EUA. Subida do PIB revista em alta no segundo trimestre
As perspetivas da economia norte-americana estão melhores. Os números divulgados esta quinta-feira mostram um crescimento maior.
A economia norte-americana cresceu mais do que o esperado. No segundo trimestre a subida do PIB foi de 1,4% em comparação com os 1,1% estimados em agosto. Os dados foram divulgados esta quinta-feira pelo Census Bureau, o gabinete de estatísticas dos Estados Unidos. No primeiro trimestre a economia cresceu 0,8% pelo que esta revisão duplica o crescimento.
O crescimento foi fraco na primeira metade do ano, mas temos evidência efetiva que nos mostra uma expansão mais forte da economia agora
A revisão em alta deveu-se ao crescimento das exportações – maior do que as importações – e do investimento. Estes números dão sinais de esperança a quem está a aguardar um aumento da taxa de juro pela Reserva Federal (Fed).
O desempenho de 1,4% superou as expectativas dos analistas norte-americanos que esperavam 1,3%, frisou Reuters.
A maior fatia do investimento foi para pesquisa e desenvolvimento. Em contrapartida houve um corte no investimento em edifícios e equipamento maior do que o previsto pelo Executivo de Barack Obama.
No total o investimento privado cresceu 1%, sugerindo que o investimento do setor de energia está a recuperar após a queda do preço dos combustíveis. Esse foi um dos argumentos – a queda do investimento – de Janet Yellen para não acreditar na recuperação tão vigorosa da economia norte-americana.
Além disso, o consumo interno aumentou 4,3% e este é um dado fulcral porque representa dois terços da atividade económica dos Estados Unidos. No entanto, as empresas estão a diminuir os seus inventários, contribuindo para a desconfiança na economia.
Contudo, a Fed – repetiu a presidente da instituição esta quarta-feira – deve aumentar a taxa de juro após as eleições norte-americanas (8 de novembro). Ou seja, em dezembro, para prevenir uma subida em flecha da inflação por causa dos números positivos do mercado de trabalho.
Editado por Mónica Silvares.
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