Wall Street cai 1% com travão na atividade das fábricas

Atividade das fábricas norte-americanas contraiu em agosto pela primeira vez desde 2016, deixando os investidores receosos quanto ao impacto da guerra comercial entre os EUA e a China.

Dados económicos aquém do esperado reforçaram os receios dos investidores quanto ao impacto económico da guerra comercial com a China, levando as principais bolsas em Wall Street a registar quedas acentuadas esta terça-feira.

O índice de referência mundial, o S&P 500, caiu 0,7% para 2.906,27 pontos. Também o industrial Dow Jones desvalorizou 1,08% e o tecnológico Nasdaq perdeu 1,11%.

O Institute for Supply Management revelou que o seu índice para a atividade das fábricas americanas caiu para 49,1 em agosto, valor que compara com o registo de 51,1 estimados pelos analistas. Leituras abaixo dos 50 indicam contração da atividade, que foi o que aconteceu no mês passado pela primeira vez desde 2016.

“O sentimento já era fraco no início do dia e, depois, os dados aquém do esperado da atividade manufatureira acrescentam mais gasolina para a fogueira”, referiu Dave Mazza, da Direxion, citado pela Reuters. “Temos agora a confirmação de que a escalada na guerra comercial se propagou pelas fábricas norte-americanas como pelas fábricas em todo o mundo”, acrescentou o responsável.

Depois do Labour Day celebrado esta segunda-feira, Wall Street retomou a negociação esta terça-feira já depois de no fim de semana a administração Trump ter começado a aplicar a tarifa de 15% sobre mais de 125 mil milhões de euros em importações chinesas este domingo, enquanto a China impôs novas taxas sobre importações de petróleo americano.

A Bloomberg adiantou esta segunda-feira que as duas partes ainda não chegaram a um acordo para definir uma data para se sentarem à mesa das negociações e tentarem um consenso para colocar um ponto final nesta disputa comercial.

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