Chegou a Flash. É a oitava empresa de trotinetas elétricas em Lisboa
Lime, Hive, Bungo, Voi, Tier, Wind, Iomo e... Flash. Esta última está em vias de se tornar a oitava empresa de trotinetas elétricas em Lisboa. Serviço chegará durante o mês de fevereiro.
Depois da Lime, da Hive, da Bungo, da Voi e da Tier (mais a Wind e a Iomo, que ainda não começaram a operar), chegou agora a Flash. É a oitava startup de trotinetas elétricas na cidade de Lisboa. E, para arrancar com as operações, já obteve autorização da Câmara Municipal, disse ao ECO fonte oficial.
A expansão da Flash para o mercado português acontece depois de a empresa ter angariado 55 milhões de euros numa ronda de investimento recorde Series A, a primeira a ser fechada pela empresa, de acordo com o site especializado Tech Crunch.
A Flash tem à cabeça Lukasz Gadowski, o empreendedor que esteve por detrás da criação da Delivery Hero, uma startup de entregas ao domicílio. E quer ser “muito mais” do que uma empresa de trotinetas elétricas, prometendo adaptar o serviço a cada cidade onde entra.
“Neste momento, vai começar a operar em diversos países, com Portugal à cabeça, com trotinetas elétricas”, sublinha fonte oficial da empresa. O ECO sabe que o lançamento das operações deverá ocorrer durante o mês de fevereiro, sendo que, atualmente, o serviço está em fase de testes.
A entrada de mais uma empresa de trotinetas em Lisboa — a oitava se contarmos com a Wind e a Iomo, que anunciaram apenas os lançamentos na capital e ainda não estão a operar — acontece numa altura em que existirão 15 outras startups interessadas em explorar serviços semelhantes na capital portuguesa. E certo é que a diversidade reina neste negócio: a Lime, por exemplo, tem origem nos EUA e a Uber e a Google entre os acionistas. A Hive é detida pela myTaxi. A Bungo tem sede no Brasil.
É seguro afirmar que, juntas, estas empresas já colocaram milhares de trotinetas nas ruas de Lisboa. O vereador da Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa, no final do ano passado, garantiu que o fenómeno ainda é “suportável”, mas não descartou a implementação de medidas de contenção para evitar o excesso de trotinetas na via pública e o estacionamento abusivo por parte dos utilizadores (a Lime, por exemplo, obriga a que o utilizador fotografe a trotineta antes de finalizar o aluguer do veículo).
Face à proliferação do fenómeno, a vereação do CDS em Lisboa já pediu que seja feito um retrato e um estudo sobre o uso das trotinetas elétricas em Lisboa. Em declarações à Lusa no fim de semana, o vereador do CDS, João Gonçalves Pereira, acusou a autarquia gerida pelo PS de promover este meio de mobilidade urbana sem planeamento, como noticiou o ECO.
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