Revista de imprensa internacional

Esta quarta-feira começa com o foco nas tecnologias. O telemóvel já é, de facto, uma espécie de extensão da mão humana e um estudo da Huawei alertou para um novo pânico a ele associado: o pânico de ficar sem bateria. Nas redes sociais, depois de o Facebook já o ter feito e de a história ter terminado com o escândalo da Cambridge Analytica, o LinkedIn vai agora também permitir que os investigadores académicos acedam aos seus dados para elaborarem estudos. Ainda no mundo da Internet, o Twitter e o Facebook acabam de remover centenas de perfis que estavam a ser alegadamente controlados pelo Irão e pela Rússia. A Uber, por sua vez, marca o dia com a nomeação de um novo CFO e o ex-advogado de Trump acaba de deixar o presidente dos Estados Unidos sob os holofotes da Justiça.

Bloomberg

LinkedIn vai ajudar investigadores académicos através da permissão de acesso a dados para estudos

Depois do Facebook, é a vez do LinkedIn. Agora, a rede social destinada a profissionais vai permitir que os investigadores académicos acedam aos seus dados, no entanto os dados são restritos apenas às propostas de trabalhos académicos que forem aprovadas. Os investigadores terão acesso a dados anónimos e não poderão descarregá-los para nenhuma pasta própria. Sobre a questão da privacidade, o diretor de dados da empresa, Igor Perisic, já veio dizer que está a ser colocada em prática um conjunto de medidas de controlo para proteger a privacidade do usuário. Leia a notícia completa em Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês).

El País

Ficar sem bateria é que não. 20% dos espanhóis carregam o telemóvel três ou mais vezes por dia

Em Espanha, um estudo realizado pela Huawei, concluiu que existe um pânico relacionado com ficar sem bateria no telemóvel. De acordo com a fabricante de telemóveis, 20% dos espanhóis carrega o seu telemóvel três ou mais vezes por dia. Mais de metade dos utilizadores não sai de casa sem levar consigo o carregador e 69% carrega totalmente o telemóvel antes de sair de casa. Leia a notícia completa em El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

The New York Times

A caminho da IPO, Uber nomeia novo CFO

Em preparação para a sua estreia na bolsa norte-americana, a Uber acaba de nomear um novo CFO. O executivo Nelson J. Chain, de 53 anos, foi o escolhido para o ocupar o lugar deixado vago em 2015 por Brent Callinicos. “Chain será um ótimo parceiro para toda a equipa de gestão no processo de entrada em bolsa”, sublinhou o CEO da gigante. Esta empresa norte-americana deve avançar com a sua oferta pública inicial (IPO, na sigla inglesa) no final de 2019.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso condicionado/ conteúdo em inglês).

TechCrunch

Facebook e Twitter removem centenas de perfis controlados pelo Irão e Rússia

O Facebook e o Twitter removeram centenas de perfis por suspeitas de “comportamento fraudulento coordenado”. As contas que estavam a ser controladas a partir da Rússia e do Irão tinham como objetivo influenciar o posicionamento político dos demais internautas. Por exemplo, uma das páginas removidas da plataforma criada por Mark Zuckerberg pertencia a uma organização que queria chamar a atenção dos utilizadores para os atos de violência cometidos por imigrantes.

Leia a notícia completa no TechCrunch (acesso livre/ conteúdo em inglês).

Wall Street Journal

Ex-advogado de Trump declara-se culpado. Implica presidente dos EUA

O ex-advogado pessoal de Donald Trump que já se tinha declarado culpado em oito acusações, admitiu ter pagado a duas mulheres “a pedido do candidato” e “com a intenção de influenciar as eleições” presidenciais de 2016. Estas declarações foram de imediato classificadas pelos comentadores como muito graves para Donald Trump, ainda mais por procederem de Cohen, a quem chamavam o pitbull ou ‘”cão de fila” do chefe de Estado, e que foi agora “açaimado” ao aceitar cooperar com a Justiça.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso pago/ conteúdo em inglês).