Benfica entre os campeões dos lucros na Europa
Benfica obteve o terceiro maior lucro entre os campeões europeus, surgindo em destaque no relatório da KPMG sobre as finanças no futebol europeu.
Com lucros de 20,4 milhões de euros na temporada passada, o Benfica surge em destaque no relatório The European Champions Report 2017, divulgado esta quarta-feira pela KPMG, sobre os resultados financeiros dos campeões nas diferentes ligas europeias.
“Na primeira sessão após a saída de Jorge Jesus, treinador que trouxe ao Benfica três títulos em sete anos, as Águias confirmaram o seu domínio em Portugal com o terceiro campeonato consecutivo em 2015/2016”, refere a consultora internacional. “Tendo atingido fase a eliminar da mais valiosa competição europeia, e com o novo acordo televisivo, a perspetiva de curto prazo parece brilhante do ponto de vista do negócio. (…) Em 2016/2017, a defesa do título parece encaminhada. De facto, com a primeira metade do campeonato jogada, o Benfica lidera a tabela com quatro pontos de vantagem”, salienta ainda.
O estudo da KPMG compara diferentes variáveis financeiras dos campeões das oitos principais ligas de futebol do Velho Continente: Inglaterra (Leicester City), Espanha (Barcelona), Itália (Juventus), Alemanha (Bayern), França (PSG), Portugal (Benfica), Turquia (Besiktas) e Holanda (PSV). E os campeões portugueses surgem com o terceiro melhor resultado líquido na última época, apenas atrás do Barcelona e Bayern, que registaram lucros de 28,8 milhões e 33 milhões de euros, respetivamente.
"Tendo atingido fase a eliminar da mais valiosa competição europeia, e com o novo acordo televisivo, a perspetiva de curto prazo parece brilhante do ponto de vista do negócio. (…) Em 2016/2017, a defesa do título parece encaminhada. De facto, com a primeira metade do campeonato jogada, o Benfica lidera a tabela com quatro pontos de vantagem.”
“As receitas com transferências de jogadores e a negociação individual dos direitos televisivos têm sido chave para o clube continuar competitivo no panorama internacional”, justifica a KPMG. “Ainda assim, o atual ambiente de contratos televisivos elevados, mais benéficos para as ligas com uma base de adeptos internacionais, juntamente com o enquadramento legal em torno da atividade de transferências, poderá ser um desafio no médio e longo prazo”, acrescenta a consultora, destacando o aumento das receitas das competições domésticas, sobretudo depois do bom desempenho na Liga dos Campeões, que permitiram um aumento das receitas de matchday e televisivas de 18% e 39%.
“Mas apesar do crescimento significativo das receitas, os custos com pessoal do Benfica subiram apenas 3%, baixando o rácio de custos sobre as receitas de 58% para 49%”, frisa a KPMG. “Além disso, tal como com os seus pares portugueses, o clube continuou a lucrar com a negociação de jogadores para equilibrar as finanças que, no caso do Benfica, estavam sobrecarregados com encargos significativos com juros”.
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