“Fat tax” pode chegar já em 2017

  • Rita Atalaia
  • 4 Outubro 2016

António Costa admite criar um novo imposto indireto no próximo ano. O "fat tax" servirá para taxar produtos com excesso de sal, açúcar e gorduras e promover hábitos alimentares saudáveis.

O primeiro-ministro de Portugal diz que “é provável” que venha a criar um novo imposto indireto na área do consumo em 2017: o “fat tax”. Este imposto servirá para taxar produtos com gorduras, sal e açúcares, aumentando a receita ao mesmo tempo que promove hábitos alimentares mais saudáveis por parte da população.

“É verdade que a tributação sobre o consumo tem um impacto regressivo, mas também depende de que tipo de imposto estamos a falar”, diz António Costa numa entrevista ao jornal Público. O primeiro-ministro acrescenta que há “outros impostos especiais sobre o consumo que dependem de escolhas individuais: produtos de luxo, tabaco, álcool”. Assim como refrigerantes, batatas fritas ou fast food.

Não é a primeira vez que se ouve falar do fat tax. No entanto, o Jornal de Negócios escreve que este imposto ainda não conseguiu afirmar-se como a opção adequada para promover melhores hábitos de consumo e financiar as despesas de saúde. O problema é que estes produtos costumam ser adquiridos por famílias com menor rendimento por serem normalmente mais baratos, acabando por ser as mais penalizadas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

“Fat tax” pode chegar já em 2017

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião