Banco de Portugal só escolhe modelo de venda do Novo Banco quando receber propostas finais
Há cinco interessados na compra do Novo Banco, que terão de apresentar as suas propostas finais até 4 de novembro.
O Banco de Portugal só vai escolher o modelo de venda do Novo Banco depois de receber as propostas finais dos cinco interessados no banco que resultou do antigo BES, adianta, esta quinta-feira, o Dinheiro Vivo.
Há dois modelos possíveis: venda direta a compradores institucionais ou dispersão de parte do capital em bolsa. BPI, BCP, Apollo/Centerbridge e Lone Star estão interessados no primeiro modelo, enquanto os chineses do grupo Misheng estão interessados no segundo.
Todos têm até 4 de novembro para entregar as propostas finais e só depois dessa data é que o Banco de Portugal tomará a sua decisão.
Se o processo de venda não correr como planeado, será necessária uma reestruturação mais profunda ao Novo Banco. Concretamente, se o banco não for vendido até ao final do ano, terá de avançar com uma redução de mais de 500 funcionários.
O jornalismo continua por aqui. Contribua
Sem informação não há economia. É o acesso às notícias que permite a decisão informada dos agentes económicos, das empresas, das famílias, dos particulares. E isso só pode ser garantido com uma comunicação social independente e que escrutina as decisões dos poderes. De todos os poderes, o político, o económico, o social, o Governo, a administração pública, os reguladores, as empresas, e os poderes que se escondem e têm também muita influência no que se decide.
O país vai entrar outra vez num confinamento geral que pode significar menos informação, mais opacidade, menos transparência, tudo debaixo do argumento do estado de emergência e da pandemia. Mas ao mesmo tempo é o momento em que os decisores precisam de fazer escolhas num quadro de incerteza.
Aqui, no ECO, vamos continuar 'desconfinados'. Com todos os cuidados, claro, mas a cumprir a nossa função, e missão. A informar os empresários e gestores, os micro-empresários, os gerentes e trabalhadores independentes, os trabalhadores do setor privado e os funcionários públicos, os estudantes e empreendedores. A informar todos os que são nossos leitores e os que ainda não são. Mas vão ser.
Em breve, o ECO vai avançar com uma campanha de subscrições Premium, para aceder a todas as notícias, opinião, entrevistas, reportagens, especiais e as newsletters disponíveis apenas para assinantes. Queremos contar consigo como assinante, é também um apoio ao jornalismo económico independente.
Queremos viver do investimento dos nossos leitores, não de subsídios do Estado. Enquanto não tem a possibilidade de assinar o ECO, faça a sua contribuição.
De que forma pode contribuir? Na homepage do ECO, em desktop, tem um botão de acesso à página de contribuições no canto superior direito. Se aceder ao site em mobile, abra a 'bolacha' e tem acesso imediato ao botão 'Contribua'. Ou no fim de cada notícia tem uma caixa com os passos a seguir. Contribuições de 5€, 10€, 20€ ou 50€ ou um valor à sua escolha a partir de 100 euros. É seguro, é simples e é rápido. A sua contribuição é bem-vinda.
Obrigado,
António Costa
Publisher do ECO
Comentários ({{ total }})
Banco de Portugal só escolhe modelo de venda do Novo Banco quando receber propostas finais
{{ noCommentsLabel }}