Primeiro avião elétrico da easyJet levanta voo em 2019

A companhia aérea planeia lançar, em conjunto com a Wright Eletric, uma aeronave de nove lugares. A rota que liga Amesterdão a Londres deve ser a primeira a estrear o veículo elétrico.

Os veículos elétricos estão a tornar-se mais presentes nas cidades, e vão também começar a levantar voo e marcar presença nos céus. A easyJet, em conjunto com a Wright Eletric, prepara-se para lançar uma aeronave de nove lugares alimentada por um motor elétrico. O objetivo é reduzir as emissões de carbono e o nível de ruído das operações.

A rota que deve estrear este veículo é a que liga Amesterdão a Londres, já que a distância que se prevê que a aeronave consiga percorrer é de cerca de 500 quilómetros, indica a companhia aérea em comunicado. O primeiro avião elétrico resultante da parceria deverá levantar voo em 2019, naquela que é a segunda rota mais movimentada da Europa, na qual a easyJet transporta uma média de 1,8 milhões de passageiros por ano.

A Wright Eletric já tinha desenvolvido uma aeronave de dois lugares, com um motor elétrico. Para este novo projeto, o protótipo do sistema de propulsão é quatro vezes mais potente que o sistema instalado no modelo inicial. “Dos aviões de dois lugares, que já estão a voar, para os nove lugares que voarão no ano que vem, o voo elétrico está a tornar-se uma realidade e agora podemos prever um futuro que não seja exclusivamente dependente de combustível”, diz Johan Lundgren, CEO da easyJet, citado em comunicado.

"O voo elétrico está a tornar-se uma realidade e agora podemos prever um futuro que não seja exclusivamente dependente de combustível.”

Johan Lundgren

CEO da easyJet

A escolha da rota não se prende apenas com a capacidade de distância. “A Holanda tem a oportunidade de liderar o caminho se o Governo e os aeroportos incentivarem as companhias aéreas a operarem da maneira mais sustentável através de uma estrutura de cobrança diferente e mais vantajosa”, aponta o líder da easyJet.

A sustentabilidade é um ponto importante para os clientes da companhia. Nesse sentido, Johan Lundgren refere que já foi possível, com os veículos do modelo A320neo, “proporcionar uma redução de 15% nas emissões de carbono e 50% menos ruído”. O CEO da Wright Electric, Jeffrey Engler, transmite também a vontade de “ajudar a introduzir a aviação de baixo ruído e baixa emissão de poluentes na Europa”.

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