Endividamento da economia cai pelo terceiro mês para 721 mil milhões
Não há duas sem três. Economia continuou a reduzir a sua dívida pelo terceiro mês seguido, totalizando os 721 mil milhões de euros. É o valor mais baixo em meio ano.
Não há duas sem três. O endividamento da economia portuguesa caiu em novembro pelo terceiro mês consecutivo. Dados do Banco de Portugal relativos àquele mês revelam que a dívida do setor não financeiro caiu mais de 600 milhões de euros face a outubro, fixando um novo mínimo desde maio. Desalavancagem deu-se sobretudo no setor público, com o reembolso de dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
Economia continua a desendividar-se
Fonte: Banco de Portugal
Depois de ter atingido um recorde máximo em agosto, acima dos 724 mil milhões de euros, o conjunto do setor público não financeiro, empresas e famílias tem vindo a reduzir o seu endividamento. Em novembro, o montante de dívida ascendeu a 720,8 mil milhões de euros.
“Esta redução deveu-se ao decréscimo de 1,6 mil milhões de euros verificado no endividamento do setor público, o qual foi parcialmente compensado pelo aumento de mil milhões de euros observado no endividamento do setor privado”, explica o Banco de Portugal na nota divulgada esta segunda-feira.
Em relação à redução do endividamento público, novembro foi mês de reembolso de 2,8 mil milhões de euros de Portugal ao FMI no âmbito da assistência financeira internacional prestada em 2011 e é isso que ajuda a explicar em grande medida esta desalavancagem da economia no penúltimo mês de 2017. A dívida pública totalizou os 242,8 mil milhões em novembro.
No que toca ao setor privado, o aumento de mil milhões é explicado pelo “acréscimo do endividamento externo das empresas privadas e 800 milhões de euros e ao aumento do endividamento dos particulares e das empresas privadas junto do setor financeiro em 200 milhões de euros”.
(Notícia atualizada às 11h43)
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