Galp dispara 4%. Lisboa lidera ganhos na Europa

O PSI-20 soma 1% apoiado na valorização de mais de 4% das ações da Galp, que estão a ser animadas pela descida da capacidade de refinação na Europa e pelo avanço do petróleo.

A bolsa nacional acelera a recuperar de quatro dias de perdas, e já é a praça europeia que mais ganhos regista nesta sessão. O índice PSI-20 valoriza 0,94%, para os 4.411,72 pontos, sustentado pelo disparo de 4% das ações da Galp, mas também pela valorização dos títulos da EDP. Já as ações europeias seguem com ganhos ligeiros, a acusar os receios em torno da vitória de Trump nas presidenciais norte-americanas. O Stoxx Europe 600 sobe uns modestos 0,02%, para os 338,3 pontos.

As ações da petrolífera valorizam 4,13%, para os 11,98 euros, acompanhando a forte subida das cotações do petróleo nos mercados internacionais. A cotada está ainda a ser apoiada por palavras do seu CEO Calos Gomes da Silva que, nunca conferência sobre energia que decorre hoje em Lisboa, antecipa uma redução na capacidade de refinação na Europa na ordem dos 400 mil barris diários. Esta notícia é potencialmente favorável para a empresa portuguesa, caso consiga escapar a esse corte, mas também pela via do impacto positivo que poderá ter nas suas margens de refinação.

A apoiar o avanço da praça lisboeta está também a EDP. As ações da elétrica liderada por António Mexia valorizam 2,01%, para os 2,69 euros, com o título a recuperar face às fortes perdas registadas em sessões recentes. Hoje também foi conhecido que o CEO António Mexia reforçou a sua participação na elétrica com a compra de 10 mil ações no dia em que a energética que lidera caiu quase 5%, a 10 de novembro.

Nota positiva também para a Jerónimo Martins, cujas ações valorizam 1%, para os 14,69 euros, também a recuperar após cinco sessões consecutivas no vermelho.

Na banca, o sentimento também é positivo, com o BCP a sobressair. As ações do banco liderado por Nuno Amado somam 2,8%, para os 1,28 euros, enquanto as do concorrente BPI avançam 0,27%, para os 1,13 euros.

Em Lisboa, apenas seis cotadas conhecem perdas, com a Pharol a ser a mais penalizada. As suas ações deslizam 6,7%, para os 19 cêntimos, com o interesse de fundos “abutres” na participada Oi a continuar a arrastar a Pharol para perdas. Trata-se da sétima sessão consecutiva de perdas para a cotada lusa, o mais extenso ciclo de quedas desde janeiro. Nota negativa também para a NOS que recua 1,09%, para os 5,61 euros.

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