EUA e Canadá não chegam a acordo. Bolsas fecham mês em alta

Os principais índices acionistas já somam cinco meses consecutivos de ganhos, apesar das tensões entre os Estados Unidos e os maiores parceiros comerciais.

As bolsas norte-americanas fecharam a semana e o mês em alta, apesar das mais recentes tensões comerciais entre os Estados Unidos e os maiores parceiros. Os principais índices acionistas já somam cinco meses consecutivos de ganhos.

Apesar de o balanço mensal ser positivo, a sessão desta sexta-feira foi mista. O índice de referência S&P 500 fechou acima da linha de água, a valorizar apenas 0,01%, para os 2.901,52 pontos. Já o tecnológico Nasdaq subiu 0,26%, para os 8.109,54 pontos, enquanto o industrial Dow Jones caiu 0,09%, para os 25.964,82 pontos.

As bolsas começaram a semana em alta, mas, nos últimos dias, foram penalizadas pelos desenvolvimentos em torno da relação comercial dos Estados Unidos com o resto do mundo. Esta sexta-feira, as negociações do país com o Canadá, para a definição de um novo acordo para a região da América do Norte, chegaram ao fim sem sucesso.

Donald Trump já notificou o Congresso norte-americano de que os Estados Unidos irão assinar um novo acordo apenas com o México, no prazo de 90 dias. O Canadá, que fazia parte do antigo Acordo de Livre Comércio da América do Norte (o antigo NAFTA, na sigla em inglês), será incluído “se estiver disposto” a isso.

Ao mesmo tempo, a intenção do Presidente norte-americano de avançar com um novo pacote de novas tarifas sobre 200 mil milhões de dólares de bens importados da China, mais cedo do que o previsto, também gerou nervosismo junto dos investidores.

Mesmo assim, o S&P e o Nasdaq registam uma subida mensal pelo quinto mês consecutivo, enquanto o Dow Jones soma o segundo mês consecutivo em alta.

Também no mercado das matérias-primas a tendência é de subidas. O petróleo negociado em Nova Iorque, o West Texas Intermediate, fechou agosto com uma valorização mensal de 1,5%, negociando agora próximo dos 70 dólares por barril.

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