Há dez anos consecutivos que morrem mais do que nascem em Portugal
Registaram-se mais nascimentos em Portugal em 2018 face ao ano anterior, mas os óbitos também aumentaram, a um nível superior. Continua a existir um desequilíbrio entre as duas.
É já o décimo ano consecutivo em que morrem mais pessoas do que nascem em Portugal. Em 2018 nasceram mais de 87 mil nados vivos, mas registaram-se cerca de 113 mil óbitos, o que resulta num saldo natural negativo de 25.982, segundo revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Nasceram 87.325 bebés em Portugal, dos quais 86.973 são de mães residentes no país. A maioria das pessoas que faleceram, 113,477 no ano que passou, também moravam em terreno nacional. Foram 112.955 óbitos de residentes, no que é uma subida de 2,9% em relação a 2017, de acordo com o INE.
O ano passado trouxe mais nascimentos do que o ano anterior, cerca de mil, mas os óbitos cresceram também, a um nível superior. A diferença entre os dois, em 2017, era de 23.604, valor que aumentou em mais de duas mil pessoas. Os primeiros meses do ano são aqueles onde se nota a maior diferença entre os dois fatores.
Como já é conhecido, os meses mais frios trazem condições mais difíceis de suportar para aqueles mais frágeis, e de janeiro a março nota-se um pico nos óbitos em Portugal. No mesmo período é também quando se registam os números mais baixos de nascimentos no país. Por outro lado, foi de agosto a outubro que mais pessoas nasceram em Portugal, e é nos meses de verão que se registam menos mortes.
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