Wall Street no vermelho pressionado pela Fed
Wall Street encerrou no vermelho pela sétima sessão consecutiva. Banca e energia pressionaram.
Wall Street acompanhou a tendência das praças europeias com os três principais índices a encerrarem no vermelho. O dia ficou marcado pela decisão da Reserva Federal de não aumentar as taxas de juro. Não subiu, mas sinalizou que o fará em dezembro, o que não ajudou a acalmar os investidores.
Neste contexto, o S&P 500 fechou a cair 0,5% para 2.098 pontos, naquela que é já a sétima sessão consecutiva de perdas. O industrial Dow Jones caiu 0,43% e o Nasdaq derrapou 0,93% nesta sessão, onde também pesou a ansiedade sobre as eleições norte-americanas marcadas para 8 de novembro.
Como na Europa, alguns dos piores desempenhos foram protagonizados por empresas do setor da banca e do setor energético, estas últimas penalizadas por uma queda nos preços do petróleo após a informação de que as reservas de crude dos Estados Unidos da América aumentaram mais de 3% na última semana. A NRG Energy foi a quarta pior prestação da sessão, com perdas de 6,68% para 9,92 dólares por ação.
Destaque pela negativa para a Frontier Communications, que encerrou com perdas de 13,87% para 3,39 dólares, o valor mais baixo das últimas 52 semanas, após apresentar resultados pouco animadores aos olhos dos investidores. Foi a maior desvalorização dos títulos da empresa desde março.
À Bloomberg, Yousef Abbasi, um estratego da JonesTrading Institutional Services, disse que “mais do que tudo neste momento, estamos a assistir a uma combinação entre incerteza e falta de motivação para fazer o que quer que seja antes das eleições”.
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