Custa quatro milhões, mas corre risco de incêndio

Só há cerca de uma dúzia destes supercarros na estrada, mas vão ter de voltar às "boxes". A Lamborghini está a chamar os Veneno para corrigir uma falha que pode, no limite, resultar num incêndio.

Carros chamados às oficinas por defeitos, há muitos. E “supercarros”? São raras as vezes que isso acontece, mas… acontece. E é isso que a Lamborghini está a fazer com um dos seus modelos mais exclusivos, o Veneno. A “bomba” de quatro milhões de dólares vai ter de ir às “boxes” para resolver uma falha que pode, no limite, levar a um incêndio.

Não há muitos exemplares deste “supercarro”. A Bloomberg refere que são cerca de uma dúzia os donos do Lamborghini Veneno que receberam uma carta da fabricante italiana para levarem as suas máquinas à oficina para corrigir uma falha no sistema de injeção de combustível no motor de 12 cilindros, com 750 cv.

 

Os Veneno fazem parte de um recall mais vasto que a marca do touro está a fazer. Além deste “supercarro” que inicialmente foi vendido por quatro milhões — como já não existem mais, os preços dos que existem no mercado de usados ascendem a mais de uma dezena de milhões de dólares –, a Lamborghini está a chamar às oficinas também os Aventador. No total, são cerca de 5.900 automóveis que correm risco de incêndio.

A marca explica que o problema identificado consiste numa falha no sistema de controlo de evaporação de emissões que pode levar a que os vapores do combustível não sejam corretamente expelidos. Juntamente com “manobras específicas”, tais como “acelerações que elevem a rotação acima dos limites”, pode haver o risco de esses gases entrarem em combustão. E, assim, incendiar estes desportivos de luxo.

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