Wall Street com subida tímida numa semana que promete ser quente

Wall Street abriu a valorizar ligeiramente, antecipando uma semana de eventos capazes de condicionar as negociações. Há prestações de contas de relevo. E todos aguardam a escolha de Trump para a Fed.

As bolsas norte-americanas abriram a valorizar mas com pouca energia, numa semana repleta de prestações de contas de grandes empresas, dados económicos relevantes, tensões políticas na Europa e muita expectativa quanto ao nome que o Presidente Donald Trump escolherá para ocupar a liderança da Reserva Federal norte-americana.

Neste contexto, o S&P 500 abriu esta segunda-feira com uma tímida valorização de 0,05%. O tecnológico Nasdaq era o que mais valorizava, na ordem dos 0,10%. E industrial Dow Jones subia 0,07%, num dia de valorização do preço do petróleo. O preço da matéria-prima subia 0,66% em Nova Iorque para 52,18 euros o barril.

A Bloomberg aponta que existem diversos fatores passíveis de terem impacto nas negociações ao longo desta semana. Entre eles, a expectativa quanto ao nome que o Presidente Donald Trump escolherá para a liderança da Reserva Federal, sucedendo a Janet Yellen.

Os investidores estarão também atentos aos dados do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia do mundo, que vão ser revelados na próxima sexta-feira. Segundo a agência, estima-se que a economia norte-americana se tenha expandido na ordem dos 2,5% no terceiro trimestre deste ano, um ritmo menos célere e justificado com o estragos dos furacões Harvey e Irma, que afetaram o país recentemente.

Em plena temporada de prestação de contas para as empresas com capital público, esta também será uma semana de grande atividade. Entre as empresas a anunciarem resultados estão gigantes como a Amazon, a Google, a Microsoft, o Facebook e o Twitter, assim como a General Motors, a Volkswagen, a Boeing, a McDonald’s e a Coca-Cola.

Na Europa, a condicionar as sessões desta semana estarão as tensões políticas entre a Catalunha e o Governo de Madrid e um outro movimento independentista em Itália, que começa agora a ganhar expressão. Na próxima quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) reúne e deverá anunciar, depois, o plano de estímulos monetários para 2018.

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