todos, mais cuidados domiciliários; criação do Gestor do Doente Crónico; Aposta nas Parcerias Público-Privadas (PPP), nos centros saúde contratualizados (USF – Unidades de Saúde Familiar tipos B e C) e nas convenções para aumentar o acesso de qualidade aos cuidados de saúde, aos cuidados paliativos e aos cuidados continuados; Desenvolver um plano de saúde oral para os portugueses mais carenciados e cuidados de nutrição e reabilitação.
  7. Construir casas: Aumentar a construção, reabilitação e arrendamento de casas, flexibilizando regras e licenciamento da construção e reduzindo a tributação para aumentar a oferta; Executar as 59 mil casas públicas a preços acessíveis e disponibilizar financiamento para mais projetos municipais.
  8. Creches e pré-escolar para todas as crianças: Contratualizar até 12 mil vagas no pré-escolar para os territórios com necessidades identificadas.
  9. Igualdade de oportunidades na educação: Criar um serviço gratuito de apoio ao estudo para alunos carenciados ou em risco; Reforçar a atração de professores para regiões com mais alunos sem aulas; Aumentar a bolsa mínima de ação social no ensino superior.
  10. Limitar telemóveis nas escolas: Proibir telemóvel nas escolas até ao 6º ano e regular o consumo de redes sociais pelas crianças (até aos 12 anos).
  11. Justiça: Mais polícias nas ruas e videovigilância nas áreas sensíveis. Julgamentos rápidos para crimes violentos ou graves com deteção em flagrante delito.
  12. Imigração regulada e humanista: Criação da Unidade de Estrangeiros e Fronteiras na PSP; Regulação dos fluxos de entrada considerando capacidade de integração do país; Rever requisitos para obtenção de nacionalidade; Reforçar as medidas de integração e regime “rápido e eficaz” de afastamento de estrangeiros em situação ilegal.
  13. Ação anti-corrupção: Prevenir e combater a corrupção, com a regulamentação do lobbying, perda alargada dos bens, e reforço dos meios.
  14. Investimento na defesa: Alcançar despesa de, pelo menos, 2% do PIB, antecipando a meta de 2029, e desenvolvendo a capacidade industrial nacional para criar emprego e gerar valor acrescentado, e nunca pondo em causa o Estado social.
  15. Empresas: Redução transversal de IRC sobre as empresas, com diminuição gradual até 17% (e 15% para PME); Simplificação fiscal e aceleração da justiça tributária; Estímulo às exportações, reforçando os apoios às empresas no contexto das tensões internacionais e valorizar a atividade e investimento nos territórios do Interior.
  16. Desburocratização: Modernizar a máquina do Estado, para um serviço mais ágil, centrado nas pessoas e empresas; Simplificar e acelerar os licenciamentos, contratação pública, taxas administrativas e a justiça administrativa e fiscal; Criar os Identificadores Únicos da Empresa e do Imóvel; Garantir que o Estado paga os seus compromissos num prazo de 30 dias, e que os serviços públicos decidam os processos dos cidadãos e empresas dentro dos prazos legais.
  17. Função pública: concluir revisão de carreiras até 2027, reconhecer o mérito e qualificação, e apostar em prémios de desempenho.
  18. Garantir que os regimes de apoios sociais e tributação são benéficos para quem trabalha
  19. Combate à violência doméstica, consumo de drogas, sinistralidade rodoviária e sem abrigo
  20. Água que Une: Programa de investimento em infraestruturas eficientes de armazenamento, segurança, transporte e abastecimento de água para consumo humano, agrícola e empresarial. A estratégia Água que Une, apresentada pelo Governo a 9 de março, inclui 294 medidas para serem aplicadas de norte a sul do país, e que exigirá um investimento de 5 mil milhões de euros até 2030. Entre as medidas prevê-se o estudo e construção de novas barragens e de novos “empreendimentos de fins múltiplos” no Médio Tejo e Mondego, à semelhança do existente na região do Alqueva.

Leia abaixo o programa completo:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bolsa de Lisboa encerra a subir 1,8% em semana “louca” nas bolsas

O PSI encerrou a última sessão de bolsa com ganhos, mas fechou a semana com perdas de 1,7% graças à elevada volatilidade que o mercado assistiu desde segunda-feira.

