Voi faz mira a Lisboa. Já é a terceira empresa de trotinetas elétricas na capital

A startup de trotinetas elétricas recebeu um financiamento de 50 milhões de dólares, dinheiro que será usado para chegar a mais cidades na Europa, entre elas Lisboa.

Depois da Lime e da Iomo, vai ser a vez das trotinetas elétricas da Voi invadirem as ruas da capital. A startup recebeu um investimento de 50 milhões de dólares que será usado para percorrer mais cidades da Europa. Fundada em agosto na Suécia, a Voi já está presentes em várias cidades espanholas e, com estes novos milhões, vai passar a estar disponível em Portugal, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, França, Alemanha, Itália e Noruega.

Os 50 milhões de dólares (43,8 milhões de euros) vieram de “investidores de alto perfil”, entre eles Jeff Wilkes (Amazon), Justin Mateen (cofundador do Tinder) e Nicolas Brusson (CEO e cofundador da BlaBlaCar), refere a empresa, em comunicado.

Depois do lançamento na Suécia, as trotinetas elétricas da Voi estão atualmente presentes em Madrid, Saragoça e Málaga. Em breve devem chegar a mais cidades europeias, entre elas Lisboa. A Voi vai, assim, fazer concorrência à Lime e à Iomo, presentes na capital também com trotinetas elétricas. A adesão tem sido positiva, embora tenham havido reclamações devido aos seus estacionamentos.

“Após instalar a app, os utilizadores da Voi localizam uma trotinete na rua ou recorrem ao mapa, clicam no botão de “viajar”, leem o QR code e movem-se para qualquer parte da cidade”, explica a startup. Os preços são semelhantes aos das trotinetas da Lime: um euro pelo desbloqueio e 0,15 euros por cada minuto. Só em 12 semanas, a empresa reuniu mais de 120 mil utilizadores, que realizaram mais de 200 mil viagens, viajando 350 mil quilómetros.

Fundada por Fredrik Hjelm, Douglas Stark, Adam Jafer e Filip Lindvall, a Voi quer “reduzir o congestionamento de tráfego e a poluição”, oferecendo-se como uma “alternativa verde, eficiente, rentável e com zero emissões de CO2“. “Acreditamos que a utilização das ruas e infraestrutura das cidades para criar um negócio não pode ser feita sem a total cooperação — e apoio — das cidades em questão”, diz o CEO Fredrik Hjelm, no comunicado.

“Decidimos, por exemplo, suspender o lançamento da operação em cidades onde a regulação afirma explicitamente que não devemos operar lá, evitando situações que ocorreram em empresas concorrentes, as quais iniciaram o seu negócio e foram expulsas em 24 horas”, acrescentou.

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