Guerra comercial continua a pesar nos mercados. Lisboa abre em queda

Com o escalar das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, os investidores seguem receosos. A maioria das cotadas do PSI-20 arranca a sessão no vermelho.

Depois de um escalar de tensões na guerra comercial entre os Estados Unidos e a China apanhar de surpresa os mercados na passada sexta-feira, as perdas prolongam-se para esta semana. As bolsas europeias arrancam a primeira sessão da semana no vermelho, sendo que Lisboa não escapa à tendência.

O índice de referência português, o PSI-20, arranca a sessão a cair 0,62% para os 4.762,91 pontos, com a maioria das cotadas no vermelho. Apenas a Semapa e a Ibersol registam ganhos na abertura da primeira sessão da semana, sendo que quatro outras cotadas se encontram ainda inalteradas.

Várias empresas registam quedas superiores a 1%. O setor das papeleiras é um dos penalizados, com a Altri a recuar 1,16% para os 5,51 euros e a Navigator a cair 1,27% para os 2,95 euros. As elétricas também se encontram em terreno vermelho, com a EDP a cair 0,51% para os 3,33 euros e a EDP Renováveis a recuar 0,42%. Destaque ainda para a Mota Engil, que recua 1,77% para os 1,88 euros, e a Galp Energia, que cai 0,44% para os 12,56 euros.

Pela Europa, o cenário geral é de perdas, apesar de ligeiras em muitas praças, neste que é o último dia da cimeira do G7, em Biarritz, em França. O índice de referência Stoxx 600 abriu a sessão a cair 0,1%. O francês CAC 40 recua também 0,1%, enquanto o espanhol IBEX 35 cai 0,4%.

Apesar de o principal negociador chinês ter tentado acalmar as tensões, ao mostrar disponibilidade para resolver o conflito através do diálogo, o secretário do Tesouro norte-americano voltou a explicar as razões pelas quais ainda não há acordo, à margem do G7. Steve Mnuchin disse que não existia um equilíbrio entre os países, já que os Estados Unidos não tinham entrada livre no mercado chinês. Perante o escalar das tensões comerciais, a moeda chinesa, Renminbi, caiu para mínimos de 11 anos.

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