PSI-20 fecha a semana em mínimos de quatro meses

  • Ana Luísa Alves
  • 11 Novembro 2016

A bolsa de Lisboa fechou em terreno negativo pela terceira consecutiva. Perdeu quase 1%, pressionada pela Galp Energia.

A bolsa de Lisboa fechou a última sessão desta semana a cair, recuando pela terceira sessão consecutiva. O PSI-20 cedeu 0,91%, penalizado pela forte queda da Galp Energia numa sessão em que a petrolífera foi arrastada pela forte descida dos preços da matéria-prima nos mercados internacionais.

O índice português, que tinha cedido mais de 1% nas últimas duas sessões, recuou para os 4.376,94 pontos, completando mais uma semana de quedas, a terceira consecutiva. Ao longo das cinco sessões desta semana, praça nacional registou uma queda de 2,46%, tocando mínimos de quatro meses.

À semelhança do que acontece em Lisboa, nas principais praças europeias o cenário é de quedas no fecho da semana. Só a praça alemã teve um registo positivo, embora tenha subido pouco mais de 20%. Em Londres, a FTSE registou um recuo de 1,58%, e a bolsa espanhola recuou mais de 1,5%. As praças do Velho Continente continuam a ser penalizadas pelos receios dos investidores relativamente à vitória de Trump nos EUA.

A ditar a queda da bolsa nacional esteve a Galp Energia, que caiu quase 3% para os 11,55 euros, depois de hoje ter sido divulgado um relatório em que a OPEP revela que o fornecimento mundial de petróleo no mês passado atingiu 96,32 milhões de barris por dia, mais 1% do que em setembro e acima da procura. Este dado ditou uma forte queda do preço do barril. As cotações recuam mais de 3%.

Nas energéticas, a EDP voltou a registar uma descida de 1,07% na sessão desta sexta-feira, isto apesar da inversão da tendência da EDP Renováveis. A empresa liderada por Manso Neto subiu pouco mais de 1,59% para os 5,82 euros, penalizada pelos receios dos investidores quanto ao impacto que a vitória de Trump poderá ter na política energética dos EUA, onde a empresa tem grande parte do seu negócio.

A impedir uma queda mais expressiva da bolsa nacional esteve o BCP. O banco liderado por Nuno Amado registou um avanço de mais de 4,97% para os 1,24 euros, tendo chegado a subir quase 8%. A subida dos títulos do banco foi impulsionada pelo interesse da Sonangol em também superar a fasquia dos 20% do capital, tal como a Fosun.

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