Jerónimo Martins aumenta lucros. Fica perto dos 300 milhões de euros

A retalhista viu os lucros subirem 2,4% nos primeiros nove meses do ano. As vendas aumentaram 7,3% para 12,8 mil milhões de euros, anunciou em comunicado enviado à CMVM.

A Jerónimo Martins apresentou um lucro de 292 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, mais 2,4% face ao mesmo período do ano passado, anunciou a empresa no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). As vendas do grupo aumentaram 7,3% e ultrapassaram os 12 mil milhões de euros.

No mesmo documento, Pedro Soares dos Santos sublinha que “o foco inalterado de todas as insígnias no crescimento de vendas e na preferência do consumidor levou ao muito bom desempenho apresentado” neste período.

A retalhista viu ainda o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) crescer 6% para os 709 milhões de euros. “Excluindo o impacto da Ara e da Hebe, o EBITDA aumentou 5,2%”, indica a empresa.

No total, as vendas da Jerónimo Martins aumentaram 7,3% para os 12,8 mil milhões euros, comparando com os 11,9 mil milhões registados no mesmo período do ano passado. Os hipermercados da Biedronka, na Polónia, viram as vendas aumentarem 6,5% para 8,6 mil milhões de euros. “Na Polónia, o setor de retalho alimentar permaneceu altamente promocional e em mudança, à medida que o mercado se continua a adaptar à proibição de abertura de lojas ao domingo”, lê-se no comunicado.

Já em território nacional, as vendas do Pingo Doce cresceram 5,1% para 2,8 mil milhões de euros. Por sua vez, o Recheio “continuou a apresentar um sólido desempenho de vendas com um aumento de 3,5% para 739 milhões de euros”. “Em Portugal, o setor de retalho alimentar continuou a ser altamente promocional, apesar do crescimento do consumo. A inflação alimentar permaneceu baixa em 0,9% nestes nove meses do ano”, indica a retalhista.

Assim como as vendas, também as despesas da Jerónimo Martins subiram. Neste período, o grupo registou um aumento de 10,9% nos custos operacionais para 2.060 milhões de euros.

“O desempenho de vendas alcançado nos três países nestes nove meses do ano fortaleceu as nossas quotas de mercado e reforçou a nossa competitividade”, diz a empresa. Para o próximo ano, “o Pingo Doce e o Recheio manter-se-ão empenhados no reforço das posições de mercado, num ambiente que deverá permanecer favorável no resto do ano“.

(Notícia atualizada às 17h54 com mais informação)

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