Há uma app para casar startups com gestores

A OpenUp foi desenvolvida pelo BNP Paribas e procura relacionar o talento das startups com as necessidades dos gestores do banco francês. Existem já 600 startups inscritas.

Ligar empreendedores a gestores é o propósito da OpenUp, uma plataforma criada pelo BNP Paribas. É uma forma de preencher as necessidades dos trabalhadores do banco, criando oportunidades para as startups que se inscrevem nela.

O processo é simples. De um lado, as startups que se inscrevem na aplicação, candidatam-se a projetos e partilham ideias na plataforma. Do outro, os gestores do banco francês, que precisam de captar talento para desenvolver um determinado projeto. O que a OpenUp faz é corresponder uns com os outros, tendo em conta as competências da startup e as necessidades do gestor.

A aplicação foi lançada há quatro meses e, segundo os promotores, já atraiu mais de mil utilizadores. São cerca de 600 startups e 500 gestores do BNP Paribas que a têm vindo a usar durante a atividade normal do dia-a-dia. A ideia já resultou em aproximadamente 30 projetos, cinco dos quais estão em fase avançada de prototipagem ou serão lançados em breve.

Em breve, a plataforma permitirá a entrada de outras corporações para além dos trabalhadores do banco

Ao ECO, Rudi Collin, chefe de transformação digital do banco francês, explicou que a “OpenUp é uma app, mas é também uma infraestrutura para que as startups interajam com o BNP Paribas e com os seus stakeholders. É um ambiente aberto para as empresas. E os números têm aumentado todos os dias. É muito procurada por fintechs [startups da área financeira], mas não só”, disse.

A ideia é, em breve, abri-la também a outras corporações. Mas, para já, a plataforma só permite a entrada de startups ou de trabalhadores do banco — pode registar a sua aqui. No entanto, não há requisitos mínimos nem verificação: “Não há filtragem”, garantiu Rudi Collin. A aplicação suporta sistemas iOS e Android e, para o banco, é uma forma de “aceder a projetos, catalisar ideias, ligar peritos e explorar ecossistemas”. No limite, é também uma forma de negócio e de promoção do banco. Ajudando, claro, outras empresas a crescer.

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