Galp Energia pressiona PSI-20

Praça lisboeta acompanhou perdas da Europa que foi pressionada por resultados fracos e pela queda das petrolíferas. O BCP perdeu pelo terceiro dia após o reverse stock-split.

A bolsa nacional terminou em terreno negativo, pela segunda sessão consecutiva, condicionada pelo recuo das ações da Galp Energia e da Jerónimo Martins, no dia em que o BCP oscilou entre ganhos e perdas, acabando por terminar em queda ligeira. O PSI-20 fechou a desvalorizar 0,19%, para os 4.701,61 pontos, com oito títulos positivos, oito em alta, e dois inalterados: a Pharol e a Mota-Engil.

O índice português acompanhou o sentimento negativo dos pares europeus, no dia em que Stoxx 600 deslizou, somando a terceira sessão de quedas. O desempenho do índice que agrega as 600 maiores capitalizações Europeias foi penalizado pelos fracos resultados empresariais. Foi o que aconteceu com empresas como a Bayer e a Vinci. A queda das petrolíferas também afetou a performance do índice, num dia marcado pelo recuo dos preços do petróleo abaixo da fasquia dos 50 dólares por barril, apesar de algum alívio das cotações na fase final da sessão europeia.

Em Lisboa, a Galp Energia foi uma das cotadas que mais sofreu a pressão baixista das cotações do “ouro negro”, sendo assim uma das principais responsáveis pelo recuo do PSI-20. As ações da petrolífera desvalorizaram 1,65%, até aos 12,54 euros.

Também a marcar o desempenho negativo do índice luso esteve a Jerónimo Martins. As ações da retalhista perderam 1,6%, para os 15,69 euros, depois de terem sido alvo de um corte de avaliação por parte do Berenberg. O banco de investimento cortou a recomendação para as suas ações de “comprar” para “manter”, com um preço-alvo de 16,7 euros.

Na banca, o dia foi misto. Apesar de o BCP ter apresentado algumas oscilações entre ganhos e perdas ao longo do dia acabou por fechar no vermelho pelo terceiro dia da semana ao recuar 0,18%, para os 1,30 euros. Já o BPI valorizou 0,09% até aos 1,13 euros, antes de anunciar as suas contas trimestrais após o fecho.

Em queda, destaque para a EDP e EDP Renováveis. As duas cotadas valorizaram 0,7% e 0,57%, respetivamente, para o 3,03 e 7,02 euros, depois de a elétrica liderada por António Mexia ter anunciado que acordou a venda de 100 milhões de euros do défice tarifário de 2016.

Nota negativa também as empresas de media, fora do índice principal. Depois a Impresa revelar uma quebra nas receitas, as ações da dona da SIC caíram 7,56% para 20,8 cêntimos, já a Cofina cedeu 5,32% para 28,5 cêntimos. A Media Capital está a valer 2,20 euros.

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