Impulso de Powell nas ações europeias durou pouco. PSI-20 fica inalterado
Fed sinalizou novo corte nos juros dos EUA, puxando pelas ações globais. No entanto, a tendência foi passageira na Europa.
O corte nos juros pelo banco central dos EUA contagiou as ações europeias, mas por pouco tempo. Os principais índices chegaram a negociar em alta durante a tarde, mas acabaram por fechar em queda. Em Lisboa, o PSI-20 encerrou a sessão praticamente inalterado, penalizado pela energia.
O índice pan-europeu Stoxx 600 perdeu 0,20%, enquanto o alemão DAC recuou 0,50%, o francês CAC 40 cedeu 0,1%, o espanhol IBEX 35 desvalorizou 0,2% e o italiano FTSE MIB caiu 0,73%. O português PSI-20 deslizou 0,01% para 5.153,06 pontos, com oito das 18 cotadas no vermelho.
“A maioria dos mercados europeus encerrou em baixa, apesar de temporariamente terem invertido a tendência negativa com o discurso do Presidente da Reserva Federal norte-americana. Além deste discurso, os investidores também acompanharam os desenvolvimentos das relações entre os EUA e a China, depois de um conselheiro da Casa Branca, Larry Kudlow, ter referido que membros dos dois países tiverem uma conversa telefónica construtiva”, referiram os analistas do BPI num comentário de fecho da sessão.
Na bolsa de Lisboa, a EDP perdeu 0,77% para 3,35 euros e a EDP Renováveis — que anunciou esta quarta-feira que aumentou a produção de energias renováveis em 5% nos primeiros seis meses do ano — cedeu 0,33% para 9,05 euros. Entre os pesos pesados do índice, também se destacou a perda da Jerónimo Martins, de 0,42% para 14,26 euros.
Em sentido contrário, o BCP travou a queda do PSI-20, com uma valorização de 0,96% para 0,28 euros. A Galp ganhou 0,11% para 13,50 euros, num dia de fortes ganhos para o Brent, negociado em Londres. O preço do barril valorizou 3,51% para 66,41 dólares, enquanto o WTI subiu 3,35% para 59,77 dólares.
Num dia em que Portugal voltou ao mercado de dívida para colocar 1.203 milhões de euros e conseguiu taxas mais baixas de sempre, a yield subiu ligeiramente em mercado secundário. Portugal pagou apenas 0,51% para emitir obrigações a 10 anos e a yield dos títulos com a mesma maturidade fechou nos 0,513%.
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