Boeing e Facebook travam ganhos em Wall Street
Quedas nas ações da Boeing e do Facebook estão a impedir ganhos superiores nas bolsas norte-americanas. Wall Street recupera à boleia da Apple e da Microsoft.
As bolsas norte-americanas abriram em terreno positivo, beneficiando de renovadas esperanças no fim da guerra comercial. Notícias na imprensa apontam para uma possível evolução nas negociações entre EUA e China, uma hipótese que está a impulsionar os mercados de capitais. A puxar pelos índices está também o adiamento do Brexit, aprovado na quinta-feira pelos deputados britânicos.
Neste contexto, o índice de referência S&P 500 sobe 0,16%, para 2.812,9 pontos, enquanto o industrial Dow Jones sobe 0,19%, para 25.758,72 pontos. O tecnológico Nasdaq valoriza 0,35%, para 7.657,45 pontos, suportado nos ganhos registado no setor do retalho especializado e dos semicondutores, mas sobretudo da Apple e da casa-mãe da Google. A fabricante do iPhone soma 0,48%, enquanto a Alphabet valoriza 0,20%, num dia em que se sabe que vai ser alvo de uma nova multa de Bruxelas na próxima semana.
A travar os ganhos estão as ações da Boeing. A pressão vendedora mantém-se instalada em torno da fabricante, depois da tragédia deste domingo, em que a queda de um avião Boeing 737 Max 8 matou 157 pessoas. Foi a segunda tragédia com aquele modelo no espaço de cinco meses, que levou a que a empresa suspendesse as vendas deste modelo, depois de vários países, incluindo os EUA, terem proibido a circulação do aparelho em grande parte do espaço aéreo internacional.
Esta sexta-feira, os investidores estão a reagir a informações não confirmadas que dão conta de que um avião da marca aterrou de emergência devido a um problema num motor. Esta notícia, que ainda não foi validada, tem sido veiculadas pela imprensa russa. Ainda assim, os títulos da marca caem 1,25%, para perto dos 368,71 dólares.
Outra nota negativa para o Facebook. O grupo desvaloriza quase 3%, para 165,13 dólares cada título, depois da avaria técnica que resultou em problemas no acesso aos serviços da rede social e também do Instagram e do WhatsApp, e que é já considerada a falha de infraestrutura mais duradoura na história da companhia. Ainda não foram dadas explicações para o sucedido.
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