? A figura política nacional de 2016 segundo os líderes parlamentares
O líder parlamentar do PCP inicialmente, sem perceber que a personalidade teria de ser da política, elegeu uma personalidade coletiva diferente: a seleção nacional portuguesa pela vitória do Euro 2016. De certeza que a maioria dos portugueses concordaria, mas a avaliar pelos índices de popularidade do Presidente da República, o povo português (personalidade coletiva que João Oliveira acabou por escolher) chegaria também a um outro acordo: Marcelo Rebelo de Sousa foi a personalidade política de 2016.
É essa a eleição de três dos sete líderes parlamentares que o ECO entrevistou, sendo que mais nenhuma personalidade reuniu mais do que um “voto”. O Marcelo, que resolve conflitos com selfies, ou faz negociações com membros do Governo e teatros à frente das televisões, aquele que marca a agenda mediática diariamente, venceu as eleições presidenciais no início deste ano com mais de 50% dos votos e a sua popularidade ainda não foi beliscada.
O ano ficou ainda marcado por dois eventos internacionais: a prisão do luso-angolano Luaty Beirão e a vitória de António Guterres para secretário-geral da Organização das Nações Unidas, duas das escolhas dos líderes parlamentares. A terminar, a própria Assembleia da República, num ano que consolida uma situação inédita na democracia portuguesa em que o partido mais votado não tem maioria no Parlamento.
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