BCP corrige, mas PSI-20 não escapa à queda
Índice português recuou mais de 0,6%, com apenas três cotadas positivas. Acompanhou os pares do Velho Continente, com banca e petrolíferas a pressionarem.
A bolsa nacional encerrou a sessão com sinal negativo, com o PSI-20 a desvalorizar 0,63%, para os 4.710,73 pontos. O índice bolsista português acompanhou o sentimento dos pares europeus que foram pressionados pelo desempenho negativo dos setores financeiro e petrolífero.
Das 18 cotadas que compõem o PSI-20 apenas três conheceram ganhos, com a EDP Renováveis e a Jerónimo Martins a serem as principais responsáveis pela queda observada na praça lisboeta. As ações da energética e da retalhista perderam 1,95% e 1,12%, respetivamente, para os 6,98 e 15,94 euros. Já o BCP acabou por ceder 0,12% depois de ter chegado a cair mais de 8%.
No caso da retalhista Jerónimo Martins tratou-se da quarta sessão negativa de perdas, num dia em que o BPI cortou a avaliação do título. “Depois da Jerónimo Martins ter apresentado os seus resultados na passada 6ª feira, o BPI Equity Research decidiu reduzir a sua recomendação de ‘comprar’ para ‘neutral’, apesar de ter mantido o preço-alvo inalterado nos 17,60 euros”, refere o banco.
Já a Mota-Engil desceu 1,67% para os 1,770 euros, no dia em que foi noticiado que o consórcio constituído pela Sacyr, a Mota-Engil e a paraguaia Ocho A venceu o concurso para a construção de duas auto-estradas no Paraguai. Além da construção o consórcio fica também com a exploração por 30 anos destas infra-estruturas.
As perdas do PSI-20 foram travadas pelo avanço de 0,43%, para os 12,75 euros, dos títulos da Galp Energia, apesar da queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais que pesou no setor petrolífero da Europa. No mesmo sentido seguiu a NOS, cujos títulos progrediram 0,56%, até aos 6,10 euros.
Na Europa, o Stoxx Europe 600 recuou 0,35%. A banca foi um dos destaques negativos na sessão bolsista europeia, numa altura em que o setor financeiro italiano está no centro das atenções. Os títulos do Monte dei Paschi desvalorizaram 15%, perante as reticências em torno do plano de reestruturação do banco italiano.
(Notícia atualizada às 17:01)
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