Concurso para compra de comboios do metro de Lisboa é lançado esta quarta-feira
O metro de Lisboa vai comprar comboios, sistemas de sinalização e outros equipamentos. O valor da compra vai rondar os 136 milhões de euros.
É nesta quarta-feira, 26 de setembro, que é lançado o concurso para fornecimento de material do Metropolitano de Lisboa. O concurso diz respeito a comboios, sistemas de sinalização e outros equipamentos do metro da capital.
O montante alocado para a expansão, decido em Conselho de Ministros em abril, era de 210 milhões de euros, em regime leasing operacional e estava prevista a aquisição de 14 novas composições. Mas, o mês passado, o Governo permitiu a empresa adquirir os materiais na modalidade de aquisição de bens e serviços, o que fez descer o valor para 136,5 milhões de euros, mais IVA, escreve o Jornal de Negócios (acesso condicionado).
A cerimónia de lançamento do concursos realiza-se no Auditório do Alto dos Moinhos, pelas 11 horas e vai contar com a presença do primeiro-ministro António Costa, do ministro do Ambiente e de Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, revela ao comunicado do Ministério do Ambiente enviado às redações. O concurso vai ficar disponível na plataforma informática de contratação do Metropolitano de Lisboa às 12 horas.
O ministro das Finanças tinha especificado em abril que a compra das 14 composições correspondia a sete comboios, cada um com duas unidades triplas, e que terá um custo de 110 milhões de euros. Já o novo sistema de sinalização e segurança representava um investimento de 100 milhões. Mas estes valores acabaram por ser revistos em agosto.
Como o sistema atual “data dos anos 70”, o investimento vai reforçar a “segurança do serviço, o controlo e reorganização automática dos horários em situações de perturbação na circulação e o aumento das frequências de serviço, através da redução do intervalo entre comboios”, esclareceu o Ministério do Ambiente em comunicado, na sequência da decisão do Conselho de Ministros.
O investimento vai ser feito através do Fundo Ambiental, mas também da venda de património não estratégico — um terreno de seis hectares em Sete Rios, em Lisboa, um conjunto de apartamentos entre Odivelas e Sintra, uma loja em Telheiras e uma vivenda — e ainda de fundos comunitários. Os 285 milhões de euros para apoiar a expansão do metro de Lisboa, do Porto, a reabilitação da linha de Cascais e o metro do Mondego aguardam luz verde de Bruxelas no âmbito da reprogramação do Portugal 2020.
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