Os mercados europeus tiveram uma semana de elevada volatilidade, revelando-se mesmo imprópria para cardíacos. O português PSI teve inclusive a proeza de tanto contabilizar a pior sessão em cinco anos (com o PSI a cair 5,63% na segunda-feira) como também a registar o melhor dia em um ano ano, graças à subida de 2,8% do índice na terça-feira.

Esta realidade foi comum às principais praças europeias, com todos os principais índices a contabilizar níveis de volatilidade que não eram vistos há muito tempo.

Algo comum a todas as bolsas foi o desempenho registado esta semana, com todos os índices a fecharem a semana com perdas, apesar de nesta sexta-feira alguns terem terminado o dia com ganhos ou praticamente inalterados face ao fecho de quinta-feira. O pan-europeu Stoxx Europe 600, por exemplo, fechou esta sexta-feira praticamente inalterado com uma queda de 0,1%, mas com perdas de 1,89% no acumulado da semana.

O PSI não foi muito diferente, fechando esta sexta-feira a subir 1,81% até aos 6.520,48 pontos, com apenas uma empresa em queda, mas fechou a semana a cair 1,74% com oito empresas no vermelho e sete com ganhos.

Entre os vencedores desta semana louca estão os títulos do BCP, que encerraram a semana com ganhos acumulados de 7,06%, e ainda as ações da Semapa e da Altri, que fecharam com valorizações de 3,3% e 2,8%. No canto oposto esteve a Galp com perdas de 11,7%.

Entre as 15 cotadas do PSI, as estrelas da sessão desta sexta-feira foram as ações da família EDP, com os títulos da EDP Renováveis a voarem 5,1% até aos 7,46 euros na melhor sessão desde dezembro de 2023, e os títulos da EDP a subirem 4,01% para os 2,063 euros, com a elétrica a anunciar a conclusão do seu programa de compra de ações próprias três meses antes do “deadline“.

Destaque ainda para as ações do “peso-pesado” BCP, que registou a segunda sessão consecutiva de ganhos ao valorizar 1,98% depois de na quinta-feira ter somado ganhos de 5,5%, atirando a cotação das ações para os 52,46 cêntimos. No canto oposto estiveram as ações dos CTT, os únicos títulos do PSI a encerrarem esta sexta-feira com perdas, graças a uma desvalorização de 0,15%, empurrando as ações para os 6,65 euros.

No plano semanal, o grande derrotado do PSI foi a Galp Energia, com as ações da petrolífera a mergulharem 11,7%. Destaque ainda para os títulos dos CTT, que perderam 7,4% nas últimas cinco sessões.

Entre os vencedores desta semana louca estão os títulos do BCP, que encerraram a semana com ganhos acumulados de 7,06% – sobretudo por conta das últimas duas sessões –, e ainda as ações da Semapa e da Altri, que fecharam com valorizações de 3,3% e 2,8%, respetivamente.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Biotech Lxbio quer levantar 10 milhões para expandir

Depois de realizar, no primeiro trimestre do ano passado, uma ronda A no valor de seis milhões de euros, a Lxbio iniciou uma Ronda B de investimento, onde pretende levantar 10 milhões de euros.

A Lxbio quer levantar 10 milhões de euros numa nova ronda série B, junto a investidores privados e instituições nacionais e internacionais, para alimentar o desenvolvimento de soluções terapêuticas e a expansão da sua infraestrutura tecnológica. A empresa portuguesa de biotecnologia prepara-se para inaugurar um hub de inovação na saúde na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.

Depois de realizar, no primeiro trimestre do ano passado, uma ronda A no valor de seis milhões de euros, a Lxbio iniciou uma Ronda B de investimento, onde pretende levantar 10 milhões de euros, precisa fonte oficial ao ECO.

Com 14 colaboradores, a biotech está focada na investigação e no desenvolvimento de soluções terapêuticas, com especial destaque para bacteriófagos, anticorpos monoclonais e células T-CAR, mas também “para veículos avançados de administração de fármacos no tratamento de infeções multirresistentes, cancro e doenças autoimunes”.

Com esta futura injeção de capital, além de pretender promover a criação de novas soluções terapêuticas e a expansão da sua infraestrutura tecnológica, quer dar seguimento aos programas clínicos em curso, acelerar processos de licenciamento e a comercialização de uma gama de produtos para tratamento de doenças oncológicas e autoimunes.

