Ryanair na Madeira? “Não me surpreenderia se começássemos a voar para lá em 2017”, diz o CEO
O governo regional da Madeira quer aumentar a competitividade da região com ligação a novos destinos e mais rotas para o continente.
A Ryanair está a estudar a proposta feita pelo governo regional da Madeira, para que a companhia aérea low cost comece a voar para o arquipélago. As negociações ainda não estão fechadas, mas os voos podem começar já no próximo ano, antecipa o presidente executivo da Ryanair, Michael O’Leary.
“Estamos a estudar a proposta da Madeira. Estamos em permanente contacto com o Funchal e ainda não chegámos a um acordo, mas não ficaria surpreendido se começássemos a voar para a Madeira dentro de um a dois anos”, disse O’Leary, numa apresentação aos jornalistas que decorreu na manhã desta quarta-feira, em Lisboa.
O presidente executivo da low cost irlandesa responde, assim, ao desafio lançado pelo governo regional, que procura uma maior competitividade com ligação a novos destinos e mais rotas para o continente.
Neste momento, a TAP e a easyJet são as companhias aéreas que asseguram a ligação da Madeira ao continente, mas os lucros conseguidos pelas duas “não se refletem na mobilidade da região”, como referiu Paulo Cafôfo, presidente da Câmara Municipal do Funchal, ao Jornal de Negócios, em março. Isto porque, para que seja possível o reembolso do valor pago pelos residentes da região, as viagens têm custar até 400 euros. Ora, a TAP e a easyJet praticam preços próximos ou superiores a esse valor, “desvirtuando o valor das passagens aéreas”, disse o autarca ao mesmo jornal.
Seja como for, para já, o foco da Ryanair são as cidades onde já opera. “De momento, concentramo-nos nas bases de Lisboa, Faro e Porto. Queremos crescer rapidamente nesses aeroportos, sobretudo no Porto e em Faro, onde não há restrições de crescimento”, numa referência aos “constrangimentos” de capacidade que existem atualmente no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
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