Lixo eletrónico faz ‘reset’ em Loures e ganha nova vida

A calculadora sem bateria, o comando sem pilhas ou os auscultadores que já não funcionam são lixo nas nossas casas, mas têm valor quando reciclados. Em Loures, captá-lo é a principal missão.

Todos os dias, chegam ao centro de tratamento de resíduos da Veolia entre três a quatro toneladas de pequenos elétricos e eletrónicos em fim de vida. Pilhas, baterias e outros equipamentos que nos são familiares em casa, como chaleiras, torradeiras ou varinhas mágicas. Também lá para torres de computadores, impressoras ou carregadores. Há até espaço para candeeiros, porque, no fundo “tudo o que tenha cabos elétricos vem aqui parar”, diz-nos Paula Correia, responsável pelo centro operacional de Loures da Veolia.

Quatro toneladas parece muito, mas a verdade é que esse valor seria maior se este tipo de equipamentos fossem depositados nos locais indicados aquando da avaria final, diz-nos a Eletrão, uma das entidades gestoras em Portugal que é responsável pela recolha e tratamento de resíduos elétricos e eletrónicos – ou REEE. Se fosse esse o caso, ao invés de chegarem ao centro de Loures cerca de 1,4 mil toneladas anualmente, seriam até 15 mil toneladas por ano.

Veolia, Gestão de Resíduos em Loures - 27OUT23
No exterior do armazém onde são tratados os equipamentos elétricos e eletrónicos em fim de vida, as máquinas de lavar, por conterem componentes periogosos, são remetidos para outra unidade dentro do Centro Operacional de Resíduos da Veolia, em Santo Antão do Tojal, em Loures. Hugo Amaral/ECO

As quantidades que não chegam àquela unidade da Veolia, ou a qualquer outra a nível nacional, acabam nos vários aterros em Portugal, cuja capacidade está a atingir o seu limite. Esse destino é traçado logo nas nossas casas. Seja aquela bateria que estava no fundo da gaveta há vários meses, os auscultadores que deixaram de funcionar ou aquela lanterna que já não tem pilhas. A tendência, segundo o CEO da Eletrão, é que a pequena eletrónica seja descartada juntamente com o lixo comum.

Estes pequenos resíduos acabam por fazer toda a diferença porque não passam por uma unidade como esta e não são valorizados”, aponta Pedro Nazareth, durante uma visita ao Centro Operacional de Resíduos da Veolia, em Santo Antão do Tojal, em Loures.

Mas se não for no lixo de casa, então onde colocar estes equipamentos? A maioria dos “ecopontos” destinados a estes resíduos pode escapar à vista, mas a verdade é que só a Eletrão tem mais de 9 mil pontos de recolha espalhados por todo o país, detendo cerca de 65% da quota de mercado no que toca à recolha de equipamentos elétricos. Estes pontos moram em centros comerciais, lojas de venda a retalho de eletrónica ou supermercados. “Regra geral: se sabem onde compram o novo, levem o velho”, diz Nazareth. Escolas e quartéis de bombeiros também fazem parte da rede.

Por esta altura provavelmente questionou-se porque é que não existem estes locais de depósitos nas ruas, à semelhança dos ecopontos para embalagens. Mas existe um motivo. “Temos cada vez menos pontos de depósito nas ruas porque sofrem atos de vandalismo. Como há alguns componentes com interesse económico nestes equipamentos, temos este problema com os agentes informais do mercado paralelo a roubar e desviar”, explica Pedro Nazareth. E dá-nos um exemplo: um frigorífico abandonado na rua pode significar para a maioria das pessoas um equipamento velho, portador de alguma avaria. Mas dentro dos compressores e dos motores, reside uma quantidade apetecível de cobre que nos mercados ilegais rende dinheiro.

