Páscoa a 1 de abril aumenta número de “escapadinhas” em 12,1%

Segundo o INE, no primeiro trimestre do ano, os portugueses fizeram 4,5 milhões de viagens, o que representa um aumento homólogo de 12,1%. Esse disparo ficou a dever-se em grande parte à Páscoa.

Só nos primeiros três meses do ano, os portugueses fizeram 4,5 milhões de viagens, o que representa um aumento de 12,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O desfasamento no calendário do período da Páscoa é o principal fator apontado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) para esse disparo do número de “escapadinhas”.

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, no período considerado, 18,6% dos portugueses realizaram, pelo menos, uma deslocação turística, o que reflete um aumento homólogo de 3,2 pontos percentuais. Esta subida deveu-se, sobretudo, ao facto da Páscoa ter acontecido mais cedo do que no ano anterior, justifica o INE.

Do bolo total de viagens, 10,5% foram ao estrangeiro, o que equivale a 470,5 mil deslocações e representa uma subida de 14,9%. A grande maioria das deslocações foi feita, no entanto, a nível doméstico com quatro milhões de viagens registadas. Neste ponto, registou-se um aumento de 11,8%. Segundo o INE, os portugueses escolheram sobretudo ir para fora do país por “lazer, recreio e férias” e ficar por cá para visitar “familiares e amigos”.

Numa visão mais global, dos 4,5 milhões de deslocações totais, quase metade (49,7%) foram “visitas a familiares ou amigos”, embora se tenha registado um recuo desse tipo de deslocações de dois pontos percentuais.

Mais, cerca de 34,3%, isto é, 1,54 milhões de viagens encaixaram-se no tópico “lazer, recreio ou férias” (o que representa uma subida de 0,5 pontos percentuais) e outras 491,1 mil deslocações (11% do total) foram justificadas por motivos “profissionais ou de negócios”, tendo aumentado 1,1 pontos percentuais.

No que diz respeito às dormidas, foi o “alojamento particular gratuito” a dominar o primeiro trimestre, tendo, no entanto, registado uma descida de 4,1 pontos percentuais (ficou nos 70,4% das dormidas totais). Os “hotéis e similares” registaram, por sua vez, uma subida de dois pontos percentuais e atingiram 21,1% do total. Já o “alojamento particular pago” foi a opção escolhida para 4,3% das dormidas.

Quanto ao número de noites passadas nestes estabelecimentos, manteve-se o cenário registado nos primeiros três meses de 2017: em média, os portugueses passaram 4,01 noites nos destinos escolhidos, tendo o mês de março registado o número mais elevado (4,31 noites).

(Notícia atualizada às 12h30 com mais informação).

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