BPI passa de prejuízos a lucros de 210 milhões nos primeiros três meses do ano
O banco liderado por Pablo Forero registou lucros de 210 milhões nos primeiros três meses deste ano. Um valor que compara com um prejuízo de 122,3 milhões de euros no mesmo período do ano passado.
O BPI passou de prejuízos a lucros nos primeiros três meses do ano. Registou um resultado positivo de 210 milhões de euros, depois de o banco liderado por Pablo Forero ter apresentado prejuízos de 122,3 milhões de euros no mesmo período do ano passado. E ter assistido a uma queda dos lucros de 313 milhões para 10 milhões no total de 2017. Segundo a instituição financeira, o desempenho no primeiro trimestre deve-se, sobretudo, ao contributo da atividade doméstica, onde se inclui a reavaliação da participação da Viacer.
“O BPI registou nos três primeiros meses de 2018 um lucro consolidado de 210 milhões de euros, que compara com o resultado negativo de 122 milhões de euros no período homólogo de 2017”, afirma o banco num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Para Pablo Forero, presidente da instituição financeira, “este foi um bom trimestre para o BPI”.
"O BPI registou nos três primeiros meses de 2018 um lucro consolidado de 210 milhões de euros, que compara com o resultado de -122 milhões de euros no período homólogo de 2017.”
Segundo o banco, “para este resultado contribuiu o lucro líquido da atividade registada em Portugal, que alcançou os 118 milhões de euros (+175%), incluindo um ganho de 60 milhões com a reavaliação da participação da Viacer para o valor acordado da venda anunciada em fevereiro de 2018″.
Foi no início deste ano que ficou definido que a família Violas passaria a controlar a maioria do capital da Super Bock. Ficou com 71,5% da Viacer, isto depois de ter acordado a compra da participação na holding ao BPI e ao Fundo de Pensões do banco numa operação avaliada em 233 milhões de euros. Esta venda ainda não está concretizada, mas o banco já refletiu a operação nos seus resultados.
Para este resultado contribuiu o lucro líquido da atividade registada em Portugal, que alcançou os 118 milhões de euros (+175%), incluindo um ganho de 60 milhões com a reavaliação da participação da Viacer para o valor acordado da venda anunciada em fevereiro de 2018.
Nos primeiros três meses do ano, a margem financeira do BPI cresceu 3,6% para 101,5 milhões de euros, enquanto o produto bancário recorrente aumentou 8,5% para 186 milhões. Para isto contribuiu o crescimento das receitas com comissões bancárias: aumentaram 13% no arranque do ano em comparação com o período homólogo. Isto ao mesmo tempo que os custos caíram 0,5%.
Os rácios de capital também foram reforçados. O rácio CET1, totalmente implementado, situou-se nos 11,4%, enquanto o rácio total ficou nos 13,2%.
Também esta sexta-feira, o banco liderado por Pablo Forero aprovou em assembleia-geral aumentar o número de administradores para 20 em relação aos anteriores 19. Ao mesmo tempo, o BPI aprovou o novo Conselho Fiscal liderado por Manuel Sebastião.
Nesta assembleia-geral foi igualmente aprovado o relatório e contas para 2017, por unanimidade, mas também houve um voto de louvor à nova administração liderada por Pablo Forero. O espanhol substitui Fernando Ulrich na liderança do banco após a compra do BPI por parte do CaixaBank no ano passado.
(Notícia atualizada às 17h32 com declarações do presidente do BPI)
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