Carros e brinquedos foram os produtos mais perigosos de 2017
A Comissão Europeia emitiu mais de dois mil alertas globais para produtos perigosos, principalmente em relação a brinquedos e veículos a motor.
Os brinquedos e os automóveis foram os produtos com o maior número de notificações no sistema de alerta rápido para os produtos perigosos (RAPEX) no ano passado, segundo um relatório divulgado pela Comissão Europeia.
Segundo este documento, o RAPEX emitiu 2.201 notificações globais em 2017, seguindo uma tendência de estabilização desde 2010. Assim, foram os brinquedos a concentrar 29% dos alertas, seguindo-se os veículos a motor, com 20% dos alertas e o vestuário, têxteis e artigos de moda, com 12% das notificações.
O alerta especial da Comissão Europeia é em relação aos fidget spinners, os populares brinquedos que andaram nas mãos da maioria das crianças no último ano. Bruxelas alerta para “alguns exemplares” que contêm pequenas pilhas que, ao serem engolidas, podem causar queimaduras no esófago e intestinos. Para resolver tal problema, o sistema de alerta identificou os modelos perigosos que foram “localizados, parados nas alfândegas e portos, ou até destruídos”.
Em relação aos riscos mais recorrentes causados pelos produtos perigosos, o mais comum, com 28% de ocorrência, é o de lesões, seguindo-se o risco químico (22%) e o de asfixia (17%). Contabilizaram-se ainda 10% de notificações devido ao perigo de choque elétrico e 6% por perigo de fogo.
A Alemanha foi o país que mais notificou produtos não alimentares perigosos (354 alertas ou 16% do total), seguindo-se a Espanha (222 ou 10%) e França (191 ou 9%). Já em Portugal, houve no ano passado 40 notificações, a maioria das quais respeitantes a veículos motorizados (70%), seguindo-se os brinquedos (15%) e os cosméticos (10%).
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