Governo põe limite à idade dos táxis. Dá incentivos para carros elétricos
Para forçar a descarbonização da frota de táxis, o Governo vai pagar apoios à aquisição de automóveis elétricos por estes profissionais. Além disso, está a pensar impor um limite à idade dos carros.
A atribuição de apoios à aquisição de táxis elétricos vai mesmo avançar. Esta medida é uma das recomendações que constam no relatório do grupo de trabalho — que reuniu a Federação Portuguesa do Táxi, a ANTRAL e o Instituto de Mobilidade e Transportes — e será a primeira a ver a luz do dia, avança o secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, citado pelo Público (acesso condicionado).
Através da entrega do comprovativo de compra de um veículo 100% elétrico destinado ao serviço de táxi, o Governo vai assim passar a pagar cinco mil euros ao profissional, valor que pode ser majorado devido à idade do veículo: no limite, o apoio a fundo perdido pode mesmo chegar aos 12.500 euros.
Este apoio — cuja verba total disponível para este ano é de 750 mil euros — é um dos esforços do Executivo de António Costa no sentido da descarbonização da frota de táxis, que inclui ainda um incentivo à aquisição e instalação de postos de carregamento destes automóveis, no valor de cinco mil euros. “Isto é algo de completamente novo”, sublinha o secretário de Estado.
Além disso, o Governo também está a preparar a imposição de limites à idade dos automóveis usados para este tipo de serviço. Segundo o governante, a limitação ficará “entre os 10 e os 12 anos”, estando previsto um período de transição.
No relatório, constam ainda outras duas medidas, que precisam de mais estudo: a fatura eletrónica certificada e as alterações à formação.
No primeiro ponto, o setor solicita apoios para a colocação dos equipamentos, o que poderá vir a acontecer no ano que vem. No segundo, José Mendes revela que houve consenso entre a FTP e a Antral, com a primeira a querer manter as 125 horas de formação e a segunda a defender uma duração em linha com a requerida aos transportes em veículo descaracterizado a partir de plataforma eletrónica (TVDE). Da parte do Governo, o secretário de Estado diz que lhe “parece natural” que o tempo de formação seja igual para os táxis e os TVDE.
O jornalismo continua por aqui. Contribua
Sem informação não há economia. É o acesso às notícias que permite a decisão informada dos agentes económicos, das empresas, das famílias, dos particulares. E isso só pode ser garantido com uma comunicação social independente e que escrutina as decisões dos poderes. De todos os poderes, o político, o económico, o social, o Governo, a administração pública, os reguladores, as empresas, e os poderes que se escondem e têm também muita influência no que se decide.
O país vai entrar outra vez num confinamento geral que pode significar menos informação, mais opacidade, menos transparência, tudo debaixo do argumento do estado de emergência e da pandemia. Mas ao mesmo tempo é o momento em que os decisores precisam de fazer escolhas num quadro de incerteza.
Aqui, no ECO, vamos continuar 'desconfinados'. Com todos os cuidados, claro, mas a cumprir a nossa função, e missão. A informar os empresários e gestores, os micro-empresários, os gerentes e trabalhadores independentes, os trabalhadores do setor privado e os funcionários públicos, os estudantes e empreendedores. A informar todos os que são nossos leitores e os que ainda não são. Mas vão ser.
Em breve, o ECO vai avançar com uma campanha de subscrições Premium, para aceder a todas as notícias, opinião, entrevistas, reportagens, especiais e as newsletters disponíveis apenas para assinantes. Queremos contar consigo como assinante, é também um apoio ao jornalismo económico independente.
Queremos viver do investimento dos nossos leitores, não de subsídios do Estado. Enquanto não tem a possibilidade de assinar o ECO, faça a sua contribuição.
De que forma pode contribuir? Na homepage do ECO, em desktop, tem um botão de acesso à página de contribuições no canto superior direito. Se aceder ao site em mobile, abra a 'bolacha' e tem acesso imediato ao botão 'Contribua'. Ou no fim de cada notícia tem uma caixa com os passos a seguir. Contribuições de 5€, 10€, 20€ ou 50€ ou um valor à sua escolha a partir de 100 euros. É seguro, é simples e é rápido. A sua contribuição é bem-vinda.
Obrigado,
António Costa
Publisher do ECO
Comentários ({{ total }})
Governo põe limite à idade dos táxis. Dá incentivos para carros elétricos
{{ noCommentsLabel }}