SAD do Sporting com prejuízos de 8,9 milhões nos primeiros três meses do ano

A SAD do Sporting fechou os primeiros três meses do ano com prejuízos de 8,9 milhões de euros. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, a SAD teve um lucro de um milhão de euros.

A SAD do Sporting fechou os primeiros três meses do ano com prejuízos de 8,973 milhões de euros. No acumulado dos primeiros nove meses do ano fiscal (de julho de 2017 a março de 2018), a Sociedade teve um lucro de um milhão de euros. Face ao mesmo período de 2017, os prejuízos da SAD do clube verde e branco encolheram de 11,433 milhões de euros para 8,973 milhões de euros. “De referir que, no período homólogo, foram efetuadas as duas maiores vendas de sempre de jogadores da SAD”, explica o relatório publicado na CMVM. Em causa estão os atletas João Mário e Islam Slimani.

No que diz respeito ao volume de negócios, até março deste ano, “a Sociedade atingiu os 104.682 milhares de euros, o que representa um recuo homólogo de 138.843 milhares de euros”. Apesar do decréscimo, a SAD sublinha que, até agora, o volume de negócios deste exercício é superior ao total dos 12 meses “de várias épocas anteriores”.

Quanto à posição financeira da Sociedade, destaque para manutenção dos capitais próprios positivos, que se fixaram nos 7,496 milhares de euros. O reembolso da dívida bancária (de 25,246 milhares de euros), a redução de provisões (de 10,712 milhares de euros) e de fornecedores (de 7.201 milhares de euros) permitiram também o emagrecimento do passivo em 42,983 milhões de euros.

Até março deste ano, a Sociedade registou, por outro lado, uma subida dos seus rendimentos operacionais, justificado pela participação e prestação do clube na Liga dos Campeões, bem como pelas eliminatórias da Liga Europa (que lhes valeu 6,704 milhões de euros). O aumento dos rendimentos com a “bilheteira jogo a jogo” e com a Gamebox contribui para esse resultado, gerando 1,202 milhões.

O clube verde e branco atravessa, neste momento, uma fase difícil. No âmbito da operação Cash Ball (que investiga um alegado esquema de corrupção de árbitros) e na sequência do episódio de violência de terça-feira (50 adeptos agrediram jogadores do Sporting e membros da equipa técnica), dois patrocinadores já anunciaram o fim dos patrocínios. O principal acionista do clube e vários membros dos órgãos sociais dos verdes e brancos estão a exigir a saída de Bruno de Carvalho, mas o presidente do clube continua a insistir: não se vai demitir.

Em declarações ao ECO, o diretor do IPAM e especialista em marketing desportivo, Daniel Sá, adianta que as receitas do Sporting podem cair 50%, face a esta “guerra”.

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