Os Santos Populares estão de regresso. Em Alfama, as máscaras dão lugar aos sorrisos e o entusiasmo é notório. É no copo de cerveja e na sardinha no pão que mais se faz sentir o aumento dos preços.
"Enquanto os bairros cantarem. Enquanto houver arraiais. Enquanto houver Santo António, Lisboa não morre mais". Com Amália Rodrigues como pano de fundo, as festas populares regressam a Lisboa, depois de terem estado dois anos suspensas pela Covid-19. Em Alfama, bem no coração da capital, já se sente o cheiro a grelhados e nem a meteorologia menos convidativa afasta a boa disposição. A alegria do "recomeçar" é notória e, tirando um ou outro vendedor, as máscaras dão lugar a todos os sorrisos. As mesas já estão postas para receber quem quiser jantar e é no copo de cerveja e na sardinha no pão que a inflação mais se faz sentir no primeiro arraial popular pós-pandemia.
"Esperamos muita afluência. Posso dizer que, até agora,80% foram estrangeiros, mas com a chegada do fim de semana devem vir