TAP quer multiplicar por sete os lucros em três ou quatro anos

  • Lusa
  • 14 Maio 2018

O objetivo foi manifestado por Humberto Pedrosa que afirma que a TAP está numa nova etapa, já tendo sofrido "uma viragem".

O acionista da TAP Humberto Pedrosa disse à Lusa que o objetivo do presidente executivo da empresa de multiplicar por, pelo menos, sete vezes, os resultados do Grupo TAP deve ser alcançado em três a quatro anos.

Humberto PedrosaAndré Kosters / Lusa

Em 24 de abril, o presidente executivo da TAP, Antonoaldo Neves, afirmou que a empresa tem de “multiplicar por, pelo menos, sete vezes” os “bons resultados” de 2017 – quando passou a lucros de 21,2 milhões de euros – para atingir a média de rentabilidade das congéneres a nível global e assegurar a sustentabilidade.

Num horizonte de três, quatro anos temos que atingir esses resultados. São resultados que, normalmente, as boas companhias já têm. E a TAP agora com a frota nova que vai entrar, com as rotas novas que tem – apesar da dificuldade no seu crescimento por causa do aeroporto –, vai tentando. Mas, na realidade, no horizonte de três a quatro anos temos que estar a atingir o que o presidente propôs atingir”, disse Humberto Pedrosa em resposta à Lusa.

E quanto ao aeroporto do Montijo, numa altura em que é conhecido que o relatório de Impacte Ambiental está concluído, está confiante de que avança. “É tão urgente, que acredito que vai ser uma realidade”, afirmou.

O empresário que, com David Neeleman, integra o consórcio Atlantic Gateway, realça também que já “houve uma viragem na TAP”. “A TAP ao longo dos últimos anos vinha a acumular prejuízos e na realidade houve uma viragem: passou para resultados positivos. É claro que com o investimento que a TAP vai fazer os resultados ainda não são suficientes. Quer dizer, precisamos de melhorar resultados para fazer face aos investimentos”, sublinhou ainda.

Na mensagem enviada aos trabalhadores da TAP em abril, Antonoaldo Neves destacou também que o lucro de 21,2 milhões de euros em 2017 alcançado pela TAP SGPS foi “o melhor resultado dos últimos dez anos”, num contexto de “prejuízos acumulados ao longo de muitos anos”, e traduz a “transição para um novo ciclo” de criação de valor na empresa.Os lucros da TAP SGPS no ano passado contrastam com um prejuízo de 27,7 milhões registado em 2016.

O consórcio Atlantic Gateway, de Humberto Pedrosa e David Neeleman, detém 45% do Grupo TAP (TAP SGPS), o Estado através da Parpública detém 50% e os restantes 5% estão nas mãos dos trabalhadores.

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