Revista de imprensa internacional
O Brexit continua a ser notícia. A UE reviu os custos de saída do Reino Unido, enquanto que o JP Morgan começa a transferir funcionários. Os chineses da TAP tornam-se maiores acionistas do Deutsche.
O Brexit continua na ordem do dia. Enquanto a União Europeia revê os planos iniciais e põe a fatura nos 100 mil milhões de euros, as instituições financeiras vão antecipando o futuro e começam a transferir quadros que estavam nos escritórios de Londres. Agora é a vez do banco de investimento JPMorgan mas tudo indica que este movimento terá mais seguidores. Mas como a vida não é só Brexit, em Espanha o governo está a desencadear uma verdadeira caça à fraude nos subsídios de desemprego. Só este ano o governo espanhol pretende poupar 1,9 mil milhões de euros e expulsar 220 mil pessoas do desemprego.
No entretanto, os acionistas chineses da TAP continuam na saga das compras e tornam-se no maior acionista de um dos maiores bancos alemães, o Deutsch Bank com uma posição de 10%.
Do outro lado do mundo, Hillary Clinton continua a digerir a derrota nas eleições americanas e apesar de assumir a responsabilidade aponta o dedo a interferências externas.
Expansión
Caça à fraude no subsídio de desemprego poupa 1,9 mil milhões em Espanha este ano
O governo espanhol desencadeou uma “caça” contra a fraude no subsídio de desemprego e estima poupar 1,9 mil milhões de euros expulsando do desemprego 220 mil pessoas este ano. A luta contra a fraude nas prestações do desemprego é um capítulo importante nos pressupostos de contenção e redução dos gastos públicos tanto mais que os 1.9 mil milhões representam 11% dos gastos efetivos desta rubrica que este ano ultrapassa os 18.050 milhões de euros. Desde que começou a crise em 2007, o controlo do desemprego em Espanha, causou 3,2 milhões de baixas e uma poupança de 19 mil milhões de euros.
Leia a notícia completa no Expansión (conteúdo em espanhol/acesso gratuito).
Financial Times
Bruxelas coloca fatura do Brexit nos 100 mil milhões de euros
A União Europeia reviu os cálculos iniciais e terá elevado a “fatura” do Brexit para os 100 mil milhões de euros. As medidas mais rigorosas estarão a ser impulsionadas pela França e pela Alemanha. Os negociadores da UE terão revisto os cálculos com o objetivo de maximizar as responsabilidades que a Grã-Bretanha deve cobrir, incluindo medidas da politica agrária comum e taxas de administração da UE em 2019 e 2020. A primeira-ministra britânica, Theresa May por seu turno já veio dizer que a ausência de um acordo é preferível a um mau acordo.
Leia a notícia completa em Financial Times (conteúdo em inglês/acesso pago)
Bloomberg
JPMorgan retira centenas de funcionários dos escritórios de Londres
O JPMorgan pretende retirar centenas de funcionários dos escritórios de Londres e transferi-los para as suas unidades de Dublin, Frankfurt e Luxemburgo. Esta “transferência” de quadros é uma resposta do banco de investimento à saída do Reino Unido da União Europeia. “Vamos usar três bancos que já temos na Europa como âncoras para as nossas operações”, afirmou Daniel Pinto, líder da área de banca de investimento numa entrevista conceda em Ríade na Arábia Saudita. “Teremos de deslocar centenas de pessoas no curto prazo para estarem prontas para o primeiro dia, quando as negociações terminarem e depois veremos os números de longo prazo”, acrescentou.
A JPMorgan não está sozinha neste movimento. Vários bancos estão a preparar-se para alterar as suas operações ao nível europeu.
Leia a notícia completa na Bloomberg (conteúdo em inglês/ acesso pago)
Bloomberg
Chineses da TAP tornam-se maiores acionistas do Deutsche Bank
A HNA Group, o acionista chinês da TAP, tornou-se o maior acionista do Deutsche Bank ao elevar a sua participação para 9,92%. A HNA ultrapassou mesmo os norte-americanos do BlackRock detentores de 5,9% do capital da instituição. Este reforço de posição num dos maiores bancos alemães por parte da HNA acontece depois do Deutsche Bank ter realizado um aumento de capital de 8 mil milhões de euros e de ter abandonado o plano de alienar o Postbank.
Leia a notícia completa na Bloomberg (conteúdo em inglês/ acesso pago).
The Guardian
Hillary assume responsabilidade pela perda das eleições mas aponta dedo a interferências externas
Hillary Clinton, a candidata derrotada por Trump nas eleições presidenciais americanas assumiu esta quarta-feira a responsabilidade pela derrota nas eleições. Mas a ex-candidata democrata não perdeu a oportunidade de apontar o dedo à interferência externa. Clinton referia-se não só à suposta interferência russa no ato legislativo mas também à carta de James Comey, diretor do FBI, referente à investigação dos seus emails.
Leia a notícia completa em The Guardian (contéudo em inglês/ acesso pago)
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