Receitas da IP aceleram. Portagens crescem mais

  • Lusa
  • 23 Agosto 2018

A Infraestruturas de Portugal apresentou uma receita com utilizadores de 227,6 milhões de euros no primeiro semestre do ano. As taxas de portagem e os serviços ferroviários fazem parte das receitas.

A Infraestruturas de Portugal (IP) registou 227,6 milhões de euros de receitas com utilizadores, que incluem taxas de portagem e serviços ferroviários, no primeiro semestre, informou esta quinta-feira a empresa.

Em comunicado, a IP informou que o valor da receita traduz um crescimento de 7%, ou seja, mais 15,4 milhões de euros, na comparação com o mesmo período de 2017.

“Destaque para o facto de o crescimento se verificar tanto nas receitas rodoviárias, obtidas através da cobrança de portagem, como nas receitas alcançadas nos serviços prestados aos operadores ferroviários”, lê-se na informação.

A cobrança de portagem nas autoestradas representou 79% do total de receita da IP (cerca de 180 milhões de euros), nos primeiros seis meses deste ano. Nesta área houve uma subida, na comparação homóloga, de 9% no valor arrecadado.

“Um crescimento em linha com o verificado nos últimos anos, justificado pelo progressivo aumento do nível de procura das autoestradas nacionais para o qual contribuiu decisivamente, no caso das autoestradas do interior, a aplicação de descontos nas taxas de portagem”, de acordo com a empresa.

Na ferrovia, a receita aumentou de 47,1 milhões de euros, no primeiro semestre de 2017, para 48 milhões de euros, nos primeiros seis meses deste ano.

As receitas rodoviárias incluem as subconcessões do Pinhal Interior, Litoral Oeste, Baixo Tejo e Autoestrada Transmontana; concessões da Grande Lisboa e Norte; as autoestradas geridas diretamente pela IP (A21, Túnel do Marão e troço inicial da A23) e as concessões (ex-SCUT) do Algarve, Beira Litoral e Alta, Costa de Prata, Interior Norte, Norte Litoral e Grande Porto.

A nível ferroviário, são receitas da IP as taxas cobradas pela utilização da infraestrutura por parte dos operadores ferroviários, que também pagam pela ocupação de instalações (estações e outros espaços) e utilização de serviços (consumo de energia e água), e serviços adicionais (energia de tração, estacionamento, manobras).

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