 

A carcaça que fica para trás, não tendo o devido tratamento, liberta gás poluente, agravando, por sua vez, o nível de emissões que é libertado para a atmosfera. Segundo as contas da associação ambientalista Zero, menos de um terço dos frigoríficos velhos foram eliminados corretamente em 2020, levando à libertação de gases com efeito de estufa equivalentes a 2,6 milhões de viagens de carro Lisboa-Porto, ida e volta.

Veolia, Gestão de Resíduos em Loures - 27OUT23
Pedro Nazareth, CEO da EletrãoHugo Amaral/ECO

O problema do desvio de equipamentos elétricos e eletrónicos é tão significativo que motivou a Electrão a fazer uma experiência. Em 2020, num projeto interno, surgiu o WEEE Follow. Foi colocado um GPS em resíduos elétricos que foram colocados em pontos de recolha, para saber qual era a trajetória que seguiam. O resultado foi expressivo: três em cada quatro equipamentos foram desviados para o mercado paralelo.

A solução para estes desvios seria simples uma vez que tanto a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), como as secretarias de Estado, partidos políticos e até a comissão de Ambiente da Assembleia da República têm conhecimento desta realidade, diz-nos Nazareth. As denúncias não vêm apenas da Eletrão. Outras entidades gestoras, associações ambientalistas e particulares têm vindo a reportar a situação há vários anos. E também quando questionada pelo Capital Verde, no passado, a resposta da APA foi a mesma: silêncio.

Não sendo estas entidades capazes de atuar, parte da responsabilidade que visa melhorar o ciclo de vida destes resíduos cai sobre o consumidor. Mas voltemos ao início.

Procurar e… recuperar

Em 2009, a Veolia, multinacional francesa de gestão de resíduos urbanos e não urbanos, começou a fazer o tratamento de equipamentos elétricos e eletrónicos em fim de vida. Na altura, os níveis de consumo e de descarte, embora não fossem semelhantes aos de agora, já conferiam um desafio significativo para a empresa, que se instalou em Portugal em 1992. Ao todo, a Veolia tem quatro centros operacionais de resíduos – Aveiro, Sanguedo, Silves e Loures.

A Loures — mais especificamente, em Santo Antão do Tojal — também chegam anualmente milhares de toneladas de resíduos que, depois de tratados, são encaminhados para centros de reciclagem. Sejam eles perigosos – lâmpadas, tintas, óleos e aerossóis – ou não perigosos – papel, cartão e plástico – orgânicos, veículos em fim de vida, resíduos de construção e demolição civil. Ou resíduos de equipamentos elétricos ou eletrónicos (REEE), recolhidos por entidades parceiras como a Eletrão. A aliança entre as duas entidades formou-se em 2006.

Quem nos dá este contexto é Sandra Silva, diretora de resíduos da gigante francesa, que nos abre as portas da unidade lourense de tratamento destes resíduos: “este é o nosso mundo“, diz-nos.

Entre os ruídos do desmantelamento e trituração de peças, conversas paralelas entre os cerca de 25 trabalhadores e entradas e saídas de camiões, deparamo-nos com toda a operação de triagem e processamento que procura aproveitar os componentes com mais valor de um ferro de engomar, aspirador ou uma simples pen drive que se despediram do proprietário num ponto de recolha da Eletrão. O movimento é tanto que há percursos para peões e passadeiras para evitar descuidos. E os que visitam as instalações são obrigados a usar equipamentos de proteção, à semelhança dos trabalhadores.

O ciclo de valorização de REEE montado pela Veolia quer evitar ao máximo que os equipamentos elétricos e eletrónicos terminem em aterros, onde não vão ter um fim adequado às necessidades. Isto numa altura em que a reciclagem é apontada como um dos elementos-chave na transição energética na União Europeia. Materiais críticos, como o cobre, cobalto e lítio, a maioria importados de países terceiros como a China, estão na base das baterias para os carros elétricos ou das turbinas eólicas necessárias para acelerar a produção de energias renováveis. E são muitas vezes recuperadas nesta unidade de tratamento.