Entre os projetos em curso, destaca-se a investigação de novas soluções para o combate a infeções multirresistentes do pé diabético, tendo a Lxbio um fármaco já em fase final de desenvolvimento clínico (Fase 2), nos EUA e na Índia“, informa comunicado.

A biotech investiu quatro milhões de euros num hub de inovação, com abertura prevista a 21 de abril, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Chineses vão tentar invadir a Europa”, alerta ministro Castro Almeida

"Qualquer que seja o futuro da guerra comercial agora iniciada, nada vai ficar na mesma", disse o ministro da Coesão, um dia depois do anúncio do pacote Reforçar, para mitigar impactos das tarifas.

“Os chineses, quando tiverem de enfrentar barreiras de mais de 100%, vão tentar invadir a Europa do ponto de vista comercial. Vai ser dramático para o nosso sistema económico.” A consequência é apontada por Manuel Castro Almeida na sequência da guerra tarifária que “não vai deixar nada como antes”.

Há um clima de instabilidade que não augura nada de bom e temos de nos tornar resistentes às dificuldades que se avizinham”, disse Castro Almeida, esta sexta-feira, num evento sobre o Plano de Recuperação e Resiliência, no Museu de Arqueologia, temporariamente fechado, mas que abriu portas para acolher a iniciativa. O Museu está a ser intervencionado com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência.

Qualquer que seja o futuro da guerra comercial agora iniciada, nada vai ficar na mesma“, vaticinou Castro Almeida. “A confiança, a estabilidade e a previsibilidade ficaram afetadas e mesmo que a guerra comercial não tenha uma relação direta com Portugal, a remanescente tensão entre os EUA e a China terá “efeitos enormes” na Europa.

Recordando que o PRR surgiu com a pandemia -– “a Europa estava paralisada, havia necessidade e criar condições para pôr a Europa a mexer” –, o ministro Adjunto lembrou que “seja pela pandemia, guerras militares ou comerciais o nosso dever é enfrentar as adversidades”, sublinhou.

No dia anterior, o Executivo anunciou um pacote de dez mil milhões de euros para ajudar as empresas a mitigar os impactos da guerra tarifária, que todos os dias ganha um novo capítulo. O desta sexta-feira foi a decisão de Pequim de aumentar para 125% as taxas impostas sobre produtos oriundos dos Estados Unidos, mantendo a política de retaliar os aumentos das tarifas sobre bens chineses decretados por Washington.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal realiza leilão de dívida a um ano na próxima quarta-feira

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

O montante indicativo da emissão de Bilhetes do Tesouro situa-se entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) vai realizar, na próxima quarta-feira, um leilão de Bilhetes do Tesouro (BT), com maturidade em março de 2026 e um montante até 1.250 milhões de euros.

Num comunicado, divulgado esta sexta-feira, o IGCP indica que “vai realizar no próximo dia 16 de abril pelas 10:30 um leilão da linha de BT com maturidade em 20 de março de 2026”. O montante indicativo situa-se entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros, segundo a agência que gere a dívida pública.

No mais recente leilão deste tipo, em março, o IGCP colocou 1.223 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a 12 meses à taxa média de 2,227%, inferior à verificada em janeiro.

Segundo a página do IGCP na agência Bloomberg, em BT com vencimento em 20 de março de 2026 (um ano) foram colocados 1.223 milhões de euros, abaixo do montante máximo indicativo, à taxa média de 2,227% e a procura atingiu 3.030 milhões de euros, 2,48 vezes o montante colocado.

Em março, a agência adiantou que as necessidades de financiamento líquidas do Estado em 2025 mantêm-se em cerca de 18.000 milhões de euros, segundo a atualização do Programa de Financiamento da República Portuguesa para o segundo trimestre.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSD/CDS recua e baixa IRC para 17%. IRS desce dois mil milhões

A redução do IRC faseada é para continuar, apesar do braço de ferro com o PS. IRS baixa já este ano 500 milhões de euros, perfazendo dois mil milhões até final da legislatura.

A coligação PSD/CDS promete continuar com a trajetória de descida do IRC, de forma faseada, para chegar a uma taxa de 17%, no final da legislatura, em 2029, uma redução de três pontos face à atual, de 20%. Mas recua na meta inscrita no programa de há um ano, quando pretendia descer o imposto sobre as empresas até 15%, segundo o programa com que concorre às eleições legislativas de 18 de maio, divulgado esta sexta-feira. A fatura deverá ser menor. Se os partidos mantivessem a proposta inicial, o custo para o Estado seria de 1.500 milhões de euros em perda de receita.

