Dívida aumenta para 248,2 mil milhões em julho
Depois da queda em junho, resultado do maior reembolso agendado para este ano, a dívida pública aumentou em 1,6 mil milhões no mês seguinte.
A dívida pública fixou-se em 248,2 mil milhões de euros em julho deste ano, o que representa um aumento de 1,6 mil milhões relativamente ao mês anterior, segundo os dados publicados, esta segunda-feira, pelo Banco de Portugal. Este aumento acontece depois de, em junho, a dívida ter registado a quebra mensal mais expressiva deste ano, no mês em que foi feito o maior reembolso agendado para 2018.
Já em julho, Portugal regressou aos mercados e emitiu nova dívida. Nesse mês, o Tesouro português realizou dois leilões de dívida de longo prazo, emitindo um total de 950 milhões de euros em Obrigações do Tesouro. Foi também em julho que terminou o período de subscrição de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV). Portugal financiou-se em mil milhões de euros através da emissão destas obrigações.
Isso mesmo justifica o Banco de Portugal. “Para este aumento contribuiu essencialmente a subida dos títulos da dívida“, escreve a instituição no relatório publicado esta segunda-feira.
Dívida volta a aumentar em julho
A dívida pública volta, assim, a estar no nível mais elevado desde setembro do ano passado, altura em que ultrapassava os 249 mil milhões de euros. Já em termos homólogos, a dívida reduziu-se em julho pelo segundo mês consecutivo, registando uma quebra de 759 milhões.
O Banco de Portugal dá ainda conta de que, subtraídos os depósitos das administrações públicas, a dívida pública ascendia, em julho, a 227,5 mil milhões, o que representa um aumento de 68 milhões de euros.
Este ano, só por duas vezes, em março e em julho, foram registadas diminuições do valor absoluto da dívida pública. Ainda assim, Portugal tem conseguido reduzir o endividamento em função do produto interno bruto (PIB). No segundo trimestre, a dívida pública fixou-se em 125,8% do PIB, depois de ter atingido os 126,4% no trimestre anterior. A meta do Governo aponta para que o rácio baixe para 122,2% do PIB no final do ano.
(Notícia atualizada às 11h25 com mais informação)
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