Os camiões que ali fazem a descarga de artigos recolhidos nos pontos da Eletrão, trazem com eles todo o tipo de equipamentos elétricos e eletrónicos. Dos mais pequenos – telefones de casa ou ratos de computador – médios – microondas ou impressoras – até aos maiores – televisores, equipamentos de frio, máquinas de lavar e secar. Mas nem todos são tratados aqui.

“Eletrodomésticos de frio como frigoríficos, arcas ou até monitores, por conterem resíduos perigosos, são colocados em paletes e encaminhados para serem tratados noutra unidade”, explica-nos a responsável pelo centro operacional de Loures da Veolia durante a visita. Isto acontece porque a legislação assim o obriga: existem seis categorias de REEE diferentes, e cada uma obriga a tratamento específico.

Veolia, Gestão de Resíduos em Loures - 27OUT23
Frigoríficos e outros equipamentos de refrigeração são acumulados no exterior do armazém são tratados os REEE enquanto aguardam para serem reencaminhados para outra unidade de tratamento, à semelhança das máquinas de lavar. Hugo Amaral/ECO

 

Após a identificação e pesagem dos baldes no interior das instalações, é feita a separação dos equipamentos que ficam para tratamento, entre eles surge um comando de televisão cuja jornada iremos acompanhar, como exemplo.

Numa primeira fase, uma equipa de cinco a seis elementos começa por retirar manualmente as pilhas ou baterias, e se for o caso, qualquer elemento de iluminação que possa integrar este equipamento. Estes componentes, considerados contaminantes, contêm uma série de químicos, como chumbo ou mercúrio, que são prejudiciais para os humanos e para o ambiente. No caso das pilhas ou baterias, estas são depositadas em contentores distintos para serem exportadas para países onde existe essa capacidade de tratamento, nomeadamente, em Espanha. Em Portugal, não se faz esse trabalho.

Mas há equipamentos que requerem uma atenção redobrada, pedindo que sejam desmontados manualmente por mãos mais atentas. O objetivo é recuperar materiais preciosos, como placas de circuito impresso, e tratá-los de forma diferenciada para que possam ter uma segunda vida. É o caso dos computadores ou das impressoras. “Se estas placas forem trituradas, os metais preciosos que estão lá não se podem recuperar”, explica-nos Pedro Bonito, o responsável comercial da Veolia, debruçando-se sobre um dos contentores que contém estes equipamentos e do qual retira uma torre de computador, como exemplo.

O comando não segue esse percurso. Depois da primeira revisão, o que resta deste equipamento é colocado num tapete rolante que o encaminha para um triturador. As peças trituradas do comando caem num contentor, juntamente com outras tantas. No meio de tanto plástico, metal ou vidro, a vida passada da maioria daquelas peças é agora difícil de perceber, embora ainda seja possível reconhecer restos de um teclado ou um tubo de um aspirador, ali pelo meio.

Este contentor vai-se enchendo várias vezes por dia. Os remanescentes lá dentro são depositados numa montanha de alguns metros, que mora num dos cantos da unidade, e que cresce também ela todos os dias. Ali, acumulam-se toneladas de resíduos de REEE que aguardam entrada noutra linha de triagem na qual é feita a separação de eletromagnética.

Veolia, Gestão de Resíduos em Loures - 27OUT23
Num dos cantos da unidade, acumulam-se peças trituradas de equipamentos elétricos e eletrónicos que aguardam a segunda fase de triagem Hugo Amaral/ECO

Esta segunda viagem começa de forma idêntica à primeira: num segundo tapete rolante, são depositados as peças já trituradas – os restos do nosso comando por ali também devem passar. Esta fase é crucial, uma vez que é a última oportunidade que os trabalhadores têm de identificar e retirar outros componentes contaminantes, ou “intrusos”, que escaparam à primeira triagem – circuitos integrados ou placas eletrónicas.

