Costa alerta: “Temos de ser menos dependentes do crédito”
O primeiro-ministro alertou esta quarta-feira para a necessidade de se diminuir a dependência ao crédito, em especial o crédito ao consumo e o crédito ao imobiliário.
O primeiro-ministro, António Costa, lembrou esta quarta-feira as lições que o país aprendeu com a crise económica recente ao ter estado dependente do crédito e pediu a diminuição dessa dependência.
“Aprendemos diversas lições com a crise que vivemos nos anos mais recentes. Mas seguramente uma das lições que todos aprendemos é que temos de estar todos menos dependentes do crédito, mas o crédito tem de estar menos dependente também do crédito ao consumo e do crédito ao imobiliário“, alertou António Costa.
O chefe do Governo falava na gala Prémios Horizontes – Millennium BCP – Global Media Group, a qual decorre esta tarde na Casa da Música, no Porto.
![]()
"Uma das lições que todos aprendemos é que temos de estar todos menos dependentes do crédito.”
A iniciativa distingue empresas que se destacaram na área da inovação, e António Costa frisou a ideia: “O investimento é crítico para podermos inovar e a inovação é crítica para podermos exportar”.
O primeiro-ministro considerou que “é cada vez mais importante as empresas terem mais condições de financiamento e é importante também que o sistema financeiro tenha cada vez mais condições de apoiar o desenvolvimento e o investimento por parte das empresas”.
O jornalismo continua por aqui. Contribua
Sem informação não há economia. É o acesso às notícias que permite a decisão informada dos agentes económicos, das empresas, das famílias, dos particulares. E isso só pode ser garantido com uma comunicação social independente e que escrutina as decisões dos poderes. De todos os poderes, o político, o económico, o social, o Governo, a administração pública, os reguladores, as empresas, e os poderes que se escondem e têm também muita influência no que se decide.
O país vai entrar outra vez num confinamento geral que pode significar menos informação, mais opacidade, menos transparência, tudo debaixo do argumento do estado de emergência e da pandemia. Mas ao mesmo tempo é o momento em que os decisores precisam de fazer escolhas num quadro de incerteza.
Aqui, no ECO, vamos continuar 'desconfinados'. Com todos os cuidados, claro, mas a cumprir a nossa função, e missão. A informar os empresários e gestores, os micro-empresários, os gerentes e trabalhadores independentes, os trabalhadores do setor privado e os funcionários públicos, os estudantes e empreendedores. A informar todos os que são nossos leitores e os que ainda não são. Mas vão ser.
Em breve, o ECO vai avançar com uma campanha de subscrições Premium, para aceder a todas as notícias, opinião, entrevistas, reportagens, especiais e as newsletters disponíveis apenas para assinantes. Queremos contar consigo como assinante, é também um apoio ao jornalismo económico independente.
Queremos viver do investimento dos nossos leitores, não de subsídios do Estado. Enquanto não tem a possibilidade de assinar o ECO, faça a sua contribuição.
De que forma pode contribuir? Na homepage do ECO, em desktop, tem um botão de acesso à página de contribuições no canto superior direito. Se aceder ao site em mobile, abra a 'bolacha' e tem acesso imediato ao botão 'Contribua'. Ou no fim de cada notícia tem uma caixa com os passos a seguir. Contribuições de 5€, 10€, 20€ ou 50€ ou um valor à sua escolha a partir de 100 euros. É seguro, é simples e é rápido. A sua contribuição é bem-vinda.
Obrigado,
António Costa
Publisher do ECO
Comentários ({{ total }})
Costa alerta: “Temos de ser menos dependentes do crédito”
{{ noCommentsLabel }}