Já há acordo político na UE sobre medidas para prevenir crédito malparado
As medidas agora acordadas obrigarão os bancos à criação de reservas de fundos para cobrir os riscos associados aos empréstimos que possam vir a ter mau desempenho.
O Parlamento Europeu e o Conselho alcançaram esta terça-feira um acordo político em torno da proposta da Comissão Europeia para reduzir o crédito malparado na União Europeia (UE), que obriga os bancos a disporem de reservas de fundos.
Esta medida faz parte de um conjunto de ações apresentadas pela Comissão em março para resolver o problema do crédito malparado na UE e tem por base os esforços desenvolvidos pelos Estados-membros, as autoridades de supervisão e as instituições de crédito para diminuir de forma regular o número dos chamados “empréstimos de mau desempenho” em toda a União.
As medidas agora acordadas obrigarão os bancos à criação de reservas de fundos para cobrir os riscos associados aos empréstimos que possam vir a ter mau desempenho, evitando-se deste modo a acumulação de exposições de mau desempenho nos balanços dos bancos.
Além da medida anunciada esta terça-feira, o pacote apresentado pela Comissão em março contém propostas que visam desenvolver os mercados secundários de empréstimos de mau desempenho e permitir a rápida execução extrajudicial de empréstimos cobertos por garantias, bem como um plano técnico de criação de sociedades nacionais de gestão de ativos.
“O acordo de hoje garante que os bancos tenham menos crédito malparado nos seus balanços, tornando-os mais sólidos e permitindo que financiem as nossas empresas. Conto com o Parlamento Europeu e o Conselho para que cheguem rapidamente a acordo sobre as propostas que estão em cima da mesa, que visam desenvolver os mercados secundários de empréstimos de mau desempenho e facilitar a cobrança de dívidas”, disse o vice-presidente da Comissão responsável pelos Serviços Financeiros e União dos Mercados de Capitais, Valdis Dombrovskis.
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