Portugueses não gastavam tanto no Natal desde 2009

Quem o diz é o Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM) , que diz que os portugueses estão 1% mais generosos do que na mesma época em 2016.

O consumo dos portugueses no Natal deverá ser, em média, de 377,4 euros, mais 1,1% que em 2016 e no valor mais alto desde 2009 quando o Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM) lançou esta avaliação de gastos.

Com base num inquérito a 470 pessoas, notou-se uma subida de 1,1% em relação a 2016 (373,35 euros) quanto ao valor médio a gastar. Em 2009, o valor tinha sido de 490 euros, enquanto o valor médio mais baixo tinha sido de 253,52 euros em 2013.

Em 2014 foi primeira vez que subiu a intenção de aumentar o valor gasto nesta quadra. O inquérito concluiu que 38% dos inquiridos não recebe subsídio de Natal e dos que recebem 6,6% não planeia utilizar o dinheiro nas compras e 6,7% respondeu que o vai utilizar todo nos consumos habituais desta época festiva.

Os presentes preferidos

Quanto aos produtos, o estudo mostra que as crianças continuam como os principais destinatários dos presentes, já que nas famílias com filhos (53%) a resposta é unânime sobre fazer compras para os mais novos, que vão receber sobretudo brinquedos (45,3%), roupas ou sapatos (21,8%) e livros (10%).

No caso dos adolescentes (entre os 12 e os 18 anos), as escolhas serão sobretudo de roupa ou sapatos (31,2%), livros (15%) e acessórios (10,0%). Para os adultos, os presentes de Natal são roupa ou sapatos (35%), acessórios (21 %) e livros (13%). Mais de 70% dos inquiridos responderam comprar durante o mês de dezembro, verificando-se um aumento face ao ano anterior das pessoas que querem antecipar essa tarefa (de 16,5% em 2016 subiu para 25,3% em 2017).

As compras antes de dezembro, segundo o estudo, visam “encontrar melhores preços” (30%), “aproveitar promoções como ‘Black Friday’” (26%) ou “aproveitar promoções ocasionais” (22%).

As respostas têm revelado ainda a subida das intenções em fazer compras ‘online’, registando-se um aumento do número de portugueses que opta, simultaneamente, pelas compras nos centros comerciais e pela internet (2% em 2009 e 6,5% em 2017) ou ainda mesmo exclusivamente pela internet (1% em 2009 para 6% em 2017).

À mesa, o bacalhau é mais rei que o próprio bolo

À mesa no Natal continua a estar em destaque o bacalhau, com 63% das intenções de compra, os doces típicos da época (60,1%) e o bolo rei (56,8%). Em média para o bacalhau estão destinados 91 euros, um valor muito próximo de 2016. Em relação ao tipo do ‘fiel amigo’, 65% dos consumidores vai preferir o bacalhau seco inteiro e a compra será também feita em dezembro (50%), sendo que 35% opta por comprar em promoção.

O hipermercado é o local de compra selecionado pela maioria (65%), logo seguido do comércio tradicional (31%).

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