Para as pequenas e médias empresas (PME), o objetivo é descer a taxa dos atuais 16% para 15%, quando anteriormente era defendido um recuo maior, para 12,5%, nos primeiros 50 mil euros de lucro tributável.

Para as legislativas de 2024, o PSD comprometia-se com uma redução do IRC em seis pontos percentuais ao longo da legislatura, entre 2025 e 2027, de 21% para 15%, e estimava um custo global para esta medida de 1.500 milhões de euros. No Orçamento do Estado de Estado para 2025 (OE2025), ainda conseguiu reduzir o imposto sobre as empresas em um ponto com o aval do PS, passando a taxa nominal de 21% para 20% do PIB.

Apesar da marcha trás na descida do IRC e de, no ano passado, a AD ter quantificado o impacto nas contas públicas (1.500 milhões de euros), desta vez o líder do PSD, Luís Montenegro, afastou um efeito negativo. “A pensar nas empresas que precisam de meios e liquidez para comprar novas máquinas, para investirem em tecnologia, em bons recursos humanos, em novas instalações, propomos, entre outras medidas, baixar o IRC para um nível que seja comportável na próxima legislatura até 17% e até 15% para as PME. O impacto financeiro que temos para esta medida não é negativo é positivo. É positivo com base naquilo que é a realidade da economia portuguesa”, defendeu durante a apresentação do programa eleitoral.

Montenegro usou o efeito positivo na economia da descida do imposto em dois pontos percentuais, em 2014, para justificar as contas. Um ano antes, com Pedro Passos Coelho ao leme da governação do país e António José Seguro na liderança dos socialistas, foi assinado um pacto para baixar o imposto sobre as empresas de 25% para 23%, em 2014, e para 21%, em 2015.

“Quando o PS ainda acreditava que a economia podia ser mais competitiva, fizemos um acordo com o PS e diminuímos em dois pontos percentuais a taxa e a receita desse ano aumentou. A taxa desceu e a receita aumentou”, defendeu.

De salientar, no entanto, que a diminuição da taxa normal, em 2014, de 25% para 23%, foi compensada pela introdução e posterior agravamento da derrama estadual, que varia entre 3% e 9%, quando o lucro tributável é superior a 1,5 milhões de euros, como recorda o Banco de Portugal (BdP). Para além disso, as autarquias podem decidir aplicar uma outra taxa, designada de derrama municipal, que pode chegar a 1,5%.

Ainda assim, e baseando-se na receita fiscal em IRC arrecadada em 2014, que subiu, o presidente social-democrata tentou fazer agora o paralelismo com a proposta de uma nova descida do IRC, de 20% para 19%. Este ano, já houve a redução de um ponto percentual, de 21% para 20%, mas o impacto só se vai sentir em 2026, na altura da liquidação do imposto.

Montenegro apontou ainda para a trajetória positiva na receita do imposto, que até superou as estimativas. “No ano passado, não houve descida da taxa, o Governo anterior não aprovou nenhuma descida, foi feita uma previsão de receita de oito mil milhões e o Governo enganou-se. Terminámos 2024 com uma receita de 10,2 mil milhões de euros. A receita foi superior em dois mil milhões e se a taxa tivesse diminuído um ou dois pontos o efeito em 2024 seria positivo”, argumentou.

O programa eleitoral da AD prevê ainda a eliminação, “de forma gradual, da progressividade da derrama estadual” e a visa ainda acabar com a derrama municipal.

“Quem vê isto a governar apenas para alguns, é quem não vê o que é governar uma empresa. Quando isto vem de alguém que se diz que viveu nas empresas… Fico com a sensação, não duvidando, que talvez tenha vivido nas empresas, mas talvez não tenha trabalhado nas empresas”, atirou Montenegro numa crítica ao líder do PS, Pedro Nuno Santos.

Redução do IRS já este ano em 500 milhões “é em cima do que já diminuiu”

A redução do IRS também é para aprofundar. O programa estabelece uma descida de dois mil milhões de euros em quatro anos, até ao 8.ºescalão, devendo baixar já este ano em 500 milhões de euros. E este alívio fiscal é um adicional face ao mecanismo de atualização dos escalões, em função da produtividade e inflação, que ficou inscrito na lei com o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), esclareceu o líder do PSD, Luís Montenegro, durante a apresentação do programa.

