BCE não se opõe a De Guindos para lugar de Constâncio
O ministro das Finanças espanhol é considerado "uma pessoa com reconhecida experiência profissional sobre questões monetárias e bancárias", e tem já a aprovação do Eurogrupo e do Parlamento Europeu.
O Banco Central Europeu disse hoje que não coloca objeções à escolha de Luis De Guindos para a vice-presidência da instituição, classificando-o como um reconhecido profissional.
“O conselho do Banco Central Europeu adotou hoje um parecer sobre a recomendação do conselho da União Europeia para a nomeação do vice-presidente do BCE. O conselho não teve qualquer objeção ao candidato proposto, Luis de Guindos, que é uma pessoa com reconhecida experiência profissional sobre questões monetárias e bancárias”, refere a instituição financeira, em comunicado.
Na sequência do parecer do Conselho do BCE e da posição do Parlamento Europeu, o novo vice-presidente da instituição será nomeado pelo Conselho Europeu. “O parecer do Conselho do BCE será disponibilizado na página oficial em todas as línguas da União Europeia”, esclareceu o Banco Central Europeu.
O ministro espanhol da Economia, Luis de Guindos, conhecido como um tecnocrata independente, mas próximo do Partido Popular, substitui a partir de 1 de junho próximo o português Vítor Constâncio como vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE).
A nomeação, pelo fórum dos ministros das finanças da Zona Euro (Eurogrupo) de De Guindos para substituir o português Vítor Constâncio na vice-presidência do BCE, foi aprovada na Comissão de Assuntos Económicos e Monetários (Econ) por 27 votos a favor, 14 contra e 13 abstenções.
O jornalismo continua por aqui. Contribua
Sem informação não há economia. É o acesso às notícias que permite a decisão informada dos agentes económicos, das empresas, das famílias, dos particulares. E isso só pode ser garantido com uma comunicação social independente e que escrutina as decisões dos poderes. De todos os poderes, o político, o económico, o social, o Governo, a administração pública, os reguladores, as empresas, e os poderes que se escondem e têm também muita influência no que se decide.
O país vai entrar outra vez num confinamento geral que pode significar menos informação, mais opacidade, menos transparência, tudo debaixo do argumento do estado de emergência e da pandemia. Mas ao mesmo tempo é o momento em que os decisores precisam de fazer escolhas num quadro de incerteza.
Aqui, no ECO, vamos continuar 'desconfinados'. Com todos os cuidados, claro, mas a cumprir a nossa função, e missão. A informar os empresários e gestores, os micro-empresários, os gerentes e trabalhadores independentes, os trabalhadores do setor privado e os funcionários públicos, os estudantes e empreendedores. A informar todos os que são nossos leitores e os que ainda não são. Mas vão ser.
Em breve, o ECO vai avançar com uma campanha de subscrições Premium, para aceder a todas as notícias, opinião, entrevistas, reportagens, especiais e as newsletters disponíveis apenas para assinantes. Queremos contar consigo como assinante, é também um apoio ao jornalismo económico independente.
Queremos viver do investimento dos nossos leitores, não de subsídios do Estado. Enquanto não tem a possibilidade de assinar o ECO, faça a sua contribuição.
De que forma pode contribuir? Na homepage do ECO, em desktop, tem um botão de acesso à página de contribuições no canto superior direito. Se aceder ao site em mobile, abra a 'bolacha' e tem acesso imediato ao botão 'Contribua'. Ou no fim de cada notícia tem uma caixa com os passos a seguir. Contribuições de 5€, 10€, 20€ ou 50€ ou um valor à sua escolha a partir de 100 euros. É seguro, é simples e é rápido. A sua contribuição é bem-vinda.
Obrigado,
António Costa
Publisher do ECO
Comentários ({{ total }})
BCE não se opõe a De Guindos para lugar de Constâncio
{{ noCommentsLabel }}