Teixeira Duarte passa de prejuízos a lucros de sete milhões no terceiro trimestre

A melhoria é justificada pelo aumento da atividade em Portugal e pelas vendas de ativos realizadas ao longo deste ano.

A Teixeira Duarte registou lucros de 7,1 milhões de euros no terceiro trimestre do ano, depois dos prejuízos de 11,1 milhões que tinha registado em igual período do ano passado. A melhoria é justificada pelo aumento da atividade em Portugal e pelas vendas de ativos realizadas ao longo deste ano.

Os resultados foram comunicados, esta sexta-feira, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). No terceiro trimestre, a construtora alcançou um EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 110 milhões de euros, o que representa uma quebra homóloga de 10%. A empresa conseguiu reduzir os custos para 597 milhões, embora os proveitos também tenham caído, em 8%, para 707 milhões.

O volume de negócios ultrapassou os 635,5 milhões de euros, o que reflete uma diminuição de 14% face a 2017. Em Portugal, a evolução da atividade foi positiva, com o o volume de negócios a aumentar em 45%, para mais de 161 milhões de euros. O país representa agora 25% do volume de negócios total da Teixeira Duarte, contra os 18% que representava no ano passado.

Foram as quebras de atividade em Angola (-27%) — que, ainda assim, continua a ser o principal mercado da construtora –, Brasil (-37%) e Moçambique (-58%) que levaram a que o volume de negócios diminuísse.

Já a dívida líquida recuou em quase 12%, totalizando 753 milhões de euros.

A impulsionar os resultados estiveram as vendas de ativos. As vendas do Lagoas Park, da gestora do Hospital de Cascais e de 7,5% da Lusoponte “fazem com que o grupo Teixeira Duarte tenha até ao terceiro trimestre deste ano contratado um valor global de alienação de ativos de cerca de 450 milhões de euros dos anunciados 500 milhões de euros previstos alienar”, refere a construtora, em comunicado.

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