À margem do tapete, as mãos dos trabalhadores são ágeis: identificadas as peças que seguem percursos diferentes de reciclagem ou de valorização energética, estas são depositadas em baldes com a respetiva identificação. Seja plástico, ouro ou outros metais preciosos que através de um íman são identificados. Os trabalhadores fazem-no de forma automática, e sabem quase sem olhar onde depositar as diferentes partes. “Tudo aqui tem valor, desde que esteja separado”, indica a responsável pelo centro operacional de Loures da Veolia. Mas nem tudo pode ser reciclado. Nesses casos, o que não se consegue recuperar não escapa ao aterro.

Veolia, Gestão de Resíduos em Loures - 27OUT23
Trabalhadores à margem de um dos tapetes rolantes. Hugo Amaral/ECO

O trabalho desta equipa de 25 pessoas representa apenas uma parte daquilo que a rede Eletrão consegue concretizar em matéria de reciclagem. Em 2022, a taxa de reciclagem dos equipamentos recolhidos pela entidade gestora aproximou-se dos 80%. No caso da valorização, ou seja, o reaproveitamento em jeito de “segunda-mão”, a percentagem é de 84%. Das seis categorias, os equipamentos de grandes e pequenas dimensões são os que registam maiores níveis de reciclagem e valorização.

Mas estes números não são suficientes para colocar Portugal num lugar do pódio entre os 27 Estados-membros da União Europeia. Na verdade, em 2020, Portugal esteve em último lugar no que toca ao tratamento de REEE, ficando, aliás, abaixo da média europeia no que toca à recolha. Segundo o Eurostat, naquele ano, Portugal tinha atingido uma taxa de recolha de 32% dos REEE, muito atrás dos três países que conseguiram atingir a meta de recolha mais ambiciosa, de 65% do peso médio dos EEE que chegaram ao mercado nos três anos anteriores: a Bulgária, Croácia e Finlândia. Países como a Eslováquia, Polónia, Estónia, Áustria e Irlanda, ficaram próximos, com valores que oscilavam entre 60,4% a 62,4%.

Ana Matos, diretora de comunicação da Eletrão explica que, embora Portugal esteja longe de cumprir as metas comunitárias, os países que as cumprem (e ultrapassam) apenas o fazem porque a contabilização dos resíduos recolhidos não é uniforme entre os 27 Estados-membros. “Nesses países, as quantidades recolhidas de REEE seguem critérios diferentes dos nossos, daí os números serem mais elevados”, justifica.

Ana Matos, responsável de comunicação da EletrãoHugo Amaral/ECO

 

Mas 2020 não foi o único ano em que a taxa de recolha mínima de 65% não foi atingida; foi a partir de 2019 que tudo mudou. Entre 2016 e 2018, os dados da APA indicam que Portugal esteve sempre em condições de ultrapassar a meta comunitária anterior, fixada em 45%. Mas, em 2019, o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu atualizaram a diretiva e determinaram que a taxa de recolha mínima iria subir para 65% do peso médio dos equipamentos elétricos e eletrónicos colocados no mercado nos três anos anteriores. Ou, em alternativa, para 85% dos REEE gerados no território desse Estado-membro.

A decisão atirou a taxa de esforço das entidades gestoras para níveis muito elevados. E, à medida que as exigências de Bruxelas vão aumentando, cresce também o consumo destes equipamentos. “Há muito trabalho para fazer”, diz-nos Sandra Silva, diretora de resíduos da Veolia. Mas por onde começamos?

O consumidor tem responsabilidades. Mas o produtor também

Para Pedro Nazareth, o consumo sustentável é um dos pilares da solução, dado que os 10 milhões de portugueses são os principais geradores de resíduos. “Os consumidores não devem consumir o que não precisam. Há alternativas em segunda mão, por exemplo”, diz-nos, sublinhando que “um consumo mais sustentável leva-nos a uma retração da produção de resíduos”.

