Estrutura dos bancos? “Mais parece uma teia de aranha”, diz o Conselho Único de Resolução
Os bancos têm de simplificar a sua estrutura para facilitar uma resolução em caso de dificuldades. O alerta é deixado pela presidente do Conselho Único de Resolução, Elke Koenig.
Os grandes bancos da Zona Euro continuam a ter estruturas demasiado complexas, o que dificulta os processos de resolução quando uma destas instituições financeiras entra em dificuldades. O alerta é deixado por Elke Koenig, presidente do Conselho Único de Resolução. Os bancos têm, por isso, duas opções: simplificam a estrutura ou esperam que seja esta entidade a simplificar.
De acordo com a Bloomberg, Elke Koenig, presidente do Conselho Único de Resolução, afirma que simplificar a estrutura dos bancos e garantir que conseguem financiar-se sem precisarem do dinheiro dos contribuintes serão as duas prioridades no próximo ano. “Temos bancos cujas estruturas mais parecem uma teia de aranha”, refere a responsável. São estas instituições financeiras que vão receber a seguinte mensagem: “Por favor, simplifiquem”.
"Temos bancos cujas estruturas mais parecem uma teia de aranha.”
O Conselho Único de Resolução faz parte dos esforços da União Europeia para pôr fim ao problema dos bancos “demasiados grandes para falir”. Em 2018, esta entidade vai adotar planos de resolução para quase todos os 140 bancos sob a sua alçada. E, depois, começar a identificar os “impedimentos significativos” a uma resolução ordenada.
Segundo a lei da UE, quando o conselho identifica estes obstáculos tem de enviar de seguida um relatório ao banco. A partir do momento em que a instituição financeira recebe este documento, tem quatro meses para explicar como pretende resolver os problemas encontrados. Caso o Conselho Único de Resolução não fique satisfeito com a resposta, pode dar ordem ao supervisor para impor um conjunto de medidas ao banco, incluindo alterar a estrutura operacional ou legal e vender ativos.
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