“Em 2025, vai diminuir mais 500 milhões de euros em cima daquilo que já diminuiu por força da atualização dos escalões do IRS no dobro da taxa de inflação”, afirmou. Já este ano, e à boleia do OE2025, os escalões foram atualizados em 4,6%, o que corresponde ao dobro da inflação prevista, e mantiveram-se os nove níveis de tributação. Isto significa que cada patamar de rendimento passou a cobrir uma faixa maior de rendimento. Nesse sentido, quem teve aumentos salariais até 4,6% não paga mais imposto.

Quanto ao IRS Jovem, que este ano foi alargado para 10 anos de isenção faseada do imposto, para trabalhadores até aos 35 anos de idade e independentemente da habilitações académicas, a coligação indica apenas que quer apenas “garantir a continuidade do IRS Jovem reduzido”. Ou seja, a medida é para manter nos quatro anos da legislatura.

O PS também deixou passar o aprofundamento do regime do IRS Jovem, que alargou a isenção faseada do imposto para 10 anos, dispensando a exigência de licenciatura. Mas a proposta original dos sociais-democratas era mais ambiciosa e estabelecia uma taxa máxima de 15% para os jovens, exceto os do último escalão, redação que teve logo o chumbo anunciado do PS, daí o recuo do Governo de Montenegro.

No programa eleitoral, a AD compromete-se a um novo aumento da consignação em sede de IRS para as instituições do setor social, de 1% para 1,5% até ao final da legislatura. Para este ano, o OE2025 já tinha aprovado uma duplicação da percentagem de imposto ao Estado que os contribuintes podem afetar a essas entidades.

É retomado novamente o objetivo de “criação de contas-poupança isenta de impostos, adotando um regime em que certo nível de contribuições dos trabalhadores e das suas entidades empregadoras sejam livres de IRS, salvo se e quando forem distribuídas, pagas ou, de qualquer forma, apropriadas pelos respetivos titulares”, de acordo com o programa eleitoral. Esta medida já tinha sido apresentada há um ano.

Apesar da “margem” advogada pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento e cabeça de lista por Lisboa para avançar com novas descidas de impostos, o Conselho de Finanças Públicas (CFP) já veio alertar que não há folga para acomodar novas medidas, tendo em conta que projeta o regresso aos défices já a partir de 2026.

“Não há mesmo margem para fazer mais medidas de política sem medidas de compensação”, afirmou a presidente da CFP, Nazaré Costa Cabral, esta quinta-feira, durante a apresentação do relatório sobre as perspetivas económicas e orçamentais para 2025-2029.

“Está nas mãos dos decisores políticos as decisões que queiram tomar para uma eventual melhoria da situação”, disse, alertando que o país tem, assim, “menos margem orçamental para fazer face a uma inversão do ciclo económico”. Neste sentido, pediu prudência “daqui para a frente com as medidas que se anunciam”, nomeadamente no impacto orçamental.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cerca de 660 mil pessoas acompanharam o debate entre Pedro Nuno Santos e Rui Rocha

  • + M
  • 11 Abril 2025

Pedro Nuno Santos e Rui Rocha protagonizaram o terceiro debate mais visto da semana, com o pódio a ser liderado pelo confronto entre a líder do Bloco de Esquerda e o candidato do PS.

Ao quarto dia de debates, o frente a frente entre o líder do Partido Socialista (PS) e da Iniciativa Liberal, transmitido em direto na RTP1 e RTP3, foi acompanhado por 659,9 mil espectadores. Pedro Nuno Santos e Rui Rocha protagonizaram assim o terceiro debate mais visto da semana, com o pódio a ser liderado pelo confronto entre a líder do Bloco de Esquerda (BE) e o candidato do PS a primeiro-ministro, mostra a análise da Dentsu para o +M.

Esta quinta-feira foi também dia de frente a frente entre Mariana Mortágua (BE) e Inês Sousa Real, líder do PAN. Transmitido em direto na CNN Portugal e mais tarde na RTP3, o debate foi acompanhado na primeira por 87,7 mil pessoas, às quais se juntam mais 3,4 mil no canal de informação do operador público.

Veja aqui o calendário de todos os debates.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.