Mas além do consumidor, o CEO da entidade gestora também aponta os dedos aos produtores: “Os fabricantes devem procurar fazer produtos mais duradouros, reparáveis. Temos o papel de formar e denunciar as marcas, e muitas são representadas por nós”.

A Eletrão foi fundada em 2005 por mais de 60 produtores e retalhistas de produtos elétricos e eletrónicos. Hoje, a rede é constituída por “todos e mais alguns”, uma vez que as empresas são obrigadas por lei a encontrar uma solução para os produtos que colocam no mercado quando estes chegam ao fim de vida. O chamado princípio da Responsabilidade Alargada do Produtor. Mas se não forem as próprias marcas a tratar do assunto – por exemplo, na entrega do equipamento novo, levam o velho — a alternativa passa por pagar à Eletrão para fazê-lo. Cada produtor paga 100 euros por equipamento colocado no mercado para que a entidade gestora faça a sua recolha. Mas nem assim, a rede de recolha desta entidade gestora – ou das outras duas – é suficiente para dar conta de todos os equipamentos que chegam anualmente ao fim de vida.

Em 2021, a Electrão, ERP e E-Cycle apenas recolheram 29 mil toneladas destes resíduos, quando as suas licenças as obrigavam a atingir um quantitativo de 130 mil toneladas. Este valor é equivalente a 14,5%, muito abaixo dos 65% acordados na UE.

Para Pedro Nazareth, o papel das marcas passa por fabricar produtos mais “duradouros” e “reparáveis”, procurando integrar também, sempre que possível, materiais reciclados nos seus produtos. Mas a maioria ainda não o faz. O responsável descreve o processo como uma “transição” que não ocorre “do dia para o noite”, ainda que possa suscitar dúvidas quanto à legitimidade da atuação da Eletrão, já que foi criada com o fim de fazer a recolha, pelos mesmos produtores que não parecem estar a investir naquela que deveria ser a solução de primeiro recurso: o fabrico de produtos mais “duradouros” e “reparáveis”. Mas Nazareth é perentório: “Greenwashing? Admito que possamos ser vistos como isso, mas quem nos acompanha sabe que a equipa de 45 pessoas trabalha diariamente para fazer o seu melhor. Não há um quilograma que não recolhamos. Recuso qualquer visão dessa natureza”, diz-nos. E defende: “Os produtores não são malfeitores. Produziram um produto com impacto ambiental mas fundaram a Eletrão para tratar disso”, sublinha.

Veolia, Gestão de Resíduos em Loures - 27OUT23
Num dos tapetes rolantes, os equipamentos seguem em direção ao triturador. Hugo Amaral/ECO

Reciclagem “ensombrada” tem sistema de confiança

A solução vai além do consumo e produção sustentável. Para Sandra Silva, importa combater o ceticismo em relação à reciclagem e reforçar a confiança dos consumidores num sistema que existe em Portugal há várias décadas.

Os que resistem à prática, ou nela pouco acreditam, sustentam os seus argumentos com base em “exemplos negativos”, e muitas vezes “mitos”, que se multiplicam pelas redes sociais ou esporádicas reportagens na televisão, diz-nos a responsável da Veolia.

Sandra Silva, diretora de resíduos da Veolia.Hugo Amaral/ECO

“As situações menos boas podem acontecer, como em todas as atividades. Pode haver situações mal interpretadas por falta de conhecimento de quem transmite a mensagem. Mas não são a maioria”, garante, reforçando que o trabalho da Veolia a nível nacional é auditado e certificado. Nos quatro centros de resíduos operados pela Veolia, todos os anos são tratados 180 mil toneladas de 800 tipos de resíduos.

“Ninguém gosta de falar de resíduos. Não colhem o mediatismo que outros temas têm. É mais fácil dizer que não se confia para justificar um comportamento do que o mudar. Também não é fácil mostrar ao cidadão comum o que acontece. O sistema funciona. O esforço do consumidor não é em vão”, assegura Sandra Silva.

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